Na Guiné-Bissau, a Polícia impediu na quarta-feira a marcha convocada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné para exigir o fim dos impostos e subsídios “astronómicos” dos titulares dos órgãos de soberania.
Por VOA
Leia Também:
“SEM AUTORIZAÇÃO, NÃO HÁ MARCHA”, afirma o Secretário de estado da Ordem Pública.
Fonte: radiosolmansi.net
O Secretário de estado da Ordem Pública garantiu não terem recebido qualquer aviso sobre a realização hoje da marcha da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG).
Alfredo Malú que falava aos jornalistas disse igualmente que a sua instituição não recebeu nenhum autorização do ministério de Administração Territorial permitindo a realização da marcha de hoje.
“ A nossa intervenção é mediante a autorização do ministério de administração territorial, através da Câmara Municipal de Bissau que nos permite através do itinerário da marcha, garantir a segurança da manifestação. Não existindo a autorização da Câmara Municipal, portanto não há marcha”, afirmou.
Por outro lado, o responsável sublinhou que a polícia foi obrigada a lançar gaz lacrimogéneo aos manifestantes para proibir a entrada e saída dos manifestantes à sede da maior organização dos trabalhadores do país.
Entretanto, Malu considerou de acto isolado o recente acontecimento em Bafatá, razão pela qual os polícias envolvidos foram retirados fardas e conduzidos a investigação.
De referir que no início deste mês os polícias obrigaram três jovens a nadarem em água parada nas ruas de Bafatá em plena luz do dia sob pretexto de que estariam a incentivar pessoas a saírem às ruas para uma manifestação exigindo o restabelecimento da luz eléctrica naquela cidade leste do país.
Por: Nautaran Marcos Có/ Oseias Manga
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminar