Segundo a mesma fonte, a decisão foi tomada na segunda-feira numa reunião que juntou o ministro do Comércio do Governo de Nuno Nabian, Artur Sanhá, e associações de agricultores e de intermediários e as câmaras de comércio e indústria do país.
No encontro, ficou acordado que não será anunciada a abertura da campanha de comercialização do caju, nem o preço de referência de venda do quilograma, até ao final do estado de emergência declarado no país e que vai vigorar até 11 de abril.
Caso não haja motivos para prorrogar o estado de emergência, será então anunciada a abertura da campanha e o preço de referência, disse a mesma fonte.
O Ministério do Comércio determinou também fiscalizar e punir, com o apoio do Ministério do Interior, pessoas que tentem enganar os agricultores e trocar arroz por caju.
As associações pediram ao Governo que abasteça de arroz as zonas mais longínquas do país.
O Ministério do Comércio anunciou também que vai lançar uma operação de fiscalização junto dos mercados por causa da especulação dos preços ao consumidor.
Mais de 80% da população da Guiné-Bissau depende direta ou indiretamente da comercialização da campanha de caju.
A Guiné-Bissau tem confirmados oito casos da covid-19.
No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses decidiram declarar o estado de emergência, mas antes já tinham encerrado fronteiras, escolas, restaurantes e outro tipo de comércio local, bem como proibir a circulação de transportes públicos.
Os bens de primeira necessidade só podem ser adquiridos entre as 07:00 e as 11:00 locais (menos uma hora que em Lisboa).
Por LUSA
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