terça-feira, 5 de novembro de 2024
PR recebe o Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Federal da Nigéria... Yusuf Tuggar reuniu-se depois com o seu homólogo, Carlos Pinto Pereira. Após o encontro, o diplomata falou à "TV VOZ DO POVO".
Comunicado À Imprensa do Movimento relativo ao último acto politico público da coligação da PAI-TERRA RANKA:
Alimentação: Os alimentos congelados têm menos nutrientes do que os frescos?... Uma dietista esclarece a questão. Será que se irá surpreender com a resposta?
© Shutterstock Notícias ao Minuto 05/11/24
Frescos ou congelados? Na altura de comprar vegetais e legumes, por exemplo, por quais é que opta? Existem pessoas que preferem os frescos por acharem que têm mais nutrientes do que os congelados. Será que é mesmo assim?
O 'website' EatingWell falou com a dietista Annie Nguyen para perceber melhor esta questão. "Frutas e vegetais congelados podem ser ainda mais saudáveis do que alguns produtos frescos porque tendem a ser processados no seu pico de maturação", começa por dizer.
"Se está preocupado com a perda de nutrientes, coma frutas e vegetais congelados logo após a compra. Ao longo dos meses, os nutrientes de vegetais congelados tendem a diminuir."
Por fim, deve ter em conta a forma como os cozinha. "Cozinhe ao vapor ou no micro-ondas em vez de ferver, tudo para minimizar a perda de vitaminas solúveis na água."
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Tropas norte-coreanas na Rússia bombardeadas pelas forças ucranianas
© Kostya Liberov/Libkos/Getty Images Por Lusa 05/11/24
As tropas norte-coreanas recentemente destacadas para ajudar a Rússia na guerra com a Ucrânia foram alvo de fogo ucraniano, afirmou hoje Andrii Kovalenko, chefe do centro de combate à desinformação do Conselho de Segurança do Governo de Kyiv.
"As primeiras tropas norte-coreanas já foram bombardeadas na região de Kursk", escreveu Kovalenko na rede social Telegram, sem fornecer pormenores.
As afirmações de Kovalenko não foram ainda confirmadas por fontes independentes.
Trata-se da primeira vez que um funcionário ucraniano afirma que as unidades oriundas de Pyongyang foram atingidas, na sequência de um destacamento que está a dar ao conflito em curso desde fevereiro de 2022 uma nova dimensão.
A Rússia e a Coreia do Norte têm incrementado as relações sobretudo depois da invasão russa da Ucrânia.
A Coreia do Sul, a Ucrânia e os Estados Unidos denunciaram nos últimos dias que Pyongyang enviou até 12 mil soldados para a Rússia alegadamente para combaterem as forças ucranianas, nomeadamente na região russa de Kursk.
A Coreia do Norte e a Rússia não confirmaram explicitamente o destacamento norte-coreano, mas argumentaram que a sua cooperação militar está em conformidade com as leis internacionais.
Segundo relata a agência noticiosa Associated Press (AP), os governos ocidentais esperavam que os soldados norte-coreanos fossem enviados para a região fronteiriça russa de Kursk, onde uma incursão iniciada há três meses pelo exército ucraniano constitui a primeira ocupação de território russo desde a Segunda Guerra Mundial e tem envergonhado o Kremlin.
Uma análise publicada hoje pelo Conselho Europeu das Relações Externas, um grupo de reflexão internacional, adiantou que mais tropas do exército norte-coreano, com 1,3 milhões de efetivos, poderão ser destacadas para a Rússia.
"Apesar dos desafios de integração -- incluindo as barreiras de comunicação e as diferentes doutrinas militares -- o envio de tropas norte-coreanas para a Rússia representa uma mudança significativa nas relações de segurança entre a Europa e a Ásia. Pela primeira vez em gerações, tropas da Ásia Oriental estão ativamente envolvidas num conflito europeu", referiu a análise.
As tropas norte-coreanas, cuja qualidade de combate e experiência de batalha são desconhecidas, estão a contribuir para o agravamento da situação da Ucrânia na linha da frente.
