Britânica de 101 anos revela segredo da longevidade "para corpo e mente"... Nascida a 7 de maio de 1921, a mulher assegurou que a dança é a razão por detrás da sua longevidade, sublinhando que continuará esta prática "até ser levada num caixão".

© Just Giving / Leslie Tomlinson

Notícias ao Minuto   18/01/23 

Aos 101 anos, Dinkie Flowers é uma das mulheres mais velhas do Reino Unido. Qual o seu segredo para a longevidade? Dançar.

Dinkie começou a dançar aos três anos, em 1924, e não parou desde então. Na verdade, Dinkie ainda dá aulas de dança e de exercício na sua escola, Dinkie Flowers Stage School, em Shoreham-by-Sea, Sussex. E é dessa forma que começa todos os dias, conforme contou à agência britânica SWNS.

Nascida a 7 de maio de 1921, a mulher assegurou àquele meio que a dança é a razão por detrás da sua longevidade, sublinhando que continuará esta prática “até ser levada num caixão”.

“Dançar é o meu segredo para uma vida longa e feliz. Danço a toda a hora, ainda ensino dança também - simplesmente não poderia viver sem dançar. Amo dançar, sempre amei e sempre amarei. Aconselho qualquer pessoa a começar a dançar para manter o corpo e a mente saudáveis”, salientou.

Dinkie, que aprendeu a dançar no conservatório Italia Conti, em Londres, percorreu o mundo a praticar patinagem artística, chegando mesmo a ser detida em Paris, nos anos 1940, por ter usado um fato vermelho numa atuação, uma vez que, na altura, a cor era associada à prostituição ilegal.

Chegou também a dançar para a família real britânica, atuando para o príncipe Filipe, marido da rainha Isabel II, em 1952.

Já com 98 anos, Dinkie estreou-se na televisão, no programa ‘The Greatest Dancer’.

Entre danças, Dinkie conhecei o seu marido, George, que perdeu a vida em 2005. O casal teve uma filha, Sarah, que seguiu os passos de Dinkie – literalmente. A mãe de quatro filho é, também, dançarina profissional.

“Dançar é a minha vida, e ajudar pessoas a dançar é a minha vida. Não poderia viver sem dançar e acho que é o que me tem mantido jovem e feliz. Vejo pessoas sentadas a ler o dia todo, mas é importante levantarmo-nos e mexermo-nos – preciso de fazer alguma coisa”, rematou.

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