quarta-feira, 21 de setembro de 2022

UCRÂNIA: Zelensky afirma que "defensores" ucranianos controlam "linha da frente"

© Presidência da Ucrânia

Por LUSA  20/09/22 

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que os "defensores" ucranianos "executam com muito cuidado e bravura as tarefas que lhes são impostas", controlando a "situação da linha da frente".

"A situação na linha de frente mostra claramente que a iniciativa pertence à Ucrânia", escreveu Zelensky no serviço de mensagens Telegram.

O chefe de Estado congratulou ainda a 81.ª Brigada de Assalto Aeroterrestre Separada, pela sua coragem em libertar colonatos na região de Donetsk, e a 93.ª brigada mecanizada separada, pela defesa heróica de Bakhmut e Soledar.

Zelensky pediu também mais apoio às Forças Armadas da Ucrânia, à inteligência, às Forças de Operações Especiais, à Guarda Nacional, à polícia e aos guardas de fronteira.

O líder ucraniano solicitou ajuda "para todos os que estão gradualmente a restaurar" a Ucrânia.

No entanto, a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, está a participar na 77.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

"A minha visita à 77.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas começou de forma especial. Em conjunto com as primeiras-damas da Polónia e da Lituânia -- Agatha Kornhauser-Duda e Diana Nausediene - criámos o nosso próprio formato "Triângulo de Lublin", escreveu no Twitter Zelenska, apontando para o "desenvolvimento de cooperação e projetos humanitários conjuntos".

A semana de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas começou na terça-feira, na sede da ONU em Nova Iorque, e irá prolongar-se até à próxima segunda-feira, com a presença de dezenas de chefes de Estado e de Governo, entre eles o primeiro-ministro português, António Costa.

Esta é a primeira Assembleia Geral desde o início da guerra na Ucrânia e a primeira em formato presencial desde o início da pandemia.

O evento decorre sob o tema "Um momento divisor de águas: soluções transformadoras para desafios interligados", e terá como foco a guerra na Ucrânia e as crises globais a nível alimentar, climático e energético.


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