Três cidadãos guineenses apresentaram uma queixa contra a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) por "ilegalidades e violação dos direitos humanos" ao reconhecer Umaro Sissoco Embaló como Presidente da Guiné-Bissau
Três cidadãos guineenses apresentaram uma queixa contra a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) por “ilegalidades e violação dos direitos humanos” ao reconhecer Umaro Sissoco Embaló como Presidente da Guiné-Bissau, disse à Lusa o advogado Sana Canté.
A queixa, formalizada junto do tribunal da CEDEAO, tem como subscritores Noronha Embaló, Demba Dabó e Isidoro Sá e fundamenta-se nas atuações da CEDEAO na sua mediação da crise política que se seguiu à segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau, realizadas a 29 de dezembro passado.
O advogado Sana Canté, presidente do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) e que representa os queixosos, fez seguir a petição para o tribunal de justiça da CEDEAO, sediado na Nigéria.
Canté espera que a organização seja condenada por alegada “violação do art.º 2.º/7 da Carta das Nações Unidades e de todas outras disposições internacionais” e a pagar aos seus constituintes uma indemnização não inferior a 500 mil milhões de francos CFA (cerca de 760 milhões de euros).
Os queixosos acusam a CEDEAO de ter extravasado a sua missão no cumprimento do mandato de mediação que lhe foi atribuído pela decisão de 13 de junho de 2012 do Conselho de Segurança e Paz das Nações Unidas, “ao declarar um candidato vencedor de eleições presidenciais, quando ainda decorria um contencioso judicial” sobre as eleições.
Numa altura em que o Supremo Tribunal de Justiça estava ainda a apreciar um contencioso interposto por Domingos Simões Pereira, candidato declarado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), como derrotado nas eleições, Umaro Sissoco Embaló, autoproclamou-se Presidente guineense.
No passado dia 23 de abril, a CEDEAO reconheceu Sissoco Embaló como o vencedor das presidenciais e Presidente legítimo da Guiné-Bissau.
Ao reconhecer Umaro Sissoco Embaló como o vencedor das eleições naquelas circunstâncias, os queixosos entendem que a CEDEAO violou os seus direitos humanos e ainda limitou a liberdade de escolha do povo guineense, assinala Sana Canté.
“A CEDEAO colocou ainda em causa o Estado de Direito democrático, a liberdade de expressão ou de escolha e a segurança e garantia da independência do poder judicial”, na Guiné-Bissau, destacou o advogado.
Como outras medidas punitivas, Sana Canté vai pedir ao tribunal que obrigue a CEDEAO a dar sem efeito os atos assumidos após crise eleitoral de dezembro, ordenar a que sejam repostas as autoridades que existiam antes da assunção do poder por parte de Sissoco Embaló e ainda aplicar sanções contra os autores da subversão da ordem constitucional na Guiné-Bissau.
Sana Canté considera a petição contra a CEDEAO como “uma das formas de tentar resolver o problema que criou na Guiné-Bissau, por via pacífica” e defende que a organização, com a sua atuação, “quer empurrar os guineenses para a violência”.
MB // JH
visao.sapo.pt
Inconformado descanse quantas vezes vocês aplaudiram a CEDEAO? Tenham vergonha, poder é nas urnas e nao no Supremo...
ResponderEliminarKakakakak Garaca boh! Digam me qual foi o caso que este impostor do Sana Canté já teve enquanto advogado aqui no país (Guiné Bissau) para vir fazer este espetáculo ou teatro de ser um grande advogado no tribunal da CEDEAO?
ResponderEliminarDjanti bu bai lá, i lembrar kuma Paulo Sanha ku Rui Nenê i nin Osires Pina ka sta na tribunal di CEDEAO.
SANA CANTE BAI DURMI BU DISSA DJINTIS BOH!
Borgonha. Bo miti queixa pa tudo comunidade internacional, porque tudo reconhece Vencedor de eleições nas urnas e nao no Supremo... Tempacensa
ResponderEliminarKAMPU KINTI KU LADROES DI PAIGC DINHERU PERTU KABA FLUSTRAÇAO NA TOMA CONTA.AQUI SE FAZ AQUI SE PAGA DEUS NO KUMANDU
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