O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afirmou que a corrupção é um mal que reduz as receitas públicas, mina a credibilidade de um Estado, agrava a pobreza e trava esforços necessários para atingir o bem-estar.
Chefe de Estado guineense falava esta segunda-feira, 09 de maio de 2022, n a cerimónia de abertura do VII Seminário da Organização das Instituições Superiores de Controlo dos Países da Língua Oficial Portuguesa e Assembleia Geral Extraordinário, que decorre (9 e 10 de maio) numa das unidades hoteleiras em Bissau.
O evento reúne presidentes de tribunais de contas ou instituições superiores de controle da CPLP, com exceção do Timor Leste. Durante dois dias de trabalhos diferentes temas serão abordados, com destaque para a contribuição das ISC no combate à corrupção e a sua relevância na implementação da agenda 2030 e as instituições superiores de controlo em tempos de crise e os desafios da sustentabilidade.
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, garantiu o apoio ao Tribunal de Contas da Guiné-Bissau e à organização onde está inserido, bem como o empenho de sempre para fazer mais e melhor na sua tarefa de saneamento das finanças públicas.
“É preciso combater a corrupção, sendo um flagelo transversal tanto em economias avançadas como em desenvolvimento. Atinge os países em diversas formas e enfraquece a prestação dos serviços públicos, desvia recursos que se destinam a satisfação coletivas e desencoraja os investidores” advertiu o chefe de Estado.
O Secretário-geral da OISC/CPLP, Walton Alencar Rodrigues, acredita que a agenda cooperativa da lusofonia será mais fortalecida durante o evento que decorre em Bissau. Realçou o interesse da presidência do tribunal de contas do Brasil.
Para o presidente do Tribunal de Contas da Guiné-Bissau, Amadu Tidjane Baldé, a intransigência e a força de vontade do chefe de Estado no combate à corrupção abriu o caminho para que a Guiné-Bissau disponha da sua primeira estratégia nacional de luta contra a corrupção, facto que inspira a sua instituição a escolher as contribuições OIS para implementação de agenda 2030.
Amadu Tidjane Baldé disse que os eventos do género constituem uma excelente oportunidade para que as instituições superiores de controlo da CPLP segmentarem a nível multilateral e bilateral a sua estratégia de reforço de visibilidade, cooperação e o seu alargamento às novas áreas.
Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
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