No aeroporto Internacional de Bissau, Domingos Quadé foi recebido pelos dirigentes do PRS, Juventude dos Renovadores e por algumas personalidades.
Aliu Cande
domingo, 8 de setembro de 2019
Já está em Bissau, uma parte da delegação da CEDEAO. É a parte técnica da missão ministerial da Cedeao que inicia já amanhã a visita de acompanhamento dos preparativos das eleições presidenciais de 24 novembro
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Níger, chefe da missão que será integrada pelo Presidente da Comissão e pelo representante do Medianeiro da crise guineense, Presidente Alpha Conde, chega amanhã.
Aliu Cande
Aliu Cande
Houve tanta pressa para a nomeação do governo, ignorando, uma vez mais, o bloqueio do Parlamento e as suas consequências constitucionais e legais, bem como, institucionais, políticas, sociais e, por arrasto, económicas
Não foi aberto oficialmente o período de apresentação de candidaturas às eleições presidenciais de 24 de Novembro na Guiné-Bissau e, muito menos, o período de campanha eleitoral. Contudo, alguns potenciais candidatos, mesmo sem a validação e consequente legitimação das suas candidaturas, pelo Supremo Tribunal de Justiça, já estão a fazer uma autêntica campanha eleitoral, ignorando as suas responsabilidades e os seus compromissos, institucionais, dos quais deveriam antes de tudo, abdicar/suspender, em nome da Legalidade e da Transparência.
Infelizmente, todos falam no respeito pela Constituição e pelas Leis da República, mas o problema é o cumprimento do que diz a Constituição, por um lado e, as Leis da República, por outro.
Houve tanta pressa para a nomeação do governo, ignorando, uma vez mais, o bloqueio do Parlamento e as suas consequências constitucionais e legais, bem como, institucionais, políticas, sociais e, por arrasto, económicas.
O País continua estagnado, sendo que, apenas as movimentações, entre deslocações e negociatas de políticos e governantes (de um Governo sem legitimidade, pois até hoje não apresentou o seu Programa, nem o Orçamento Geral do Estado, mas está a assinar Acordos Internacionais, sem qualquer conhecimento, discussão, debate, Aprovação e Fiscalização do Parlamento), são motivos de destaque num País onde as "armas" estão apontadas para as eleições presidenciais, do tudo ou nada, entre a vida e, ou, a morte, na perspectiva guerreira dos candidatos de sempre, numa lógica de disputa que de positivo e sustentável nada tem a dar ao País e ao Povo Guineense!
Outrossim, o narcotráfico voltou a estar na ordem do dia, entre acusados e acusadores, políticos da Guiné-Bissau, numa autêntica roleta russa, com fiscalização americana...
Se os Guineenses querem a continuidade, dos mesmos de sempre, no dirigismo nacional, continuaremos a carregar a cruz do pecado mortal, da ganância, da ambição desmedida, do egoísmo, feitos princípios e valores materiais descartáveis.
Positiva e construtivamente.
Didinho 08.09.2019
JUSTIÇA E GOVERNO GUINEENSE COMPROMETIDOS COM O TRÁFICO DE DROGA?
Por Jorge Herbert
Ou a justiça e o governo da Guiné-Bissau tratam todos os assuntos relacionados com a apreensão da droga, investigação de mais pessoas envolvidas e uma destruição pública previamente anunciada, para que no mínimo estejam presente os órgãos da comunicação social e não jornaleiros e blogueiros comprados, ou todos os guineenses de bem serão obrigados a assumir que a nossa justiça, os nossos atuais governantes e o partido que sustenta o governo estão comprometidos com o tráfico de droga no país!
Dias antes das eleições foi apreendida uma quantidade significativa de droga e o povo até hoje não conheceu os criminosos detidos e por quem foram apoiados ao nível interno. Até hoje o país desconheceu o destino do produto apreendido!
