O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas reafirma o distanciamento dos militares no processo político do país para garantir a paz e a tranquilidade.
Biaguê Nantan fez a promessa esta manhã (20/11) durante encontro com a direcção da Rede Nacional das Associações Juvenis (RENAJ), que lhe homenageou pela postura demostrada ao longo dos anos da crise política institucional pelas forças armadas.
“Vou continuar a garantir-vos que já temos a paz na Guiné-Bissau, as chefias militares estão unanime de que a paz tem que prevalecer, políticos, não queremos aproximar deles, se não somos forte íamos a guerra a dias, mas garanto-vos que as forças armadas não vão entrar em nenhuma briga, vamos simplesmente proteger o nosso território”, garantiu para depois repudiar a vinda dos militares da CEDEAO. “ Não, nós temos a capacidade de defender o nosso território e o governo tem que criar-nos as condições no sentido de continuarmos a defender o nosso território”.
Segundo Nantan “a instabilidade militar que o país conheceu ao longo dos anos não ajudou o país e, já é chegado a hora de manter silêncio para ajudar o povo sobretudo os jovens, porque se mantemos sempre em instabilidade, os mais prejudicados serão os jovens, porque não vão ter tempo de estudar e formar, isto pode ser a pior coisa que podemos ter no país” reconheceu.
O líder militar exortou por outro lado a classe juvenil no sentido de unirem, “porque o país está a caminhar para uma separação “perigosa”. “ Vocês os jovens, têm que aconselhar os vossos colegas para uma unidade forte, estamos a caminhar para uma separação perigosa, mas, muito perigosa”
Entretanto, em relação à distinção, o presidente da Rede Nacional das Associações Juvenil, Seco Duarte Nhaga, justificou o gesto com a autonomização dos jovens que o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas tem realizado ao longo dos 5 anos.
Por: Braima Sigá
Radiosolmansi
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