Paulo Djata |
O médico disse que os dados epidemiológicos da Guiné-Bissau mostram que foram atendidos nas estruturas sanitárias do país no ano passado, um total de 171.075 casos de paludismo incluindo os casos comunitários, pelo Instituto Nacional de saúde (INASA).
Aquele responsável sanitário disse que, em relação as crianças menores de cinco anos diagnosticaram 32.766 casos , tendo sido registado 83 óbitos.
Informou que realizaram formações dos técnicos e agentes sanitários para trabalharem nas regiões de Bafatá e Gabú, e que estão munidos de materiais nomeadamente, fichas de registos, medicamentos, capas de chuvas, pastas impermeáveis e camisolas para efeitos de prevenção e tratamento do paludismo.
“Os trabalhos iniciarão no dia 4 do mês de Agosto e vão cobrir as crianças de três meses aos cinco anos de idade e terão a duração de quatro meses.
Disse que decorrem nessas duas regiões( Bafatá e Gabú) por serem as mais afectadas pela doença.
Acrescentou que têm promessas de financiamento de alguns parceiros nomeadamente da República Popular de China, e que já estão a preparar um orçamento para atingirem todas as regiões do país.
Paulo Djata explicou que a região de Gabú está na frente com 42. 731 casos de paludismo confirmados, em seguida Bafatá com 39. 015 Casos confirmados e Bolama/Bijagós com 8.618 casos.
Declarou que as regiões de Oio e Cacheu são as menos infectadas com a doença , sendo que Oio regista 3.246 casos e Cacheu 4.002 casos.
O Programa de Combate a paludismo, segundo Djata, iniciou em 2016 e terá a duração de quatro anos.
Aconselhou a população para se livrarem de águas paradas e lixos perto das suas casas, recomenda que dormissem debaixo de mosquiteiros e uso de camisas mangas compridas no período da noite para se evitar picadas de mosquitos.
Pediu a Câmara Municipal de Bissau para fazer uma campanha de sensibilização, de tratamento de lixos e manutenção de higiene nas vias públicas.
ANG/JD/ÂC//SG
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