As defesas ucranianas, especialmente na região oriental de Donetsk, estão a ceder à pressão da dispendiosa mas implacável investida russa ao longo de meses.
Os avanços russos aceleraram recentemente, com ganhos no campo de batalha de até nove quilómetros em algumas partes de Donetsk, segundo avançou hoje o Ministério da Defesa do Reino Unido na rede social X.
A Rússia tem um número superior de tropas e, apesar das pesadas baixas, a campanha de recrutamento do Kremlin (presidência russa) está a fornecer novos soldados, os suficientes para manter a pressão na frente de combate.
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O Governo realiza encontro de diálogo com os parceiros de desenvolvimento para refletir e acompanhar o atual contexto e conjuntura (interno/externo) que o país tem vindo a promnover. O Ministro dos Negócios Estrangeiros Carlos Pinto Pereira destacou esforços de estabilização política, económica e social.
O Presidente da Câmara do Comércio de Marrocos está em Bissau para uma visita de trabalho de 5 dias.
Mohamed El Fane participa a partir de amanhã até ao próximo dia 10 na décima edição do Salão dos Bancos e PME da UEMOA.
Esta manhã, Fane acompanhado pelo Presidente da CCIAS MamaSamba Embaló visitou o Ministério do Comércio e Indústria, onde se discutiu as questões ligadas ao reforço da cooperação económica entre dois sectores privados, com o apoio do Governo para a dinamização da produção, instalação de fábricas de transformação e comércio dos produtos locais.
Ministério das Pescas, Inaugura frota de Patrulha marítima
Fome: A Save the Children disse hoje que estima que mais um milhão de crianças na Nigéria vão sofrer de desnutrição aguda até abril de 2025, totalizando assim cerca de 5,4 milhões de menores nesta situação.
© Lusa 05/11/24
ONG prevê 5,4 milhões de crianças nigerianas a sofrer de desnutrição
A Save the Children disse hoje que estima que mais um milhão de crianças na Nigéria vão sofrer de desnutrição aguda até abril de 2025, totalizando assim cerca de 5,4 milhões de menores nesta situação.
Os dados, citados pela Organização Não-Governamental (ONG), são do 'Cadre Harmonisé' - a principal fonte regional sobre a gravidade das crises de fome no Sahel e na África Ocidental - e mostraram que 5,4 milhões de crianças estão agora em risco de sofrer de desnutrição aguda até abril próximo, um aumento de 25% em comparação com os 4,4 de abril deste ano, contextualizou.
Entre estas crianças, cerca de 1,8 milhões poderão estar a sofrer de desnutrição aguda grave, a forma mais mortal de desnutrição, que compromete o sistema imunitário das crianças e torna potencialmente letais doenças que, de outro modo, seriam tratáveis, como a diarreia, lamentou.
Isto representa um aumento alarmante de 80% nos casos de desnutrição aguda grave, indicou.
"Durante a época seca deste ano, estima-se que cerca de 31,8 milhões de pessoas estejam a enfrentar uma crise ou, pior ainda, uma insegurança alimentar aguda", referiu.
Todavia, "no próximo ano, prevê-se que 33 milhões de pessoas na Nigéria não saberão de onde virá a sua próxima refeição, incluindo mais de 16 milhões de crianças", advertiu.
A fome aumentou acentuadamente na Nigéria nos últimos anos, passando de cerca de 7% da população analisada pelas Nações Unidas em 2020 para 15% atualmente.
"A situação é particularmente grave no noroeste e nordeste do país, onde os conflitos e a insegurança em curso estão a provocar deslocações e a perturbar os meios de subsistência", explicou.
Com uma população de cerca de 230 milhões de habitantes, a Nigéria é altamente vulnerável aos impactos da crise climática, segundo a ONG.
"A desertificação crescente está a consumir terras agrícolas e a limitar a capacidade das comunidades para cultivar alimentos", indicou.
Este ano, o país enfrentou as piores inundações dos últimos 30 anos, que mataram mais de 300 pessoas e obrigaram 1,2 milhões de pessoas a abandonar as suas casas, relembrou.
