terça-feira, 12 de junho de 2018

A MAIS ALTA EXPRESSÃO DO DESNORTE E IMATURIDADE POLÍTICA

Por mais que esforce para dedicar-me apenas à minha profissão e família, evitando pronunciar-me sobre assuntos políticos guineenses, acabo sempre a ser impelido a responder ou comentar intervenções públicas de agentes políticos ou apoiantes dos mesmos.

Não vale a pena, estou comprometido com o meu país e com o seu povo por isso estou condenado a escrever sobre os assuntos daquela terra que me viu nascer, enquanto preservar a minha liberdade de pensamento.

Podem até falsificar o meu perfil de facebook com o objectivo de denegrir a minha imagem, tentar aceder à minha caixa de correio para tentar colher informações comprometedoras, vezes sem conta, até a bloquearem, podem até tentar obstaculizar a minha progressão profissional, mas meus caros, isso para mim é apenas combustível para continuar a escrever, continuar a opinar e continuar a intervir nos assuntos políticos da terra que guardou o meu umbigo.

Começo por pedir desculpas pela extensão do texto, mas o motivo que me impele a escrever estas linhas é uma “Nota do Presidente do PAIGC à Imprensa, para esclarecimento público” que li há tempos, mas por falta de tempo, não tenho conseguido rebater e é uma carta também longa, que é preciso rebater assunto por assunto.

O presidente do PAIGC sente “o tapete a fugir-lhe debaixo dos pés ou os alicerces a abanarem-se” e procura dar um “grito de Ipiranga” para alentar ainda alguns resistentes crentes no seu “projeto salvador da pátria”, só que o grito saiu baixinho, no nível que sempre denunciei, expondo a sua imaturidade política e a ausência da coerência política.

A queda do governo do Partido Popular em Espanha, com base num instrumento democrático previsto na lei magna, a maturidade política com que foi encarada e gerida pelo partido desalojado do governo e, ainda, a imediata demissão de Mariano Rajoy da presidência do Partido Popular, veio dar uma lição de maturidade democrática ao PAIGC e todos aqueles apoiantes que andaram a apregoar a quatro ventos que quem ganhou as eleições é que deve governar até ao fim da legislatura e a maioria absoluta nas urnas devia constituir o poder absoluto de que tanto gosta o PAIGC!

Avisei com muita antecedência que o PAIGC enveredou por um caminho que ia prejudicar fortemente o Estado Guineense e exaltar ainda mais o sentimento de repulsa a esse partido que alguma franja significativa da população guineense já vinha sentindo, devido as consecutivas crises e convulsões no seio desse partido, que sempre “salpicaram” para a sociedade guineense, prejudicando o país e o seu povo.

Pergunto se o país e o próprio PAIGC não ganhariam mais se este partido optasse por fazer uma oposição responsável e democrática durante o resto da legislatura, em vez de tentar bloquear o funcionamento do país a todos os níveis, inclusivamente o funcionamento dos próprios instrumentos democráticos de que podiam socorrer-se para fazer valer as suas posições?

O PAIGC preferiu optar por uma política imatura de menino birrento dono da bola, que começa a perder o jogo e mete a bola debaixo do braço e diz que não joga mais, mas também ninguém joga mais, mesmo sabendo que a bola do PAIGC é um país com mais de um milhão e meio de pessoas carentes e necessitados de tudo e mais alguma coisa!

Regressando à Nota de Imprensa, o líder do PAIGC começa por dizer que a distribuição de viaturas a Deputados da nação nunca foi e nunca teria sido prioridade para o partido, mas no entanto, enquanto governo, aceitaram positivamente por via de constituição de garantias do governo para o efeito, junto de bancos privados, mas deixando claro que seria a responsabilidade dos próprios o pagamento integral das mesmas!

Então, para o líder do PAIGC, o governo pode servir de garantia bancária para permitir os deputados da nação adquirirem viaturas, julgo eu que de serviço, mas pagos pelos próprios! As perguntas que me surgem, é se as viaturas seriam registadas em nome individual dos Deputados ou em nome do Estado guineense?! 

