Dominar o espaço e descobrir tudo que ele guarda, ainda é um dos maiores desejos do homem. Isso faz que nos arrisquemos em nome do conhecimento. Afinal, quem não gostaria de viajar pela imensidão do universo?! As pessoas são fascinadas com o quarto planeta do Sistema Solar, desde que o descobriram.
Marte, depois do nosso, é o mais popular, e isso por vários motivos. Algumas pessoas alimentam a teoria de que há vida no enorme planeta vermelha. Outras dizem que os extraterrestres que vemos em tantas histórias partiram de lá. Já os cientistas o veem com outros olhos e estudam a possibilidade de habitá-lo. Marte foi sempre uma grande fonte de mistérios.
Com o passar dos anos, as pesquisas foram ficando mais intensas e os robôs enviados para lá nos dão informações e imagens cheias de detalhes. Assim, as descobertas a respeito do Planeta Vermelho não param.
Tanto que a NASA enviou, recentemente, uma missão a marte. Essa foi sua maior missão já lançada em direção ao Planeta Vermelho. O rover Perseverance já fez seu pouso bem sucedido no planeta e enviou para a Terra imagens e até um vídeo de seu pouso.
Agora, o conjunto de instrumentos a bordo do rover chamado SuperCam coletou suas primeiras amostras na busca por vidas passadas em Marte. A volta dele para a Terra irá acontecer daqui alguns anos. E esse solo recuperado “dará aos cientistas o Santo Graal da exploração planetária”, disse Jean-Yves le Gall, presidente do Centro Nacional de Estudos Espaciais da França (CNES), que construiu principalmente o observatório móvel.
“Esses pedaços de Marte finalmente vão responder a esta questão fascinante e fundamental: já houve vida em outro lugar que não a Terra?”, disse.
Depois de sete meses no espaço, o rover da NASA pousou no solo marciano mês passado. Foi então que ele enviou imagens em preto e branco revelando os campos rochosos da cratera de Jezero, que fica ao norte do equador de Marte.
“O componente crítico desta missão astrobiológica é a SuperCam”, disse Thomas Zurbuchen, vice-chefe do Diretório de Missões Científicas da NASA.
Esse aparelho foi montado no mastro do rover. Ele tem o tamanho de uma caixa de sapatos e está cheio de espectrômetros, um laser e um dispositivo de gravação de áudio. Todos esses equipamentos servem para analisar a química, a mineralogia e a composição molecular da superfície de Marte.
Equipamentos
O laser do SuperCam pode atingir objetos menores do que a ponta de um lápis estando a uma distância de até sete metros. Além disso, ele permite a observação de pontos fora do alcance do braço robótico do rover.
“O laser é capaz de limpar remotamente a poeira da superfície, dando a todos os seus instrumentos uma visão clara dos alvos”, disse Roger Wiens, engenheiro do Laboratório Nacional de Los Alamos (LANL) e investigador principal da SuperCam.
Mesmo com essa exploração começando e o rover já tendo enviado coisas para a Terra, aconteceu um acidente com o Perseverance. De acordo com Scott Robinson do LANL, a missão teve um acidente grave antes do seu lançamento. E foi preciso mais de 500 engenheiros e cientistas trabalhando para contribuir com o projeto.
“A óptica da unidade do mastro foi destruída em um acidente estranho apenas quatro meses antes da entrega. A equipe lutou para reunir peças sobressalentes para reconstruir o telescópio do zero”, explicou Robinson.
Felizmente tudo deu certo e a missão está acontecendo. O Perseverance é o quinto rover a pousar em Marte. Todos os outros quatro também eram da NASA. A missão atual vai durar um pouco mais de dois anos. Contudo, o rover pode ficar operando por muito mais tempo que isso.
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