A Save the Children apela assim aos governos para que abordem a insegurança alimentar, combatendo a escassez de alimentos, estabilizando o aumento dos preços e aumentando a proteção dos agricultores, que enfrentam a violência dos grupos armados.
"Os governos também precisam de enfrentar a crise climática através da resiliência das comunidades, bem como de uma maior consciencialização e alerta precoce para que as pessoas se preparem para as catástrofes induzidas pelo clima", concluiu.
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Ucrânia. Grande parte dos 10 mil norte-coreanos na Rússia estão na frente
© Getty Images Por Lusa 05/11/24
O Ministério da Defesa da Coreia do Sul disse hoje que "um número considerável" dos cerca de 10 mil soldados norte-coreanos enviados para a Rússia já se encontram em zonas da frente de batalha.
"Mais de 10 mil soldados norte-coreanos estão atualmente na Rússia e sabemos que um número considerável foi destacado para as zonas da frente de batalha, incluindo Kursk [oeste]" afirmou o porta-voz do Ministério sul-coreano Jeon Ha-kyou, em declarações divulgadas pela agência de notícias Yonhap.
Jeon disse não ter informações sobre a atividade das tropas norte-coreanas, mas referiu que Seul está a acompanhar de perto a situação na Ucrânia.
A reação de Seul surgiu depois de o Departamento de Estado norte-americano ter afirmado, na segunda-feira, que cerca de 10 mil soldados norte-coreanos já se encontram na região de Kursk e vão poder entrar em combate "nos próximos dias".
Na sexta-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a Ucrânia detetou todos os locais onde a Rússia está a concentrar soldados norte-coreanos e poderá realizar ataques preventivos mediante a autorização dos aliados ocidentais.
Zelensky deixou um apelo aos parceiros de Kyiv para agirem em vez de "ficarem à espera" que os soldados norte-coreanos comecem a atacar o país.
O Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, apelou na segunda-feira para a adoção de "medidas abrangentes" para responder à "cooperação militar ilegal" entre a Coreia do Norte e a Rússia.
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A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou hoje para o aumento desde 2020 do número de pessoas com fome, para 733 milhões, por razões que vão do alastrar dos conflitos aos feitos da rutura climática.
© Reuters Por Lusa 05/11/24
ONU alerta para necessidade de vontade política para acabar com fome
A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou hoje para o aumento desde 2020 do número de pessoas com fome, para 733 milhões, por razões que vão do alastrar dos conflitos aos feitos da rutura climática.
"Um mundo sem fome é possível e está ao alcance. Temos a tecnologia e o conhecimento para derrotar a fome, mas precisamos de vontade política e dos investimentos necessários", disse o diretor-geral da agência da ONU para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI, na sigla em Inglês), Gerd Müller, em comunicado.
A capital da Etiópía acolhe entre terça e quinta-feira, a Conferência Mundo Sem Fome, onde esta agência da ONU e a dedicada à agricultura e alimentação (FAO, na sigla em Inglês) vão apresentar um estudo intitulado 'É possível acabar com a fome'.
No comunicado, Muller adiantou que "o novo estudo ONUDI-FAO apresenta uma solução duradoura para a crise de fome, em particular face ao crescimento demográfico", considerado ser "crucial que se realizem investimentos estratégicos de longo prazo, sem demora".
"Hoje, custaria 540 mil milhões de dólares adicionais acabar com a fome até 2030, em grande parte através de programas de proteção social. Em 2020, calculava-se que seriam necessários 330 mil milhões de dólares para tal", detalhou a ONUDI.
Este agravamento, segundo o estudo, deve-se a fatores como a elevada dependência das importações de alimentos, o que torna os países mais suscetíveis a variações dos preços mundiais.
Os eventos climáticos extremos e a rutura climática afetaram a produção e disponibilidade dos alimentos, o que agravou a crise alimentar nas regiões que sofreram secas ou inundações.
