Por APU-PDGB-Oficial
O PAIGC reclama o Governo, por esses dias tem multiplicado em acções de puro mediatismo e cosmética política, tentando com o seu retrógrado taticismo ludibriar os incautos tentando demonstrar possuir do seu lado a maioria do Deputados na ANP. Produz documentos onde forja as assinaturas, realiza encontros com a imprensa e faz de tudo para provar aquilo que só na cabeça deles faz sentido.
Nas legislativas de 10 de março de 2019 o povo votou massivamente nos partidos opositores ao PAIGC, mas, assim sendo, valeu lhes a mão amiga estendida por Nuno Gomes Nabiam, para obterem a maioria desejada para poder formar governo.
O PAIGC se não sabe, devia saber, que os acordos de incidência parlamentar e governativa são assinados entre partidos através dos seus legítimos representantes e não por um punhado de Deputados, e que é no hemiciclo durante as sessões plenárias é que se provam as maiorias, portanto se o objetivo é provar essa pretensa maioria ao Presidente da República, sem acordos e entendimentos mais consistentes entre os partidos, é perda de tempo.
É indamissivél a instrumentalização de alguns Deputados da APU, por parte do PAIGC, essa conduta é anti-democrática, corrosiva dos pilares basilares das instituições, o que revela o elevado grau de desespero e desnorte político daqueles que pela idade deviam ser portadores de exemplo e espelhos da sociedade.
Mas, porque reclama o PAIGC o direito de formar governo, sabendo claramente que a maioria que diz possuir, a existir de verdade, não passa de uma maioria negativa e frágil.
O Presidente da República, na análise política que faz no âmbito dos preparativos para a formação de governo, tem a obrigação de acautelar os superiores interesses do país, e guiar-se pelos imperativos da garantia da estabilidade governativa, deve o Presidente da República descrutinar de que lado está agrupado a maioria que lhe dê garantias suficientes de governar de forma estável e que possa conduzir a legislatura até ao fim sem sobressaltos.
Outro aspeto fundamental, que o PAIGC propositalmente finge não equacionar, tem a ver com a boa relação entre instituições da República e também entre os titulares de cargos públicos (Art °104, Nr° 2 da CRGB- O Presidente da República pode demitir o Governo em caso de grave crise política que ponha em causa o normal funcionamento das instituições da República, ouvidos o Conselho de Estado e os partidos políticos representados na Assembleia Nacional Popular).
Ora, nessa senda, quem indicaria o PAIGC ao Presidente da República para chefiar o Governo entre os seus membros superiores :
1- DSP -Candidato derrotado que mesmo após felicitar o vencedor teima em não reconhecer os resultados proclamados, continua a não reconhecer o Presidente da República ?
2- Odete Semedo - a senhora que foi apanhada e denunciada a tentar comprar a consciência de uma funcionaria internacional, suplicando que se inverta os resultados eleitorais, à luz da lei eleitoral comete crime e deve ser julgada.
3 - Aristides Gomes- é de dominio público as desavenças profundas entre ele e o Presidente da República, um Primeiro Ministro que teve o feito de paralisar administração pública durante meses por manifesta incapacidade de dirigir, nem salário conseguia pagar, corrupto...
Devia o PAIGC pensar fundo, apregoam ser os únicos portadores da ética política, da sabedoria, visão, espertos, dignos. Será mesmo que ao serem convocados pelo Presidente da República para efeitos da nomeação do governo, irão apresentar uma maioria entre um partido histórico, ("o maior de todos", de melhores quadros, mais honestos, da melhor escola política) com um punhado de três ou quatro Deputados indisciplinados?
Ao longo dos anos habituaram-nos a tudo, mas essa, vamos aguardar para ver.
O futuro é hoje
APU-PDGB
Pela Paz, Unidade Nacional e Desenvolvimento
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