O que motiva uma PJ a criar uma verdadeira novela nacional sobre o arroz oferecido pela China ao povo da Guiné-Bissau e actua sobre o tráfico de uma substância nefasta para os nossos jovens com total secretismo, aceitando que recaia sobre esse órgão de investigação policial suspeitas de colaborar com o tráfico de estupefacientes!
O que faz uma Liga Geral de Direitos Humanos agir de forma voluntariosa e empenhada no caso rotulado de “arroz de povo” e mantém uma alheamento silencioso em relação a este assunto?
Órgãos que deviam ser de defesa da segurança nacional, da saúde e dos direitos fundamentais dos nossos jovens, quando se calam perante essa tamanha agressão da nossa identidade como povo e da saúde dos nossos jovens, assumem claramente os seus compromissos com o crime e não com a defesa dos interesses nacionais.
Jorge Herbert
Ou a justiça e o governo da Guiné-Bissau tratam todos os assuntos relacionados com a apreensão da droga, investigação de mais pessoas envolvidas e uma destruição pública previamente anunciada, para que no mínimo estejam presente os órgãos da comunicação social e não jornaleiros e blogueiros comprados, ou todos os guineenses de bem serão obrigados a assumir que a nossa justiça, os nossos atuais governantes e o partido que sustenta o governo estão comprometidos com o tráfico de droga no país!
Dias antes das eleições foi apreendida uma quantidade significativa de droga e o povo até hoje não conheceu os criminosos detidos e por quem foram apoiados ao nível interno. Até hoje o país desconheceu o destino do produto apreendido!
O que motiva uma PJ a criar uma verdadeira novela nacional sobre o arroz oferecido pela China ao povo da Guiné-Bissau e actua sobre o tráfico de uma substância nefasta para os nossos jovens com total secretismo, aceitando que recaia sobre esse órgão de investigação policial suspeitas de colaborar com o tráfico de estupefacientes!
O que faz uma Liga Geral de Direitos Humanos agir de forma voluntariosa e empenhada no caso rotulado de “arroz de povo” e mantém uma alheamento silencioso em relação a este assunto?
Órgãos que deviam ser de defesa da segurança nacional, da saúde e dos direitos fundamentais dos nossos jovens, quando se calam perante essa tamanha agressão da nossa identidade como povo e da saúde dos nossos jovens, assumem claramente os seus compromissos com o crime e não com a defesa dos interesses nacionais.
Jorge Herbert
PERGUNTAR NÃO OFENDE: Abertura de consulados e 'turismo' de peregrinação
O que está realmente por detrás da suspensão do Secretário Geral do MNE, Dino Seidi?
- Apenas o processo disciplinar em curso ou há outras situações por esclarecer?
- O inquérito em curso no ministério, tem permitido descobrir outros problemas do passado na Secretaria Geral do MNE, ligados a aberturas de consulados e organização do 'turismo' de peregrinação deste ano?
- Qual foi o papel do Secretário geral agora suspenso em todo esse processo?
O inquérito irá, com toda a clareza e certeza, trazer essas respostas...
Fonte: ditaduraeconsenso
- Apenas o processo disciplinar em curso ou há outras situações por esclarecer?
- O inquérito em curso no ministério, tem permitido descobrir outros problemas do passado na Secretaria Geral do MNE, ligados a aberturas de consulados e organização do 'turismo' de peregrinação deste ano?
- Qual foi o papel do Secretário geral agora suspenso em todo esse processo?
O inquérito irá, com toda a clareza e certeza, trazer essas respostas...
Fonte: ditaduraeconsenso
Operação Navarra- Caso das Drogas
Governo quer um bode expiatório! Querem e desejam incriminar e implicar ao ex Ministro das Pescas ORLANDO VIEGAS.
A todo o custo e devido a aflição de um governo liderado por Aristides Gomes e sob condução e controlo de DSP, querem e exigem um BODE EXPIATÓRIO.
Apreenderam a viatura de Orlando Viegas apenas porque este comprou a viatura em causa nas mãos do tal BRAIMA SEIDI BÁ. No entanto esta viatura foi comprada em princípios de 2017, e por ter comprado o torna como cúmplice do trafico de droga?
