Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022
Sua Excelência Presidente Umaro Sissoco Embaló participou na sessão de abertura da Cimeira da União Europeia e União Africana em Bruxelas, onde fez uma intervenção no painel intitulado "Paz, Segurança e Boa Governação".
A Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Barbosa, integra a delegação chefiada por Sua Excelência Presidente Umaro Sissoco Embaló. Hoje, na sessão Oficial de Abertura da Cimeira da União Europeia e União Africana, a delegação guineense participou no painel temático intitulado Paz, Segurança e Boa Governação.
GUINÉ-BISSAU: CONSELHO DE MINISTROS - 1️⃣7️⃣ 0️⃣2️⃣ 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣
Confira na íntegra o Comunicado da reunião do Conselho de Ministros, reunido hoje em sessão ordinária.👇
GOVERNAR PARA TODOS
1️⃣7️⃣ 0️⃣2️⃣ 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣
Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
Lista de Candidatos admitidos para o Curso de Especialização em Saúde Pública (CIESP) em parceria com o Projeto IANDA-GUINÉ financiado pela União Europeia.
O reforço de capacidades de Recursos Humanos do Sistema de Saúde é uma das nossas prioridades.
@Governo da Guiné-Bissau
O Chefe de Estado da GUINÉ-BISSAU na 6ª Cimeira Europa / África, em Bruxelas de 17-18 Fevereiro.
Durante o intervalo o General SISSOCÓ EMBALÓ recebeu manifestações de apoio e de solidariedade de personalidades e dirigentes europeias e africanas:
Presidente África Sul' Cyril Ramaphosa, Presidente Filipe Nyusi, Moçambique,
Primeiro Ministro António Costa de Portugal e Presidente do Governo Espanhol, Pedro Sanchez.
Todos estes dirigentes saudaram efusivamente o General Presidente da República a quem encorajaram a prosseguir na senda da construção na Guiné - Bissau de uma sociedade mais aberta e próspera.
Guiné-Bissau. Forças de segurança não estiveram envolvidas no ataque
Por LUSA 17/02/22
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, disse hoje à Lusa que as forças de defesa e segurança não estiveram envolvidas na tentativa de golpe de Estado do passado dia 01 de fevereiro.
"Aquilo que aconteceu não foram as nossas forças de defesa e segurança, foi um grupo de indivíduos que assaltaram o Palácio do Governo com a intenção, certamente, de fazer um golpe de Estado", afirmou Nuno Gomes Nabiam.
Questionado sobre se esta situação não vai prejudicar as relações com os parceiros de cooperação e de desenvolvimento, numa altura em que várias instituições financeiras anunciaram apoios monetários para o país, o primeiro-ministro disse que o Governo está a "passar a informação para o mundo de que o país está estável".
"Voltámos a trabalhar para isso e não há nada de alarmante. Apelamos aos nossos parceiros que venham trabalhar, que continuem a fazer os seus projetos na Guiné-Bissau, porque está tudo normal", afirmou.
Ainda sobre as relações entre as instituições, Nuno Gomes Nabiam lembrou que o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Biagué Na Ntan, que regressou esta semana ao país, esteve na quarta-feira a visitar as instalações do Palácio do Governo.
"A relação entre as instituições do país está no seu ponto mais alto e estamos confiantes nas forças de defesa e segurança. Foram tão corajosos, porque não sabíamos de facto quem estava a cumprir aquela missão. Vieram, resolveram os problemas", disse, salientando que foram as forças de defesa e segurança que retiraram as pessoas do Palácio do Governo e conseguiram resgatar o Presidente, Umaro Sissoco Embaló.
"Há uma confiança total", afirmou.
No dia 01 de fevereiro, homens armados atacaram o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República e do primeiro-ministro e de que resultaram oito mortos.
O Presidente guineense considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado e apontou o ex-chefe da Marinha José Américo Bubo Na Tchuto, Tchamy Yala, também ex-oficial, e Papis Djemé como os principais responsáveis.
Os três homens foram presos em abril de 2013 por agentes da agência antidrogas norte-americana (DEA) a bordo de um barco em águas internacionais na costa da África Ocidental e cumpriram pena de prisão nos Estados Unidos.
