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Notícias ao Minuto 27/02/23
O encontro surge após a assembleia-geral das Nações Unidas ter votado recentemente, em Nova Iorque, maioritariamente a favor de uma retirada imediata das tropas russas da Ucrânia.
O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) vai reunir-se, esta segunda-feira, num apelo unido para condenar a invasão russa da Ucrânia e alargar a sua investigação sobre a ocorrência de crimes de guerra no contexto do conflito, reporta a Reuters.
O encontro surge após a assembleia-geral das Nações Unidas ter votado recentemente, em Nova Iorque, maioritariamente a favor de uma retirada imediata das tropas russas da Ucrânia.
Mais de 100 chefes de Estado e ministros participarão na sessão, como é o caso do ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.
A mesma decorrerá até ao próximo dia 4 de abril e prevê-se que muitos Estados tentem alargar a capacidade de atuação do organismo criado pela ONU para investigar os crimes cometidos pela Rússia na Ucrânia.
"Procuramos que esta sessão demonstre, tal como a assembleia-geral da ONU mostrou, que o mundo está lado a lado com a Ucrânia", explicou o embaixador britânico Simon Manley, num evento que assinala o aniversário de um ano da invasão russa em larga escala, aqui citado pelo The Guardian.
Kyiv, bem como os seus aliados, estão descontentes com a participação do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, no encontro, onde deverá discursar perante os restantes membros.
Será, de facto, a primeira vez que um funcionário russo de Moscovo comparece num encontro deste organismo desde o início da guerra, que começou há já um ano. Isto depois de, devido à invasão, ter sido suspensa do Conselho em abril - ainda que possa participar no mesmo como observadora.
Desde o início da guerra, que teve início a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.
Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
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