1- Quantas pessoas não compram coisas diversas, diferentes produtos ou mercadorias nas mãos de fulano ou beltrano por preços mais baixos do que efetivamente compra-lo em Europa ou casas próprias de representação ou de fabrico?
2- O próprio Aristides Gomes, aonde foi que comprou ou quem lhe vendeu umas dessas suas grandes viaturas? Isso o faz ser cúmplice do tráfico de droga ou fazer parte da quadrilha?
Por aquilo que sabemos e conhecemos da realidade da Guiné Bissau, 95% das pessoas compram viaturas ou seja lá como for de uma forma normal através de terceiros devido a acessibilidade de preços.
Orlando Viegas, um homem culto, decente, verdadeiro, ríspido e honesto..., é um dos homens fortes do PRS, que sempre defendeu e continua defendendo a paz e a reconciliação dos guineenses. Foi espancado e quase morto por não aceitar que drogas entrassem nos portos de Bissau por ser algo ilegal e que vai contra as leis de uma nação.
Na altura era o Ministro dos transportes e a sua postura e carácter digno de um homem fez que o tentassem assassinar.
Hoje é um dos motores na defesa da democracia e contra a corrupção existente na Guiné Bissau.
Esta noite de domingo as 22 horas de Portugal, Doka Internacional estará em direto com todas as informações sobre todo este processo
Fonte: dokainternacionaldenunciante
A todo o custo e devido a aflição de um governo liderado por Aristides Gomes e sob condução e controlo de DSP, querem e exigem um BODE EXPIATÓRIO.
Apreenderam a viatura de Orlando Viegas apenas porque este comprou a viatura em causa nas mãos do tal BRAIMA SEIDI BÁ. No entanto esta viatura foi comprada em princípios de 2017, e por ter comprado o torna como cúmplice do trafico de droga?
1- Quantas pessoas não compram coisas diversas, diferentes produtos ou mercadorias nas mãos de fulano ou beltrano por preços mais baixos do que efetivamente compra-lo em Europa ou casas próprias de representação ou de fabrico?
2- O próprio Aristides Gomes, aonde foi que comprou ou quem lhe vendeu umas dessas suas grandes viaturas? Isso o faz ser cúmplice do tráfico de droga ou fazer parte da quadrilha?
Por aquilo que sabemos e conhecemos da realidade da Guiné Bissau, 95% das pessoas compram viaturas ou seja lá como for de uma forma normal através de terceiros devido a acessibilidade de preços.
Orlando Viegas, um homem culto, decente, verdadeiro, ríspido e honesto..., é um dos homens fortes do PRS, que sempre defendeu e continua defendendo a paz e a reconciliação dos guineenses. Foi espancado e quase morto por não aceitar que drogas entrassem nos portos de Bissau por ser algo ilegal e que vai contra as leis de uma nação.
Na altura era o Ministro dos transportes e a sua postura e carácter digno de um homem fez que o tentassem assassinar.
Hoje é um dos motores na defesa da democracia e contra a corrupção existente na Guiné Bissau.
Esta noite de domingo as 22 horas de Portugal, Doka Internacional estará em direto com todas as informações sobre todo este processo
Fonte: dokainternacionaldenunciante
Lançamento da candidatura do líder do Paigc Domingos Simões Pereira às presidenciais 24 novembro 2019.
Lançamento oficial do candidato do Paigc, Domingos Simões Pereira às presidenciais PARTE 1
Segunda parte- Lançamento oficial do candidato do Paigc, Domingos Simões Pereira às presidenciais 24 novembro 2019.
Aliu Cande
Peregrinos da Guiné Bissau ( primeiro vôo) sta dja na Aeroporto de djinda ena dá ponto de partida hora kista meio dia hora da Guiné Bissau etene 8 horas de tempo de Djinda pa Guiné Bissau...🙏🤲 Data. 08/09/2019 Domingo
SISSOCO OFICIALIZADO CANDIDATO DO MADEM-15 ÀS PRESIDENCIAIS DE NOVEMBRO
O apoio de Movimento para a Alternância Democrática (Madem-15) a Úmaro Sissoco Embaló na corrida às presidenciais de 24 de novembro foi formalizado este sábado, 07 de setembro de 2019, no Ilhéu de Gardete, arredores de Cumura, periferias de Bissau.