Os três alegados responsáveis pela tentativa de golpe de Estado foram detidos, segundo o Presidente guineense.
Leia Também:
Guiné-Bissau com casos confirmados de poliomielite e suspeitos de sarampo
A PORTA QUE DEUS ABRIU NINGUÉM FECHA
Por SIDI da Costa
Louvado seja Deus e Graça aos Bênçãos.
Força e coragem para continuar a lutar contra as amarras do subdesenvolvimento e contra a máfia instalada e manipulação do grupo de sequestradores do histórico PAIGC.
Infelizmente não querem abandonar a via da construção de discursos e retóricas incendiárias.
Infelizmente continuam promovendo a política de terra queimada.
O país, este segue seu curso de desenvolvimento com sinais fortes da Geração de Concreto, empenhado em fazer história e imortalizado os feitos dos Combatentes de Liberdade da Pátria.
Depois do Encontro com Charles Michel, Presidente de Conselho Europeu o GENERAL DI POVO - SISSOCÓ EMBALÓ foi acarinhado por seus homólogos: Presidente Denis Sassou Nguesso da República do Congo e Presidente da Nigeria Muhammad Buhari, que deram graças a Deus e proferiram palavras de incentivo, de apoio e de solidariedade, exortando o Presidente SISSOCÓ EMBALÓ a dedicar-se cada vez mais a causa do povo guineense.
BEM HAJA OS PATRIOTAS E GERAÇÃO DE CONCRETO!
Mário Dias Sami apresenta a sua candidatura à liderança do PAIGC.
“Candidatura dos militantes, pelos militantes para limpar as lágrimas do povo guineense. Transformar, redinamizar e reunificar a família PAIGC para salvar o povo. A minha candidatura ultrapassa as dimensões e limites do partido. Caso que é o povo que está cansado, é o país que está desorganizado…”
“É a hora de acabar com os golpes de estado, e refundar a pátria e salvar a nação guineense. É a hora de entregar as vossas vidas para salvar o povo guineense. É a hora de acabar com usurpações do poder. É a hora de libertar o povo da opressão e dos abusos dos governantes. É a hora de transformar a nossa sociedade…”
@Radio Bantaba PAIGC: Mário Dias Sami apresenta a sua candidatura a liderança do partido☝
Cimeira União Europeia – União Africana: Artigo de opinião conjunto de Macky Sall, Presidente do Senegal e Presidente em exercício da União Africana e Charles Michel, Presidente do Conselho Europeu
Nos dias 17 e 18 de fevereiro de 2022, os Chefes de Estado e de Governo da União Africana e da União Europeia irão reunir-se para uma cimeira em Bruxelas. A última cimeira UA-UE realizou-se há mais de quatro anos, em novembro de 2017, em Abidjan.
A pandemia é obviamente uma das razões pelas quais já passou tanto tempo desde a última vez que nos encontrámos. A sua ocorrência reforça a dimensão excecional que queremos dar a esta cimeira. O objectivo é nada menos do que lançar juntos as bases para uma parceria renovada entre os nossos dois continentes, um novo ímpeto que está em construção há já algum tempo. Crescimento, prosperidade partilhada e estabilidade são os principais objectivos desta parceria. A nossa cimeira será baseada em dois princípios fundadores.
Respeito e valores
Os nossos dois continentes e os seus povos partilham proximidade geográfica, línguas e laços humanos e económicos. A paz e a segurança dos nossos dois continentes são interdependentes. É por isso que o primeiro princípio fundador deve ser o respeito. O futuro exige que aceitemos e respeitemos as nossas diferenças.
O segundo princípio fundador são os direitos e valores de dignidade, liberdade e solidariedade, exercidos no quadro do Estado de direito e da boa governação. Neste terreno comum, podemos aprender uns com os outros todos os dias.
Finalmente, o nosso projeto é baseado em interesses comuns. Uma África próspera, estável, segura e sustentável, totalmente equipada para enfrentar todos os desafios do futuro, está no seu cerne.
Uma parceria para a prosperidade
Uma parceria tem a ver com intercâmbio e partilha. Cada um dos nossos dois continentes tem um enorme potencial para contribuir para este projeto comum.
