sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

"Se for necessário fazer a guerra para ter paz, faremos guerra para ter paz"

Por Dara Fonseca Ramos

Bom dia

"Se for necessário fazer a guerra para ter paz, faremos guerra para ter paz" Umaro Sissoco Embaló, o Presidente eleito há mais de um mês mas que ainda não tem marcado a data para sua Investidura.

A fartura, o enjoo, a raiva... é tanta que realmente pensa se que aqueles que agora brincam com a vontade do povo não estavam na Guiné-Bissau em 1998, quando os guineenses optaram pelas armas e não pelo diálogo. Domingos Simões Pereira foi demitido em 2015 tal como Carlos Gomes Júnior em 20..., Martinho Cabi em 2..., Manuel Saturnino em 199... e infelizmente muitos mais!!! Mas com Domingos Simões Pereira o país é que sofre consequências (anteriormente. Paga o país todo por uma decisão do Chefe de Estado em pleno gozo dos seus direitos constitucionais (sim infelizmente a nossa constituição permite ao Presidente demitir o PM por questões bagatelas).

A Guiné-Bissau está parada desde 2015 por que Domingos Simões Pereira decidiu que o país tinha que pagar o que ele considera ser injusto. Hoje em 2020 chegamos ao ponto de roptura ESTAMOS FARTOS de um político que entrou no maior partido do país para ser ministro, calhou lhe a presidência desse partido e foi parar ao primeiro ministro sendo mais tarde demitido por um presidente apoiado pelo mesmo partido (sim isto era para ser coisa deles e virou coisa nossa).

No entanto, como os militares haviam sido sancionados pela CEDEAO ao PAIGC de Domingos Simões Pereira só resta bloquear e degradar o Estado da Guiné-Bissau.

A guerra referida pelo Presidente eleito era desnecessária, mas o país e o povo está sem saída. Temos que materializar a vontade popular que está bloqueada
•Pela assembleia Nacional Popular cujo presidente é alto dirigente do PAIGC, um senhor para quem resta uma finalidade política de render €€ para prolongar a vida perante uma saúde débil,
•Pelo governo cujo o chefe é um "boy for the jobs" de Domingos Simões Pereira, na minha opinião o chefe do governo é o pior filho que a Guiné-Bissau tem e claro como todo vaso ruim não quebra.
•Pelo presidente do Supremo tribunal de justiça da qual nem quero falar pois para mim nem é supremo muito menos de justiça. Acho que é um local para um grupo de senhores de idade médiaavançada que na sua juventude fizeram grandes sacrifícios para a sua formação mas nunca em parte alguma tiveram dignidade profissional e claro que perante a idade, não têm a ambição de lutar por essa dignidade mas sim de trespassa-lá.

Portanto, infelizmente mencionei 3 órgãos de soberania que na minha opinião estão ao serviço dos interesses de Domingos Simões Pereira e so seu PAIGC, sendo assim vê se claramente o tipo de guerra que é necessário travar.

A Guiné-Bissau vai se libertar do PAIGC que o tirou do jugo colonial para submeter á vontade da sua cúpula cuja os haveres financeiros estão a conta do cofre da Guiné-Bissau, nem que para isso a parte "boa" do Estado tenha que combater a Parte "má". Portanto estamos a passar por uma guerra entre a presidência da República e os restantes órgãos corrompidos pelo PAIGC.

Desta vez a presidência vai repostar porque afinal de contas ele, Umaro Sissoco Embaló é militar e foi eleito pela maioria do povo guineense num sufrágio universal e direto. Portanto é o órgão com maior legitimidade.

Lembremos que José Mário Vaz demitiu 7 governos porque quem lhe abriu guerra foi o primeiro ministro, Umaro Sissoco Embaló tem 3 frentes de guerra logo pensemos em quantas assembleias, supremos e governos terá no seu mandato? O PAIGC quer pessoalizar o Estado da Guiné-Bissau temos que ter cautela.
O Estado somos todos nós

#Libertadorcarrasco_paigc_o_teu_fim_chegou

Onde estou a 7 de Fevereiro de 2020 a exigir posse para alguém eleito a 29 de Dezembro de 2020.

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