No mesmo ato, Soares Sambú, dirigente do partido, foi votado como diretor nacional da campanha pela maioria de mais quinhentos delegados, tendo apenas seis votos contra e uma abstenção. Marciano Silva Barbeiro foi indigitado para o cargo do mandatário do candidato, com seis votos contra, sete abstenções e ficou decidido por unanimidade que a equipa da comissão política do partido que geriu as eleições legislativas de 10 de março último continue no comando até às presidenciais de novembro.
No seu discurso após a sua investidura, Umaro Sissoco Embaló assegurou que será um presidente pragmático. Embaló promete priorizar a questão da reforma no setor da defesa e segurança, sublinhando no seu discurso que a reforma não pode e nem deve ser entendida como um simples ato de mandar fardado para casa e meter novas caras. Contudo, referiu que serviço militar obrigatório sempre será necessário, o que, na sua observação pode-se traduzir na renovação da sociedade e das forças armadas.
“As forças ramadas modernas implicam equipamento militar moderno, o que significa elevação de nível de operacionalidade, espírito combativo e prontidão para cumprir missões quer no país, quer ao serviço da manutenção da paz da ONU e noutras organizações”, reforçou.
Relativamente a sua eleição ao mais alto cargo da magistratura guineense, Sissoco garante que será um presidente que devolverá à Guiné-Bissau a sua dignidade humana e, consequentemente, respeitador dos resultados eleitorais e assegura ao povo guineense que será igualmente cumpridor da legalidade e da Constituição da República.
“De nós, o povo guineense não pode esperar nenhum comprometimento contrário à lei magna”, assegurou.
Por: Filomeno Sambú
odemocratagb.com
Candidato do PAIGC às presidenciais pede unidade e reconciliação aos guineenses
O presidente e candidato do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) às eleições presidenciais da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, pediu hoje reconciliação aos guineenses e prometeu promover a unidade nacional.
"Estou aqui como candidato do PAIGC para ser eleito a 24 de novembro Presidente de todos os guineenses, sem discriminação", afirmou Domingos Simões Pereira, no lançamento da sua candidatura no Espaço Verde, em Bissau, perante milhares e apoiantes.
"Temos de nos reconciliar, temos de ser capazes de nos reencontrar e promover a unidade nacional", sublinhou o antigo primeiro-ministro do país, demitido em 2015 pelo atual chefe de Estado, José Mário Vaz, depois de o PAIGC ter ganhado as eleições legislativas de 2014.
No palco, acompanhado por vários membros do atual Governo guineense, incluindo o primeiro-ministro, Aristides Gomes, e por dirigentes do partido, Domingos Simões Pereira prometeu que não vai demitir nenhum Governo, eleito democraticamente pelos guineenses.
"O Presidente deve ser o primeiro a promover consenso, diálogo e entendimento", afirmou.
Domingos Simões Pereira, cujo partido venceu as legislativas de março passado na Guiné-Bissau e que viu José Mário Vaz recusar o seu nome para primeiro-ministro, prometeu também que, se for Presidente, o Palácio da Presidência vai estar aberto à população.
"Se for eleito Presidente da República vou continuar a ser o mesmo Domingos, o mesmo DSP [iniciais do seu nome e forma como é tratado na Guiné-Bissau]. Aquela casa é o símbolo da nossa unidade, da nossa existência enquanto Nação", disse.
O candidato afirmou também que, enquanto Presidente, pretende chamar a atenção do Governo e falar a favor das mulheres, crianças e idosos.
É preciso "virar a página na Guiné-Bissau", pediu aos seus apoiantes.
