O guineense e igualmente o antigo presidente do Instituto Nacional da Saúde Pública (INASA), Plácido Cardoso, é indicado para distinção do doutorado honorário durante um seminário da cúpula de liderança que terá lugar, em Dubai, de 29 a 31 de Outubro corrente
O médico, com mais de 27 anos de experiência, participa no encontro sobre as estratégias de crescimento e sustentabilidade para os principais líderes, profissionais e empresários do mundo onde deve compartilhar suas ideias e experiencias de quase 3 décadas.
O colóquio visa também desencadear um processo que trará um crescimento dramático nos próximos dez anos na mesma temática a ser abordada.
Em entrevista à Rádio Sol Mansi (RSM), esta semana, Plácido Cardoso disse que o encontro irá elevar o nome da Guiné-Bissau.
“É uma honra pra mim e pra os guineenses. Levo uma experiência de 27 anos de carreira que dediquei ao nível nacional e internacional”, afirma.
Para o antigo director-geral da Organização Oeste Africana de saúde, uma das motivações para merecer a distinção das organizações internacionais, os guineenses devem ter visões e objectivos claros das suas funções.
“Deve haver um certo momento de sacrifício para preservar a nossa dignidade e a nossa honra profissional porque isso é importante porque sempre deve haver um mecanismo que vai estabelecer um certo rigor e um mecanismo de acompanhamento”, aconselha.
Para Plácido é preciso saber abdicar dos benefícios imediatos que poderão pôr em causa a imagem futuramente.
Plácido Cardoso será distinguido com o título do doutorado honorário durante um seminário da cúpula de liderança para abordar estratégias que poderão desencadear e inspirar mudanças e crescimento na liderança, negócios, administração e vida familiar.
Nos últimos meses os guineenses têm destacado ao nível internacional. No início do mês, três mulheres luso-guineenses conseguiram entrar no parlamento português.
O atleta guineense Bramia Dabó é um dos quatro candidatos ao Prémio Fair Play, na Gala da Federação Internacional de Atletismo por ter ajudado o atleta de Aruba, a cortar a meta na última volta da primeira série dos 5000 metros, em Qatar.
Ansu Fati, de 16 anos, que joga em Barcelona, foi nomeado para os melhores jogadores de 21 anos na Europa.
A mulher guineense Mariatu Candé joga futebol profissional na Bolívia e é destaque entre a sua camada e sagrou-se campeã com o seu clube, Mundo Futuro Oriente Petroleiro.
No passado dia 19 corrente, a cantora guineense Karina Gomes é a melhor artista feminina dos PALOP, pela African Entertainement Awards USA, com o seu álbum intitulado “MINDJER”.
Ector Diógenes Cassama, líder do grupo cultural Netos de Bandim (Negado) foi eleito prémio pan-africano humanitário em advocacia e impacto cultural e comunitário.
Esta semana, o jovem artista plástico guineense, Kevin Pereira Miranda Lima, pela conquista da medalha de Ouro de melhor exposição no museu do Louvre, em Paris, pelas suas magníficas obras.
Ainda sem Setembro, o PNUD premiou o projecto de Urok, um grupo de três ilhas no arquipélago dos Bijagós, por utilizar o conhecimento tradicional para proteger 54.5 mil hectares de ecossistemas marinhos. O prémio foi recebido por Miguel de Barros, o “facto inédito” para a Guiné-Bissau.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Imagem: Internet
radiosolmansi.net
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