Paulino Mendes que falava aos jornalistas, por ocasião dos 144 anos de existência da maior gráfica do país,a celebrar no próximo dia 18, sem identificar disse que alguns membros de governo estão a desafiar à esse decreto presidencial produzindo noutras gráficas documentos de produção exclusiva da Inacep, não obstante os riscos de falsificação a que estão sujeitos.
Mendes adverte de que se esse incumprimento do decreto presidencial continuar , o melhor seria o governo deliberar sobre outro decreto revogando e publicado, para resolver o problema, já que a Inacep perdeu seu direito de produção.
A Inacep foi fundada em 18 de Março de 1879, em Bolama, antiga capital,e seu serviço foi oficialmente dirigido pelo técnico Augusto César Tolentino, de 1985 até 2009. A empresa já teve oito diretores-gerais, e em 2010, por razões de falecimento do diretor-geral foi dirigido por um Conselho de Gestão.
Paulino Mendes referiu que a INACEP começou a funcionar com o sistema inter-type, mono-type, offset e que atualmente esta na era digital que para ele já é uma realidade que exige muita concorrência no que se refere as encomendas.
“Decidimos fazer um investimento em meios materiais com a Firma Macieira em Portugal, no valor de 27 mil euros, graças ao apoio do Ministério das Finanças e o seu ministro João Aladje Fadiá, e também compraramos matérias-primas no valor de 30 milhões de francos CFA. Neste momento temos uma máquina de dobra, de produção de medalhas e de impressão à ouro”, destacou Mendes.
Falando do seu mandato, de quase dois anos, o Diretor-geral da Inacep afirmou que encontrou a empresa com grandes dificuldades, principalmente da ordem financeira, técnicas e algumas reivindicações por parte dos trabalhores.
Mendes afirmou que não está satisfeito com seu mandato porque ainda não resolveu o problema de Segurança Social dos funcionários que foi esquecido há mais de 20 anos, apesar de ter pago todas as dívidas salariais.
Disse que em Março de 2022 elaborou um plano de reestruturação da empresa, tendo feito a manutenção e melhoria de parte do edifício, recuperação de viaturas para locumução, aquisição de máquinas novas e melhoria das condições de trabalho.
Para Paulino Mendes, a Segurança Social cedeu até dimais em relação às dívidas contraidas pela empresa que dirige no valor superior a 800 milhões de francos cfa para 511 milhões de francos CFA. Essa dívida, diz Mendes, deve ser amortizada, e que até presentemente já foram pagas 100 milhões de francos cfa, para permir aos funcionários terem, no futuro, as suas pensões de reforma.
Paulino Mendes revelou que neste momento a INACEP emprega mais de 140 funcionários, entre ativos e doentes que se encontram no exterior .
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