sábado, 12 de março de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA - Cerca de 1.300 soldados ucranianos mortos desde o início da invasão

© Getty Images

Notícias ao Minuto  12/03/22 

Presidente Volodymyr Zelensky anunciou este sábado os números das vítimas causadas pela guerra na Ucrânia.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou este sábado numa conferência de imprensa o número de vítimas mortais provocadas desde o início da invasão russa, há duas semanas. 

Depois de referir as perdas russas eram "colossais", Zelensky deu conta do número de soldados ucranianos mortos desde dia 24 de fevereiro: cerca de 1.300. 

O presidente ucraniano indica ainda, na mesma declaração, que cerca de 500 a 600 soldados russos se renderam às forças ucranianas na sexta-feira.

Zelenskiy disse ainda que as equipas de negociação ucraniana e russa começaram a discutir tópicos mais concretos em vez de trocar ultimatos e apelou a que o Ocidente esteja mais envolvido nas negociações para acabar com a guerra. 

Recorde-se que a guerra começou há 17 dias quando Vladimir Putin lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia sob pretexto de querer "desnazificar" o país. Desde então, registaram-se mais de 2,6 milhões de refugiados além das vítimas mortais da guerra que aumentam de dia para dia.

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Putin acusa Kyiv de "violações flagrantes" do direito humanitário e acusou ainda "batalhões nacionalistas" ucranianos de "perturbarem sistematicamente as operações de salvamento...???kkkkkkk

© Sputnik/Aleksey Nikolskyi/Kremlin via REUTERS

Por LUSA  12/03/22 

O Presidente russo, Vladimir Putin, acusou hoje as forças ucranianas de "violações flagrantes" do direito humanitário, pedindo ao Presidente francês, Emmanuel Macron, e ao chanceler alemão, Olaf Scholz, para pressionarem Kyiv a pôr fim a essa situação.

Numa conversa telefónica com os dois dirigentes, Putin falou em "assassínios extrajudiciais de opositores", "civis feitos reféns" e sua "utilização como escudos humanos" bem como a "colocação de armas pesadas em zonas residenciais, na proximidade de hospitais, escolas e jardins de infância", segundo um comunicado do Kremlin.

O líder russo acusou ainda "batalhões nacionalistas" ucranianos de "perturbarem sistematicamente as operações de salvamento e de intimidar civis que tentam sair" das zonas de combate.

"Vladimir Putin exortou Emmanuel Macron e Olaf Scholz a exercerem a sua influência sobre as autoridades de Kyiv para que ponham fim a estas ações criminosas", acrescentou o Kremlin.

Macron e Scholz tiveram uma conversa telefónica com Putin, um dia após a cimeira europeia de Versalhes, indicara antes o Palácio do Eliseu.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

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