Por Alison Cabral
A Rádio Capital FM, uma estação emissora privada sediada em Bissau, completou hoje, um ano desde a sua vandalização por homens armados.
Após um ano do sucedido até então as autoridades competentes não conseguiram identificar os responsáveis do acto.
Contudo, o executivo no poder, na altura, visitou o local prometendo trabalhar para identificar os responsáveis, com ajuda e colaboração da Polícia Judiciária (PJ).
Apesar da promessa não cumprida das autoridades da Guiné-Bissau, os responsáveis da Rádio Capital FM moveram uma queixa crime junto as autoridades judiciais, mas até então não foi clarificado nada aos guineenses, em particular a direção do órgão da comunicação social privada.
A vandalização a Rádio Capital FM foi considerado uma invasão e um atentando à liberdade de imprensa e de expressão na Guiné-Bissau, ao livre exercício do jornalismo no país, e um atentado à democracia.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), classificou o atentado contra os jornalistas de cobarde, um ato que considerou ser a concretização das sucessivas ameaças anónimas que os profissionais daquela estação emissora vinham recebendo dos indivíduos desconhecidos e mal intencionados, que pretendem instalar a prepotência e o caos no País.
A Rádio Capital FM é uma iniciativa lançada, em 2015, por um grupo de jornalistas, liderados por Lassana Cassamá.
Bxo: 26 de julho de 2021
Alison Cabral (AC)
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