É claro que os deputados da nação, tendo a responsabilidade do pagamento integral das mesmas, não aceitariam nunca que não fossem registados em nomes próprios, passando então a ser bens adquiridos por privados, mas usados em funções do Estado, com garantias que, se amanhã não conseguirem continuar a pagar os respectivos bens, têm o Estado a assegurar os seus pagamentos! Que tamanha salgalhada?! 

É óbvio que o Estado terminaria sempre por pagar os bens privados dos Deputados da nação, que na sua maioria são do PAIGC, com o alto patrocínio do próprio partido! Digam-me se isso não é brincar à demagogia e com a inteligência dos guineenses?

Mas, o líder do PAIGC ainda diz mais! Diz que, quando o Presidente da ANP decidiu apresentar o pedido ao Rei de Marrocos, o partido não se opôs, mas foram da opinião que deviam ser os próprios beneficiários a assegurar o despacho e registo, assim como a gestão (a manutenção e funcionamento) de um bem oferecido ao Estado guineense!

Outra vez a mesma salgalhada e indefinição dos limites do que são deveres, direitos e responsabilidades públicos e privados! Alguém percebe o porqê da apetência do líder do PAIGC em misturar o público e o privado, conforme vamos ver no último ponto, em relação ao resgate aos Bancos?

Quanto ao segundo ponto, relativo à impressão dos cartões dos eleitores no território nacional ou no estrangeiro, fico perplexo por tomar conhecimento através do líder do partido libertador do país que, para o PAIGC é mais importante o cumprimento da data das eleições que assegurar a soberania de um país na organização das eleições! 

É claro que o PAIGC e os seus apoiantes vão dizer que o facto de não termos condições de custear as nossas eleições, não podemos falar em soberania! E, por isso, devemos aceitar o que nos dão, mesmo que ponha a causa a réstia de soberania que nos resta e corrermos o risco da manipulação da vontade de todo um povo que supostamente seria manifestada livremente numas urnas!

O líder do PAIGC disse que queria assegurar essa soberania com a venda das madeiras confiscadas de que agora desconhece o paradeiro do dinheiro angariado com a exportação das mesmas, mas não se apercebe que perdeu a capacidade de reclamação do conhecimento do destino dado a esse dinheiro, porque o próprio PAIGC bloqueou o funcionamento dos instrumentos democráticos à disposição dos partidos na oposição para fazerem as reclamações e exigirem inquéritos sobre o uso dos bens do Estado! A legalidade democrática foi aprisionada pelo próprio PAIGC em colaboração com o presidente da ANP que também é do mesmo partido...

Em relação ao Estatuto remuneratório dos magistrados, outro “nó cego”! Segundo o líder do PAIGC, enquanto governo, defendeu uma tabela salarial única para a função pública, para todos os escalões da administração. Mas, reconhece a sensibilidade da função judicial e a necessidade da garantia do exercício dessa competência com autonomia e independência, por isso merecem uma atenção muito especial! Mas a antecipação dessa atenção especial, iria pôr em causa o exercício profissional dessa classe e criar uma perturbação desnecessária junto de outros grupos profissionais que ao ver do PAIGC também devem merecer a maior atenção e respeito!

Alguém entendeu ao certo o que defende o líder do PAIGC?! Tabela salarial única para a função pública, mas existe um grupo profissional que merece uma atenção especial, mas cuidado que existem outros grupos profissionais que vão exigir também essa atenção especial e que devem merecer a maior atenção e respeito! Desculpem, mas não tenho outra denominação para este exercício, que não “masturbação intelectual e política”, mas feito a um cadáver!

Para colocar um pouco de emoção no exercício da “masturbação”, usa a demagogia populista mais conhecida que o Bacalhau da Noruega, de que os titulares de cargos políticos devem aceitar a anulação dos respectivos subsídios, ainda enfeitando-o com a (in)justiça social, como se esses subsídios tivessem sido aprovados por extraterrestres e o PAIGC nunca foi chamado a pronunciar-se sobre os mesmos e o actual líder do partido só militou no partido para candidatar à sua liderança!