A solução que o organismo coloca para terminar com o problema da fome é a combinação do aumento da produção de alimentos e garantir os meios económicos para que a população compre comida, o que permite redistribuir a produção e o consumo para onde mais se necessita.
Para atingir este objetivo, segundo o organismo, é necessário investir em produtividade agrícola através da investigação, bem como na mecanização das explorações e a adoção de tecnologias de informação e comunicação.
Também "continua a existir uma importante necessidade de investimento para construir e manter infraestruturas de risco, eletricidade, estradas rurais e armazenamento para reduzir as perdas posteriores à colheita", ainda segundo a ONUDI.
A proporção da população mundial que sofre fome tinha diminuído quase 50% desde 1990lm quando afetava mais de mil milhões de pessoas.
Sem embargo, os números aumentaram drasticamente desde 2020 devido ao aumento dos conflitos em todo o mundo, eventos meteorológicos extremos e às interrupções das cadeias logísticas.
"Sudão está à beira da pior fome em quatro décadas, enquanto a rutura climática provocou graves secas no Corno de África e eventos meteorológicos extremos que afetam o rendimento dos cultivos no sul da Ásia", exemplificou a ONUDI.
O economista-chefe da FAO, Máximo Torero, avisou que "o custo da inação aumenta todos os dias e afeta não apenas as finanças, mas também a vida das pessoas".
Alertou ainda que "tem de se atuar com urgência e coordenar e priorizar os investimentos para acelerar a transformação do sistema agroalimentar".
Americanos também elegem hoje o Congresso
Sede do Congresso dos Estados Unidos Por VOA Português
Em jogo os 435 lugares da Câmara dos Representantes e 34 dos 100 lugares do Senado
Washington — Costuma dizer-se que na política americana ”o Presidente põe e o congresso dispõe” e por isso nas eleições desta terça-feira, 5 de novembro, com as atenções viradas para o duelo presidencial Trump/Harris, seja importante também verificar o que se vai passar nas eleições legislativas.
Todo o poder legislativo passa pelo Congresso americano embora o Presidente possa, muitas vezes, contornar essa realidade através de decretos - conhecidos como ordens executivas - que podem, no entanto, ser mais tarde anulados pelo próprio Congresso.
É muito normal na cena política americana ter-se um Presidente de um partido e o congresso controlado por outro partido, o que, em teoria)l, força as duas partes a compromissos.
Pode acontecer também a divisão do próprio congresso com os dois partidos a controlaram uma das duas câmaras do órgão legislativo.
Câmara dos Representantes
Neste momento, a Câmara dos Representante, de 435 lugares, é controlada pelos republicanos com 220 membros contra 212 dos democratas e outros três vazios..
Todos os lugares na Câmara dos Representantes estão em jogo nestas eleições em que os deputados têm mandatos de apenas dois anos.
São necessários 218 lugares para um partido conseguir a maioria e as sondagens indicam, tal como nas Presidenciais, uma luta renhida de dificil previsão
Senado
O Senado tem 100 membros e atualmente os Democratas controlam 47 lugares e tem o apoio de quatro independentes, contra 49 dos reepublicanos.
Ao contrário do que acontece na Câmara dos Representates,os senadores têm mandatos de seis anos e as eleições dos mesmos não se dão no mesmo ano.
Este ano, por exemplo, estão em jogo 34 lugares e desses 19 pertencem aos democratas e quatro aos independentes que geralmente votam com os democratas.
Esta situação coloca os democratas numa desvantagem eleitoral no Senado porque há mais lugares deles em jogo.
Dos 49 republicanos no Senado apenas 11 cadeiras vão a voto.
A salientar que em caso de empate no Senado. o vice-presidente é quem dá o voto de desempate.
Governadores
Nestas eleições, estão também em jogo os postos de governador em 11 dos 50 Estados.
Os governadores têm o poder de formar os Governos nos seus respetivos Estados que, ao abrigo do sistema federal americano, gozam de poderes em diversas áreas de governação.
Neste momento, os republicanos governam 27 dos 50 Estados contra 23 dos democratas.