quinta-feira, 17 de novembro de 2022

O Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló reuniu-se esta quinta-feira, (17.11) duas instituições ligadas ao processo eleitoral, a CNE e o GTAPE. No final do encontro, o Presidente da CNE, Npapi Kabi e o Director-geral do G-TAPE, Gabriel Baldé prestaram declarações à imprensa.

 Radio Voz Do Povo

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Bissau, 17 Nov 22 (ANG) – O Presidente da Comissão Nacional das Eleições (CNE) disse que, tecnicamente, não estão preparados para organizar eleições legislativas antecipadas marcadas para 18 de Dezembro deste ano, tendo em conta a data  anunciada para o início de recenseamento.

Mpabi Cabi fez estas declarações à imprensa a saída do encontro com o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e disse  que, em termos de recursos humanos, a  instituição está preparada para as próximas eleições.

“Nós já temos um orçamento elaborado. De certeza que, talvez há fundos a mobilizar-se para cobrir esse orçamento”, salientou.

Disse  que não vale a pena alarmar-se sobre o momento da operação eleitoral propriamente dito, porque o país ainda está na fase de recenseamento.

Questionado sobre a proposta da CNE em relação à nova data para as legislativas, Cabi respondeu que não pode avançar com a data porque compete ao Presidente da República decidir e anunciar a referida data.

O Diretor-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), Gabriel Gibril Baldé disse  que a instituição que dirige está preparada para começar o trabalho de recenseamento eleitoral, por isso, solicitou ao Governo para anunciar a data do início de recenseamento e já foi tornado público no passado dia 10 do mês corrente.

“Sobre a data, tínhamos feito uma reunião com todos os partidos políticos e  todos assumiram que seria melhor a nova marcação, a partir de 14 de Maio de 2023 para frente. E agora cabe ao Presidente da República indicar a nova data”, disse.

De acordo com Baldé, o recenseamento vai ser de raíz para que haja mais participação de todos os partidos políticos e para que a sua instituição também possa ter uma base de dados consistente, evitando a repetição do recenseamento de raiz, em cada ano que se faça as eleições.

Aquele responsável acrescentou que o GTAPE pretende acabar com esse ciclo de recenseamento, a cada ano, e que estão a trabalhar para que, doravante, possam fazer apenas a atualização do caderno eleitoral tal  como diz a lei.

Disse  que o único apoio que o país teve para o processo eleitoral foi de Timor Leste. 

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