quinta-feira, 10 de março de 2022

Ucrânia conta com um "snipers mais mortais do mundo" que lutou no Afeganistão e no Iraque

Correio da Manhã

Atirador canadiano chega em resposta ao apelo de Zelensky por combatentes estrangeiros.

Um dos atiradores de elite mais temíveis do mundo vai juntar-se aos combates na Ucrânia depois de responder ao apelo do presidente Volodymyr Zelensky por voluntários estrangeiros para ajudar a derrubar os invasores russos. Apelidado de "Wali", chega do 22º Regimento Real do Canadá e já combateu na cidade do Kandahar, durante a Guerra do Afeganistão, entre 2009 e 2011, e em 2015, com 40 anos, esteve no Iraque a lutar contra as forças do Estado Islâmico.

Depois de, neste sábado, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter feito um apelo aos membros da comunidade das forças armadas internacionais para reforçar a frente de combate ucraniana contra as tropas russas, "Wali" foi contactado por um amigo que tem estado a organizar "camiões de ajuda humanitária neutros" para a região ocupada de Donbass, no sudeste da Ucrânia.

Assim que recebeu a chamada, o "sniper" nem pensou duas vezes. "Foi como quando um bombeiro que ouve o som do alarme", salientou "Wali" à CBC News.

O "sniper", que há semana atrás estava a trabalhar como programador informático no Canadá, está agora "a apanhar mísseis anti-tanque num armazém para matar pessoas", a partir de um local remoto na Ucrânia, contou, salientando que essa é a "nova realidade".

Na altura em que combateu no Iraque, foi noticiado que o regimento que "Wali" integrava matou terroristas do Estado Islâmico a distâncias inimagináveis. Um dos membros chegou a matar um dos terroristas a uma distância de mais de 3 mil metros de distância com uma "sniper" de longo alcance, a McMillan Tac-50

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