Por fim, o caso do Resgate aos Bancos e a denominada perseguição judicial na óptica do líder do PAIGC.

O caso do Resgate aos bancos, foi o exercício de governação mais difícil de explicar pelo governo de Domingos Simões Pereira!

O líder do PAIGC começa por negar em jeito de clarificação, que tenha havido um resgate aos bancos. E explica que houve sim uma operação em que os bancos com a carteira de créditos mal parados, mas com liquidez, solicitaram ao governo a compra dessa carteira de crédito com o dinheiro dos próprios bancos. Uma operação meramente contabilística para permitir aos bancos ganhar tempo na recuperação desses créditos e continuar a financiar a economia.

Gostaria que Domingos Simões Pereira me explicasse como simples cidadão que não percebe nada de economia (o que não conseguiram fazer aos economistas do FMI!), como é que um “banco com liquidez” solicita ao governo a compra de uma carteira de créditos mal parados?! Se tem liquidez, porque não renegociar com os credores o reescalonamento dessas dívidas com o aumento do prazo de pagamento dos mesmos?

E porque “carga de água” o governo de um Estado pobre como a Guiné-Bissau, em que falta tudo e está quase tudo por fazer, vai assumir créditos mal parados de pessoas e entidades privadas, sem garantias de recuperação desse dinheiro? 

Se esse crédito é considerado “mal-parado” é, segundo a definição, um crédito de cobrança duvidosa, porquê transladar essa responsabilidade de perda de fundos para o governo e não deixá-lo entre entidades privadas (Banco e empresas ou famílias?). 

Se esses Bancos tinham liquidez, porquê a dificuldade em financiar a economia e necessitaram de fazer essa operação contabilística como o denominou?!

Já vi que o líder do PAIGC é mestre em misturar interesses e contabilidades privados e públicos, como ficou demonstrado no seu anterior exercício demagógico, sobre a aquisição e atribuição de viaturas aso Deputados da nação.

Quanto à suposta perseguição judicial, a minha questão, é o seguinte: Porque é que sempre que se indicia judicialmente algum elemento do PAIGC ou do governo do PAIGC, abre-se uma campanha pública de difamação da justiça guineense por parte do PAIGC e do seu líder? 

Assim foi com os elementos do governo de DSP ainda em funções, indiciados por questões com passaportes diplomáticos, assim foi com o Manecas dos Santos quando afirmou estarem criadas condições para um golpe de estado na Guiné-Bissau, assim foi quando Geraldo Martins foi notificado por causa desse mesmo processo do resgate aos Bancos e agora culmina no próprio líder a repetir a mesma retórica.

Meu caro, quem não deve não teme. Como é que se pode pretender ser líder do governo de um Estado em que não confia nem respeita a sua justiça?! 

Chega a ser vergonhoso o facto da esposa de um político que pretende ser líder executivo de um Estado, processar um cidadão do mesmo Estado, por questões relacionados com o mesmo Estado, num outro país e ter de apresentar provas produzidas no estado onde pretende ser líder, conforme tornado público pelo processado e não desmentido por quem o processou!

Peço encarecidamente ao PAIGC e aos que o apoiam no exterior, que deixem aquele humilde e sofrido povo encontrar o seu merecido caminho, com o qual Amilcar Cabral sonhou e deu a vida.

O PAIGC matou Amílcar Cabral e insiste estas quatro décadas em enterrar o seu projecto de vida.

Fonte: Jorge Herbert

3 comentários:

  1. PARLAMENTO DA GUINÉ-BISSAU REJEITA LEVANTAR IMUNIDADE AO EX-PM DOMINGOS SIMÕES PEREIRA

    Lusa08 Fev, 2017, 18:03 | Mundo

    (Consultar In: https://www.rtp.pt/noticias/mundo/parlamento-da-guine-bissau-rejeita-levantar-imunidade-ao-ex-pm-domingos-simoes-pereira_n981631, acessado, 12.06.2018; se se sabe como funcionam as Democracias, só quem tem a missão de desinformar, não entende este assunto).

