© Krishan Kariyawasam/NurPhoto via Getty Images Lusa 02/07/2025
"Estou alarmado com as medidas tomadas ou a ser ponderadas por Estónia, Finlândia, Letónia, Lituânia, Polónia e Ucrânia para saírem da convenção", disse Turk, em comunicado.
Contrapôs que este tratado foi concebido para regular a conduta das partes em conflitos armados, pelo que "cumpri-lo em tempo de paz para depois se retirar em tempos de guerra ou por novas considerações de segurança nacional socava seriamente o quadro do direito internacional humanitário".
Recordou também que estas minas "matam e mutilam indiscriminadamente civis e combatentes e afetam a liberdade de movimento das pessoas, o acesso a terras agrícolas e o direito ao desenvolvimento, inclusive décadas depois do fim das hostilidades".
Aqueles seis Estados defenderam a sua vontade de voltar a usar minas antipessoais, dada a insegurança regional e a necessidade de protegerem as suas fronteiras, desde logo as que têm com a Federação Russa, que não é parte subscritora da Convenção de Otava, tal como, aliás, EUA e China.
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O chefe da diplomacia ucraniana, Andriy Sybiga, indicou hoje que a Rússia utilizou mais de cinco mil drones e 330 mísseis contra a Ucrânia em junho, um número que diz sobressair a necessidade de Kyiv de mais defesas aéreas.


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