Por Notabanca
A Federação Nacional das Associações dos Motoristas e Transportadores da Guiné-Bissau anunciou que os seus associados não vão pagar as taxas do Fundo de Conservação Rodoviária devido as péssimas condições das estradas do país.Em conferência de imprensa realizada quinta-feira , o porta-voz da organização, Caram Cassamá, mostrou-se desapontado com as condições em que se encontram as vias rodoviárias do país e ameaça convocar uma greve caso os motoristas voltassem a ser cobrados as taxas de Fundo Rodoviário.
Cassamá disse que a decisão da Federação é do conhecimento das autoridades, desde 2018, altura em que, segundo explicou, numa negociação com o ministro das Obras Públicas e a Direção Geral das Estrada e Pontes, os motoristas e transportadores teriam afirmado que se a reabilitação das estradas não fosse iniciada em fevereiro de 2019, nunca mais pagariam ao Fundo de Conservação Rodoviária, até que a situação fosse resolvida.
Caram Cassamá diz-se surpreendido com a decisão do Fundo de Conservação Rodoviária, que teria anunciado o aumento, em 2021, da taxa de pagamento para os seus associados, tendo considerado de “absurda essa decisão”.
O secretário-geral da Federação Nacional das Associações dos Motoristas e Transportadores, Mamadú Conté, ameaça avançar para a greve, a partir do dia 18 de janeiro, caso o governo não cumpra com os acordos assinados em 2018.
Conté considera “uma vergonha” para um Estado que só sabe assinar o papel e não sabe cumprir o que assinou.
“Isso demonstra a incapacidade dos homens”, concluiu.
Estradas estão no estado que estão há mais de trinta anos. Os sindicatos so agora que sabem disso...
ResponderEliminarTenho pena desse governo...
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