Por Ericles Lima pt.quora.com
O Projeto Plutão foi um programa secreto dos Estados Unidos, que construiu a arma mais destrutiva já criada.
Durante este programa foi feita uma tentativa de fazer um míssil alimentado pelo calor de um reator nuclear.
O programa começou em 1957 e a arma foi chamada SLAM.
Graças ao calor da reação atômica, o míssil poderia ser impulsionado com um ramjet a velocidades de 3.000 km/h.
Não foi possível interceptar um míssil a essas velocidades.
Apenas o ruído produzido seria letal e chegaria a 162 dB.
Além disso, não possuía blindagem para o reator nuclear, o que teria como consequência a contaminação com alta radiação gama e nêutrons por toda a extensão que o míssil sobrevoou.
Poderia carregar 16 bombas de hidrogênio, cada uma com um poder de destruição de um Megaton!
Isso é o equivalente a 16 milhões de toneladas de TNT.
Quando a arma tivesse descarregado as bombas de hidrogênio, estava programada para sobrevoar a União Soviética por várias semanas e contaminar grandes partes do país.
Graças ao seu reator com 60kg de urânio, tinha autonomia de várias semanas.
Esta é uma foto do protótipo do reator nuclear chamado Tory II para o míssil SLAM.
O reator teve que suportar 1600°C e produziu uma potência de 513MW e uma força de 156kN.
Embora o projeto Plutão tenha construído com sucesso um motor nuclear funcional, o programa foi cancelado.
O Ministério das Relações Exteriores dos EUA considerou essa arma muito provocativa e, portanto, esse projeto terminou em 1964.
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