segunda-feira, 14 de julho de 2025

Última Hora : Crise na API CABAS-GARANDI Baciro Dja pode abandonar a coligação para apoiar Sissoco Embaló!

Por: Ussumane Baldé [Fitchas] CAP GB

Crise na API CABAS-GARANDI: Campo de Sissoco pode contar com reforço

Bissau, 14 de julho de 2025- O ex-Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau e atual líder da Frente Patriótica para Salvação Nacional (FREPASNA), Baciro Dja, poderá abandonar em breve a coligação API CABAS-GARANDI, da qual o seu partido faz parte, para apoiar a candidatura de Umaro Sissoco Embaló a reeleição presidencial.

Segundo uma fonte próxima a direção do FREPASNA, cresce o descontentamento interno entre os militantes do partido, que acusam a coligação de falta de democracia interna e de violar os estatutos acordados. 

Ainda de acordo com a mesma, o principal foco da tensão está na recusa do atual presidente da coligação, Nuno Gomes Nabiam, em ceder a liderança rotativa a Baciro Dja, como estipulado inicialmente.

“O ambiente deixou de ser favorável para permanecermos na coligação. Há um bloqueio democrático evidente. O mandato do presidente da coligação já terminou há meses, e o acordado era uma rotatividade semestral, não de anos”, afirmou a fonte, alegando também que muitos defendem que a melhor opção é sair da coligação e apoiar o projeto de reeleição do Presidente Sissoco Embaló.

Por outro lado, disse que a decisão definitiva será tornada pública assim que Baciro Dja regressar ao país. O líder do FREPASNA encontra-se atualmente na Europa, mas deverá regressar nos próximos dias, altura em que a direção partidária deverá anunciar formalmente a sua posição em relação às eleições gerais de novembro.

“Assim que Baciro voltar, vamos anunciar publicamente o nosso posicionamento sobre a situação interna na coligação e a nossa estratégia para as eleições. Estou convicto de que nos juntaremos ao projeto de reeleição do Chefe de Estado”, garantiu.

Recorde-se que, na sua última conferência de imprensa, Baciro Dja já havia deixado uma mensagem sugestiva sobre os conflitos internos: “Se exigimos democracia na Guiné-Bissau, devemos praticá-la primeiro dentro das nossas organizações.”

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