Por Jorge Herbert
Assim como todos os países do mundo, a Guiné-Bissau enfrenta a ameaça da epidemia pelo SARS-Cov2 e, em vez do país se unir para esse combate desproporcional para um dos países mais pobres do mundo, os apoiantes do PAIGC, ainda digerindo mal a pesada derrota nas eleições presidenciais e o falhanço da tentativa de golpe de Estado institucional que orquestraram em pareceria com o STJ, sorrateiramente foram transmitindo à população a ideia de que o Coronavirus ainda não havia chegado à Guiné-Bissau e até questionando o porquê de não haver doentes internados, insinuando que o anúncio dos casos de infeção era apenas manobra das autoridades governamentais para tentar angariar ajuda financeira externa... Foi essa ajuda externa que levou o líder do PAIGC a pedir a reabertura das sessões da ANP e, ainda, terem sugerido a criação de uma comissão independente de acompanhamento da epidemia!
E o resultado está aí! Alguma camada da população desinformada e outros seguidistas cegos das orientações partidárias, tornaram-se sorrateiramente em obstáculos no combate de um mal que interessa à toda a população e que não olha a quem nem à cor partidária... Hoje, temos guineenses suspeitos de estarem infetados a recusarem-se fazer o teste, pondo em risco a si mesmo, à sua família, a sua comunidade e a todo o seu país!
E, o líder do PAIGC, em vez de mobilizar os seus cegos seguidores para este combate, continua esforçando-se para fazer aquilo que melhor fez até hoje, bloquear o país e questionar tudo o que os adversários políticos fazem, na base da mentira, como essa última do preço da castanha de cajú, como se todos os guineenses fossem amnésicos ou oligofrénicos e ninguém se lembraria da feroz campanha que fizeram para forçar a descida do preço da castanha de cajú, apenas e só porque o novo preço havia sido anunciado pelo presidente José Mário Vaz!
Buli ku custuma balança...
Jorge Herbert
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