O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, durante uma recente viagem à Cidade do Cabo (Cape Town) no âmbito da luta contra a Covid-19. POOL/AFP/File
Publicado a: 25/07/2020 - 18:40 Texto por: RFI
Num momento em que a OMS expressa a sua inquietação perante o ressurgimento da epidemia na Europa e a sua progressão nos Estados Unidos, a África do Sul permanece o país africano mais afectado pela Covid-19 com um aumento alarmante de infecções e mortes. A expansão da epidemia levou as autoridades sul-africanas a decretarem novamente, o encerramento das escolas públicas.
Na África do Sul a progressão dos casos de Covid-19, fez com que o executivo do Presidente Cyril Ramaphosa decretasse mais uma vez o encerramento das escolas públicas pelo período de um mês.
No decurso das últimas semanas, o país da África austral registou um aumento de 60% no que toca ao número de mortos pela Covid-19, que afecta maioritariamente os lares de idosos.
Cerca de 13.000 profissionais da saúde sul-africanos foram infectados pelo novo coronavírus e mais de 100 morreram. As estatísticas sobre a progressão da doença na Áffrica do Sul revelam que é o pessoal hospitalar o que mais tem sido exposto às infecções pela Covid-19.
Com 408,052 casos confirmados e 5.940 mortos , a África do Sul é o país do continente africano mais afectado pela epidemia e o quinto no mundo no que diz respeito às pessoas diagnosticadas com a Covid-19.
O porta-voz do Ministério da Saúde sul-africano, Popo Maja, anunciou na passada quinta-feira que 13,174 trabalhadores da saúde tinham sido infectados, 103 vieram a óbito e que 6,399 pessoas recuperaram clinicamente da Covid-19.
Dados publicados no dia 12 de Julho, revelaram que 2,6% das hospitalizações por Covid-19 na África do Sul eram de pessoal da saúde. Entre as pessoas infectadas contavam-se enfermeiras, doutores, maqueiros, administradores de hospitais, paramédicos e bioquímicos de laboratório.
O ministro da Saúde da África do Sul, Zweli Mkhize, informou o Parlamento no início do corrente mês de Julho que desde que a pandemia de Covid-19 declarou-se, as redes de aprovisionamento de equipamentos de protecção pessoal (PPE) ficaram severamente limitadas.
De acordo com fontes dos serviços de saúde sul-africanos, o importante número de infecções no seio do pessoal médico-hospitalar,é devido às dificuldades em reabastecimento dos citados equipamentos de protecção pessoal,( Personal Protective Equipment) na sigla em inglês.
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