A UE trará capacidade de investimento público e privado, bem como know-how em infraestruturas e tecnologias verdes, que são essenciais para a nossa luta comum contra as alterações climáticas e a transformação das economias africanas.
África tem vastos recursos naturais, uma população jovem e dinâmica que precisa de ser mobilizada, e capacidades impressionantes de inovação e inventividade.
Também necessita de um melhor acesso aos recursos, inclusive através da reafectação voluntária de Direitos de Saque Especiais, para financiar as suas enormes necessidades de desenvolvimento económico e social.
Na mesma linha, uma iniciativa de alívio da dívida dos países pobres é desejável para apoiar os esforços de resiliência e recuperação dos países africanos.
Apelamos também a uma transição energética justa e equitativa que tenha em conta as necessidades específicas de África, nomeadamente para a sua industrialização e acesso universal à eletricidade. Recordamos que mais de 600 milhões de africanos ainda estão sem acesso à eletricidade.
Uma parceria para a estabilidade
A nossa parceria reforçada irá também colocar a paz e a segurança no centro das suas prioridades. As ameaças são cada vez mais transnacionais e complexas. Todos nós os enfrentamos em todas as suas formas, incluindo ataques cibernéticos e híbridos.
Estas ameaças comuns convidam-nos a continuar a enfrentá-las em conjunto, incluindo em África, em particular na luta contra o terrorismo.
Devemos continuar a refletir em conjunto, sob a égide da União Africana e da União Europeia, sobre como coordenar melhor os nossos esforços nesta luta conjunta contra um inimigo comum. Enfrentar este grande desafio exige que partamos das causas profundas, da instabilidade e da radicalização, e que trabalhemos para uma resolução duradoura das crises e para a construção de uma paz real e duradoura.
O teste da pandemia
A pandemia pôs em evidência as nossas vulnerabilidades comuns, a nossa interdependência e, por conseguinte, a necessidade de agir em conjunto de uma forma concertada para a enfrentar e de se preparar melhor para possíveis crises sanitárias futuras. A luta contra a COVID-19 continua a ser uma prioridade imediata.
A Europa tem estado envolvida desde o início na organização e financiamento da solidariedade internacional em matéria de vacinas, em particular através da iniciativa COVAX. A UE e os seus Estados-Membros doaram até agora quase 400 milhões de doses em todo o mundo, das quais mais de 85% através da COVAX.
Com quase 130 milhões de doses entregues em África, a UE é um dos maiores doadores do continente. A UE está também a intensificar o seu apoio à administração das doses, porque com o aumento da oferta, o maior desafio será a implementação dos planos de vacinação.
Para além da solidariedade na doação de vacinas, o desafio que enfrentamos em conjunto é também a produção de vacinas e outros produtos médicos e farmacêuticos em África para satisfazer as necessidades básicas do continente. Saudamos e apoiamos os projetos já em curso no continente.
A chave é adotar uma abordagem prática: identificar e abordar os obstáculos e desincentivos à entrega, armazenamento e administração de doses; e, claro, acelerar o desenvolvimento da capacidade local para produzir vacinas em África, por África e para África.
Finalmente, estamos convencidos de que a solidariedade internacional sobre pandemias e grandes crises sanitárias deve ser organizada de forma abrangente, multissectorial e inclusiva. Iniciámos e promovemos ativamente a ideia de um tratado internacional sobre pandemias. Estes esforços conjuntos de europeus e africanos resultaram na recente decisão da Assembleia Mundial da Saúde de abrir negociações sobre este projeto de tratado, que se espera estar concluído em março de 2024.
Um arco de paz
Estamos a assistir a um risco crescente de confrontação entre blocos no nosso mundo. Face a esta tendência preocupante, estamos convencidos de que a África e a Europa podem trabalhar em conjunto para criar um mundo melhor e mais seguro para todos, favorecendo o diálogo e a cooperação no respeito mútuo.
É neste espírito e com estes objectivos que nós, africanos e europeus, estamos prestes a arregaçar as mangas e a trabalhar para um futuro comum estimulante.
À margem da Cimeira União Europeia - União Africana, o Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló reuniu-se com os seus homólogos o Presidente da República Federal da Nigéria, Muhammadu Buhari e com o Presidente da República do Congo, Denis Sassou Nguesso
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló