Por radiosolmansi.net
Passados 12 anos, os familiares do antigo Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Baptista Tagme Na Waié, continuam a exigir das autoridades da Guiné-Bissau um esclarecimento sobre o assassinato de ente-querido.
Em entrevista, hoje (01 de Março), à Rádio Sol Mansi, Dabana na Waié, irmão mais novo do falecido Tagme na Waié, disse desconhecer o motivo da morte do irmão e exige que a justiça seja feita.
“Quero conhecer o autor da morte do meu irmão e quero saber se fez algo de mal contra o Estado que motivou a sua morte. Ele ´Tagme` é de todos nós e assim como os que também foram assassinados aqui na Guiné-Bissau”, exige.
Ainda Dabana Na Waié exige do estado guineense a devolução dos bens do antigo Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas.
“Quero que devolvam os seus bens para podemos sobreviver. Queremos que o Estado devolva o que era de Tagme porque já foi morto e não podemos trazê-lo de Volta”, lamenta.
Tagme Na Waié foi assassinado a bomba no dia 01 de Março de ano 2009 e horas depois o então presidente da República também foi morto a catanadas.
Até então o caso continua no segredo da justiça e não se conhece os autores do acto.
Entretanto, para inteirar do desenvolvimento do caso, a RSM tentou falar com o Procurador-Geral da República que promete pronunciar-se brevemente.
Igualmente a RSM tentou sem sucesso falar com a Liga Guineense dos Direitos Humanos que, um dos seus responsáveis, alega não ter autorização para falar sobre o assunto.
Por: Redação
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