A Secretária de Estado da Saúde do Reino Unido, Nadine Dorries, previu, esta terça-feira, que o Reino Unido venha a viver um autêntico 'baby boom' dentro de nove meses, no seguimento do isolamento social decretado pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, na passada semana.
Através de uma curta mensagem deixada através da sua conta oficial na rede social Twitter, a responsável disse estar à espera que as maternidades do país se venham a revelar "atarefadas" após o final das medidas impostas no combate à pandemia de Covid-19.
"Como governante responsável pelos serviços de maternidade, estou simplesmente a imaginar quão atarefados estaremos dentro de nove meses", escreveu Nadine Dorries, numa publicação que rapidamente se tornou viral.
O Reino Unido, recorde-se, conta, neste momento, com um total de 22.141 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 1 408 mortes. Entre os casos positivos encontra-se, precisamente, o primeiro-ministro, Boris Johnson.
As the minister responsible for maternity services, I’m just wondering how busy we are going to be, nine months from now. #InThisTogether #COVID19
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Covid-19: África regista 173 mortes e ultrapassa 5 mil casos
O número de mortes por covid-19 em África subiu para 173 nas últimas horas com os casos confirmados a ultrapassarem os 5.000 em 47 países, de acordo com as mais recentes estatísticas sobre a doença no continente.De acordo com o boletim do Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (África CDC), o número de casos positivos de infeção pelo novo coronavírus em África ascende a 5.255, com as mortes associadas à doença a subirem de 152 para 173 nas últimas horas.
Com os três primeiros casos da doença a serem declarados hoje no Botsuana, são agora 47 os países e territórios africanos com registo da doença.
O África CDC contabiliza ainda 371 doentes recuperados.
O norte de África é a região com registo de mais casos e mortes associadas à doença, contabilizando 2.167, 118 mortes e 243 doentes recuperados.
Na África Austral, há 1.406 infetados, cinco mortos e 31 pessoas que conseguiram recuperar.
A África Ocidental regista 966 casos de infeção, que resultaram em 25 mortes e 82 recuperações.
Nos países lusófonos, Angola confirmou sete casos de infeção pelo novo coronavírus, tendo registado as duas mortes associadas à covid-19, Cabo Verde regista seis casos e uma morte, Moçambique confirmou oito, o mesmo número que a Guiné-Bissau.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, as autoridades confirmaram 14 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus.
Dos países lusófonos, apenas São Tomé e Príncipe não tem qualquer caso confirmado.
Além de São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, Burundi, Sudão do Sul, Comoros, República Sarauí, Lesoto e Maláui não têm casos registados, segundo o boletim.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 148.500 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Malásia pede a mulheres que não incomodem homens durante a pandemia
Campanha espoletou uma onda de revolta num dos países mais afetados pela desigualdade de género em todo o mundo.
O governo da Malásia está no 'centro do turbilhão' depois de, nos últimos dias, ter dado início a uma campanha denominada #WomenPreventCOVID19 (#MulheresPrevinemCOVID19), que tem vindo a merecer dura contestação por parte do público.
A campanha em causa, relata a agência noticiosa Reuters, apela a que as "mulheres se arranjem em casa e evitem chatear os maridos" de forma a evitar possíveis casos de violência doméstica durante a pandemia do novo coronavírus.
Um dos cartazes emitidos pelo governo malaio contempla a imagem de um homem sentado num sofá, acompanhado de uma mensagem na qual é pedido às mulheres que tentem não ser "sarcásticas" caso necessitem de ajuda nas tarefas domésticas.
Nisha Sabanayagam, responsável pelo grupo malaio All Women's Action Society defende que a ação é "extremamente condescendente tanto para homens como para mulheres" e avisa que "promove o conceito de desigualdade de género" no país.
Na mais recente edição do ranking sobre igualdade de género do Fórum Económico Mundial, a Malásia ficou colocada no 104.º lugar num total de 153 países, em especial devido aos fracos resultados obtidos em matéria de capacitação política e participação económica das mulheres.
O país, que contabiliza um total de 2 626 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 37 mortes, decretou confinamento parcial obrigatório no passado dia 18 de março.
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