    A direção do Parlamento da Guiné-Bissau rejeitou hoje levantar a imunidade parlamentar ao deputado e ex-primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, anunciou hoje Alberto Nambeia, presidente do PRS, maior partido da oposição.

    Em conferência de imprensa, o líder do Partido da Renovação Social (PRS) adiantou ter sido a posição unânime assumida pelos cinco membros da mesa da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento) hoje reunidos para analisar o pedido de retirada de imunidade parlamentar a Domingos Simões Pereira.

    "A nossa posição foi unânime, pensamos que o deputado Domingos Simões Pereira deve ser ouvido no Parlamento", declarou Nambeia, sublinhando ter sido esta a prática em casos semelhantes no passado.

    O líder do PRS destacou que a direção do Parlamento não tomou esta decisão por se tratar da figura de Domingos Simões Pereira, ex-primeiro-ministro (demitido pelo Presidente da República em agosto de 2015), mas sim para manter coerência.
    A Procuradoria-Geral da República pretende ver levantada a imunidade parlamentar ao líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para ser ouvido no âmbito de um inquérito conduzido pelo Gabinete de Luta Contra a Corrupção em que é apontando como testemunha.

    O dirigente encontra-se em missão pelo seu partido ao estrangeiro.

    Obrigado.
    Pela honestidade intelectual.
    Por uma Guiné-Bissau de Homem Novo (Mulheres e Homens), íntegro, idôneo e, pensador com a sua própria cabeça. Incorruptível!
    Que reine o bom senso.
    Amizade.
    A. Keita

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  2. Parte 1/2 comentário A. Keita
    CITAÇÃO DO AUTOR DO ARTIGO CÁ COMENTADO, “A queda do governo do Partido Popular em Espanha, com base num instrumento democrático previsto na lei magna, a maturidade política com que foi encarada e gerida pelo partido desalojado do governo e, ainda, a imediata demissão de Mariano Rajoy da presidência do Partido Popular, veio dar uma lição de maturidade democrática ao PAIGC e todos aqueles apoiantes que andaram a apregoar a quatro ventos que quem ganhou as eleições é que deve governar até ao fim da legislatura e a MAIORIA ABSOLUTA (sublinhado por mim, comentarista) nas urnas devia constituir o poder absoluto de que tanto gosta o PAIGC!” FIM DA CITAÇÃO.

    Parte importante destas afirmações do autor é totalmente falsa. “Fake news” bem “n’djudjada” (arrumada). Realizou-se na Espanha nos últimos cerca de dois anos, dois atos votivos legislativos. O mais recente, no dia 26 de Junho de 2016 e o anterior, no dia 20 de Dezembro de 2015. Todos findaram em situação de uma MAIORIA RELATIVA em favor do Partido Popular de Mariano Rajoy.

    Mariano Rajoy perdeu agora o poder porque o seu Partido não tem a MAIORIA ABSOLUTA no Parlamento espanhol. O outro Partido que lhe garantia a maioria para governar acabou por deixa-lo na chuva. Votou em favor da MOÇÃO DE CENSURA contra o Governo dirigido pelo Rajoy. E, imediatamente demissionou. Sim Senhor isso que é a Democracia.

    Agora imagine Senhor autor do artigo cá comentado, que o Sr. Rajoy nesta situação, tivesse a MAIORIA ABSOLUTA, e tivesse remetido ao Parlamento uma MOÇÃO DE CONFIANÇA que tivesse ganha… larga e folgada. Até por unanimidade, porque, inclusive os Partidos da Oposição votando em favor da sua MOÇÃO DE CONFIANÇA. O Sr. acha que o Rei iria demissionar não obstante, o Sr. Rajoy? Nunca!!!

