segunda-feira, 21 de novembro de 2022

"Podemos ficar sem dinheiro, água quente ou luz. Mas não sem liberdade"... Volodymyr Zelensky

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Notícias ao Minuto  21/11/22 

No Dia da Dignidade e Liberdade da Ucrânia, comemorado esta segunda-feira, o líder ucraniano destacou os sacrifícios que o povo tem feito desde a invasão da Rússia.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky marcou o Dia da Dignidade e Liberdade da Ucrânia, esta segunda-feira, deixando uma mensagem positiva ao povo ucraniano de que chegará o dia em que se irá "comemorar o dia da vitória da Ucrânia".

Num vídeo dirigido à nação - que mostra imagens intercaladas do discurso de Zelensky com as "mesmas palavras no mesmo lugar, no mesmo dia, exatamente há um ano" - o  líder ucraniano destacou os sacrifícios que as pessoas têm feito desde a invasão da Rússia e disse que o país voltará novamente a conquistar liberdade.

"Sempre soubemos o que queríamos. E, este ano, todos descobriram do que somos capazes. Amigos e inimigos viram. Aliados e parceiros. Nós vimos por nós mesmos. Alguém - mais uma vez. Alguém - pela primeira vez. Mas todos juntos provamos e continuamos a provar que a dignidade e a liberdade são férias para nós. Isso permaneceu inalterado. Todos viram do que é que os ucranianos são capazes", afirmou Zelensky.

O líder ucraniano destacou ainda o trabalho de "médicos, bombeiros, socorristas, ferroviários, energéticos e agricultores" por "estarem de plantão por várias semanas seguidas" a efetuar um trabalho exímio no campo de batalha.

"A tirar dezenas de feridos do campo de batalha. A realizar cirurgias sob bombas e balas. A semear uma colheita e a colhê-la sob bombas e balas. A dar palestras online a alunos nas trincheiras. A obter um diploma de licenciatura online nas trincheiras", acrescentou.

Zelensky assegurou ainda que a Ucrânia continua a "pagar um preço muito alto pela liberdade".

"Podemos ficar sem dinheiro. Sem água quente. Sem luz. Mas não sem liberdade. Nunca esqueceremos todos aqueles que deram as suas vidas pela Ucrânia. Nunca perdoaremos a quem nos tirou vidas e quis tirar-nos a nossa liberdade. Mas o principal é que ninguém conseguiu e ninguém jamais terá sucesso", concluiu.

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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