LUSA
Braima Darame
"Estou aqui como candidato do PAIGC para ser eleito a 24 de novembro Presidente de todos os guineenses, sem discriminação", afirmou Domingos Simões Pereira, no lançamento da sua candidatura no Espaço Verde, em Bissau, perante milhares e apoiantes.
"Temos de nos reconciliar, temos de ser capazes de nos reencontrar e promover a unidade nacional", sublinhou o antigo primeiro-ministro do país, demitido em 2015 pelo atual chefe de Estado, José Mário Vaz, depois de o PAIGC ter ganhado as eleições legislativas de 2014.
No palco, acompanhado por vários membros do atual Governo guineense, incluindo o primeiro-ministro, Aristides Gomes, e por dirigentes do partido, Domingos Simões Pereira prometeu que não vai demitir nenhum Governo, eleito democraticamente pelos guineenses.
"O Presidente deve ser o primeiro a promover consenso, diálogo e entendimento", afirmou.
Domingos Simões Pereira, cujo partido venceu as legislativas de março passado na Guiné-Bissau e que viu José Mário Vaz recusar o seu nome para primeiro-ministro, prometeu também que, se for Presidente, o Palácio da Presidência vai estar aberto à população.
"Se for eleito Presidente da República vou continuar a ser o mesmo Domingos, o mesmo DSP [iniciais do seu nome e forma como é tratado na Guiné-Bissau]. Aquela casa é o símbolo da nossa unidade, da nossa existência enquanto Nação", disse.
O candidato afirmou também que, enquanto Presidente, pretende chamar a atenção do Governo e falar a favor das mulheres, crianças e idosos.
É preciso "virar a página na Guiné-Bissau", pediu aos seus apoiantes.
LUSA
Braima Darame
“CORRUPÇÃO E IMPUNIDADE” SÃO UMA REALIDADE NO SECTOR DA JUSTIÇA-Ministra
A ministra da Justiça da Guiné-Bissau, Rute Monteiro, afirmou que a impunidade e a corrupção na justiça são uma realidade e que é preciso reformar o setor para deixar um país às gerações futuras.
"Infelizmente eu tenho de concordar, porque é a realidade. A impunidade é uma realidade, a corrupção é uma realidade, e a fragilidade do nosso setor judicial é também uma realidade", afirmou Rute Monteiro, quando questionada pela Lusa sobre a má imagem que o setor tem no país.
Segundo Rute Monteiro, todos têm conhecimento disso, mas o atual Governo quer "mudar a situação" e tem um projeto de reforma para o setor para a "tornar mais robusta, eficaz e eficiente".
"É um processo que é doloroso porque vai mexer com interesses instalados, com formas de estar profissionais que não se coadunam com reformas, alguém terá de pagar o preço, mas havendo determinação política, vai ser feito. Essa mudança terá de acontecer", salientou.
"Se nós quisermos ter um país para os nossos filhos e para os nossos netos, esta mudança impõe-se", disse.
Para Rute Monteiro, a reforma tem de ser feita porque a Guiné-Bissau já não tem "por onde cair mais", sublinhando que já ninguém cumpre uma decisão judicial e "não há condições de fazer cumprir as decisões judiciais".
"Não há economia que resista a um aparelho judicial frágil, a um Ministério Público corrupto, não há nenhum desenvolvimento possível, em nenhuma área, daquilo que é a nossa vida enquanto país, que possa fortificar se o sistema judicial não for mudado, não for reformado e melhorado", afirmou.
Rute Monteiro, advogada de profissão, que tem também a pasta dos Direitos Humanos, considerou que nesta matéria houve mudanças devido a uma "atitude firme da comunidade internacional".
"Penso que as coisas mudaram porque uma atitude firme da comunidade internacional depois dos últimos acontecimentos, o que ajudou a travar os ímpetos da violação de direitos humanos por parte das autoridades", disse a ministra.
A governantes referia-se à presença de uma força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) no país, a Ecomib, e às sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU a vários militares.
