quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

ILHAS DO PAÍS PODERÃO BREVEMENTE SAIR DO ISOLAMENTO

Ilha de Keré (GUINÉ-BISSAU)

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos   radiosolmansi.net

A zona insular da Guiné-Bissau poderá sair brevemente do isolamento em que se encontra há muitos anos.

Segundo informações, esta promessa será concretizada, porque o Fundo das Nações Unidas para Agricultura e a Alimentação FAO, em parceria com o Banco Mundial, já encomendou dois barcos que vão passar a assegurar a ligação entre as ilhas dos Bijagós.

Estas são as promessas feitas pelo Representante da FAO na Guiné-Bissau, à margem de um retiro promovido por esta organização, e que decorreu ontem na ilha de Bubaque.

Moahamed Hama Garba espera que a operacionalização dos dois barcos facilite a circulação de pessoas e bens na zona insular onde atualmente não existe uma ligação efetiva de Inter - ilhas.

“FAO no quadro do projeto PUSA, um projeto financiado pelo Banco Mundial, já encomendou a compra de dois barcos para a direção regional da agricultura que permite o transporte entre ilhas sobretudo ajudando a população”, garantiu o representante da FAO.

No mesmo ato, o Representante da FAO fez saber que, para que as atividades da organização tenham efeito na melhoria das condições de vida da população, é fundamental que haja paz e estabilidade na Guiné-Bissau.  

“FAO é uma agência das Nações Unidas que trabalha na agricultura e também na alimentação por isso quando não há paz e estabilidade não consegue materializar os seus objetivos de desenvolvimento”, destacou Moahamed Hama Garba.

De acordo com o Representante da FAO no país, o retiro dos Bijagós permitiu à organização fazer balanço e delinear novas estratégias.

“Nestes dias que estamos na ilha permiti-nos na verdade estamos juntos sobretudo a fazer o balanço do ano 2022 e perspetivar o ano 2023 neste caso trabalhar para seremos uma única equipa na base desenvolvimento”, observou o representante da FAO, Moahamed Hama Garba.

O retiro de dois dias, que termina hoje, em Bubaque, juntou mais de 30 pessoas, entre outras, os funcionários efetivos da FAO, consultores nacionais e internacionais.

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