    Ora, é o que fez seu muito admirado So Presi JOMAV. Entre o dia 25.06. e 25.08.2015. A ANP votou duas MOÇÕES DE CONFIANÇA por unanimidade (dias 25.06 e 07.08.2015), remetidas para este efeito, pelo Governo então dirigido pelo Eng°. Domingos Simões Pereira. A ANP, adotou uma RESOLUÇÃO exigindo a exoneração do Baciro Djá (dia 25.08.2015), reconhecendo deste ter sido nomeado ilegalmente pelo So Presi JOMAV, acrescentando a isso na mesma data, uma CARTA assinada por 4 dos 5 Partidos com assento Parlamentar totalizando 101 Deputados. Isso tudo acontece muito antes da parição do agora famoso “grupo dos 15” no dia 23 de Dezembro de 2015.

    Esses são factos Sr. autor deste artigo cá comentado. O Sr. tem que entender, em parte nenhum do nosso atual mundo democrático, se tenta CRIAR EM VÃO 4 GOVERNOS DE INICIATIVA PRESIDENCIAL NUMA SITUAÇÃO DE MAIORIA ABSOLUTA BEM SOLÍDA E CONFORTÁVEL, SAÍDA DAS URNAS (E O ENTENDIMENTO DESSA ÚLTIMA PARTE DA FRASE QUE SEGUE É FUNDAMENTAL), PLENA E INTEGRALMENTE IMPLANTADA NO PARLAMENTO. Nunca!!! Não existe. Só na Guiné-Bissau do So Presi JOMAV que o Sr. é um dos admiradores, segundo seus dizeres em outras ocasiões.

    E é para dizer essa tal situação nunca existiu na Espanha em relação aos resultados dos seus últimos atos votos legislativos citados mais acima.

    Segue em baixo dois artigos do registado aqui sobre os Resultados das legislativas espanhóis referidos neste comentário. O que demonstra o autor deste artigo cá comentado ser, ou um sofista chefe das falácias, ou um fanfarão que pensa poder enganar toda a malta. Mintida (como se diz em nosso bom Kriol).

    Vai em seguida na parte 2/2 os tais dois artigos sobre os resultados das duas últimas legislativas espanholas.

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  3. Parte 2/2 comentário A. Keita
    (continuação da parte 1/ 2 comentário A. Keita)

    26/06/2016 17h56 - Atualizado em 26/06/2016 21h001
    Partido conservador de Rajoy ganha eleições na Espanha

    Da AFP (a consultar in: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/06/ pp-de-rajoy-ganha-eleicoes-na-espanha-apontam-resultados-parciais. html, acessado, 12.06.2018)

    No entanto partido não alcançou maioria absoluta e terá que negociar.

    PP obteve 137 cadeiras. Na Espanha, são necessárias 176 para ter maioria.

    O conservador Partido Popular, o mesmo do chefe de governo Mariano Rajoy, venceu as eleições legislativas deste domingo (26) na Espanha com 32,68% dos votos.
    No entanto os resultados apontam para uma grande fragmentação entre os quatro maiores partidos, como ocorreu em dezembro, indicando uma complicada rodada de negociações a partir de segunda-feira (27) para formação do novo governo.

    Na Espanha, são necessárias 176 cadeiras no Parlamento para ter maioria absoluta. Nenhum partido alcançou tal número.

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    Mundo |20 Dezembro 2015 às 22:42
    PP vence eleições numa Espanha "ingovernável"
    (a consultar in: https://www.rtp.pt/noticias/mundo/ pp-vence-as-legislativas-em-espanha-e-rajoy-promete-formar-governo_e882805, acessado, 12.06.2018).

    Partido Popular foi a força política mais votada em Espanha nas eleições realizadas este domingo com 28,7% dos votos, um resultado muito afastado da maioria absoluta. O escrutínio confirmou o parlamento mais fragmentado da história da democracia espanhola, o que poderá dificultar a definição de pactos de governação estáveis.… Fim dos artigos citados.

    Obrigado.
    Pela honestidade intelectual.
    Por uma Guiné-Bissau de Homem Novo (Mulheres e Homens), íntegro, idôneo e, pensador com a sua própria cabeça. Incorruptível!
    Que reine o bom senso.
    Amizade.
    A. Keita

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