"Eu fui vítima de violação dos meus direitos enquanto profissional e enquanto ser humano nas instalações da Polícia Judiciária, violações essas que foram perpetradas pelo antigo diretor nacional e pelo diretor adjunto nacional da Polícia Judiciária, os processos-crime que eu instaurei estão completamente parados, ambos são delegados do Ministério Público e os processos estão parados desde 2017", afirmou.
Portanto, para a ministra deixou de haver violação dos direitos humanos a determinado nível, mas essa contenção deve-se à comunidade internacional.
"Agora nós temos uma sociedade civil mais ativa que não tem tido medo de denunciar violações dos direitos humanos, mas isso não impediu que as manifestações fossem proibidas, fosse lançado gás lacrimogéneo, que houvesse greves no setor na saúde que provocaram mortes, mata-se uma geração quando se lhe impede o acesso à escola, quando o direito à greve dos professores se sobrepõe ao direito à escolaridade dos alunos", referiu Rute Monteiro.
Para a ministra, "continuam a existir uma série de situações que do ponto de vista dos direitos humanos são preocupantes e devem ter a devida atenção".
By Notabanca; 08.09.2019
"Infelizmente eu tenho de concordar, porque é a realidade. A impunidade é uma realidade, a corrupção é uma realidade, e a fragilidade do nosso setor judicial é também uma realidade", afirmou Rute Monteiro, quando questionada pela Lusa sobre a má imagem que o setor tem no país.
Segundo Rute Monteiro, todos têm conhecimento disso, mas o atual Governo quer "mudar a situação" e tem um projeto de reforma para o setor para a "tornar mais robusta, eficaz e eficiente".
"É um processo que é doloroso porque vai mexer com interesses instalados, com formas de estar profissionais que não se coadunam com reformas, alguém terá de pagar o preço, mas havendo determinação política, vai ser feito. Essa mudança terá de acontecer", salientou.
"Se nós quisermos ter um país para os nossos filhos e para os nossos netos, esta mudança impõe-se", disse.
Para Rute Monteiro, a reforma tem de ser feita porque a Guiné-Bissau já não tem "por onde cair mais", sublinhando que já ninguém cumpre uma decisão judicial e "não há condições de fazer cumprir as decisões judiciais".
"Não há economia que resista a um aparelho judicial frágil, a um Ministério Público corrupto, não há nenhum desenvolvimento possível, em nenhuma área, daquilo que é a nossa vida enquanto país, que possa fortificar se o sistema judicial não for mudado, não for reformado e melhorado", afirmou.
Rute Monteiro, advogada de profissão, que tem também a pasta dos Direitos Humanos, considerou que nesta matéria houve mudanças devido a uma "atitude firme da comunidade internacional".
"Penso que as coisas mudaram porque uma atitude firme da comunidade internacional depois dos últimos acontecimentos, o que ajudou a travar os ímpetos da violação de direitos humanos por parte das autoridades", disse a ministra.
A governantes referia-se à presença de uma força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) no país, a Ecomib, e às sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU a vários militares.
"Eu fui vítima de violação dos meus direitos enquanto profissional e enquanto ser humano nas instalações da Polícia Judiciária, violações essas que foram perpetradas pelo antigo diretor nacional e pelo diretor adjunto nacional da Polícia Judiciária, os processos-crime que eu instaurei estão completamente parados, ambos são delegados do Ministério Público e os processos estão parados desde 2017", afirmou.
Portanto, para a ministra deixou de haver violação dos direitos humanos a determinado nível, mas essa contenção deve-se à comunidade internacional.
"Agora nós temos uma sociedade civil mais ativa que não tem tido medo de denunciar violações dos direitos humanos, mas isso não impediu que as manifestações fossem proibidas, fosse lançado gás lacrimogéneo, que houvesse greves no setor na saúde que provocaram mortes, mata-se uma geração quando se lhe impede o acesso à escola, quando o direito à greve dos professores se sobrepõe ao direito à escolaridade dos alunos", referiu Rute Monteiro.
Para a ministra, "continuam a existir uma série de situações que do ponto de vista dos direitos humanos são preocupantes e devem ter a devida atenção".
By Notabanca; 08.09.2019
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