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Notícias ao Minuto 09/01/22
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse no sábado que está a preparar para março uma remodelação ministerial, que poderá afetar 12 ministros, que deixariam o Governo para concorrer a diversos cargos nas eleições de outubro próximo.
"Fá-la-ei até ao final de março. Doze [ministros] devem sair. Quero que saiam um dia antes do limite máximo. Já começámos a pensar em nomes, alguns estão mais do que assegurados", disse o Presidente, em declarações a jornalistas em Brasília.
Jair Bolsonaro não quis entrar em pormenores, mas citou o caso de dois ministros que seguramente deixarão o executivo: Tarcísio Gomes de Freitas, das Infraestruturas, e Onyx Lorenzoni, do Trabalho.
O primeiro deverá concorrer a governador do Estado de São Paulo (sudeste), o mais populoso e rico do país, e o segundo para o mesmo cargo do Estado do Rio Grande do Sul (sul).
O chefe de Estado, que deverá tentar ser reeleito nas eleições deste ano, disse que existe a possibilidade de mais deputados assumirem cargos ministeriais vagos.
A mudança de ministros num ano eleitoral é comum no Brasil, uma vez que, de acordo com a legislação, têm de deixar funções com alguns meses de antecedência se quiserem concorrer a um determinado cargo eletivo.
Em outubro, os brasileiros são chamados às urnas para eleger um novo Presidente, novos governadores e para renovar as câmaras legislativas.
Jair Bolsonaro, líder da extrema-direita brasileira, deu a entender que se voltará a candidatar à presidência, ainda que atualmente as sondagens não lhe sejam favoráveis.
Por agora o favorito nas eleições é o seu maior adversário político, o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), a quem as sondagens dão mais de 40% dos votos, em comparação com os 20-25% de Jair Bolsonaro.
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