Assinatura do Acordo de Donativo para estudo de viabilidade para a construção do Porto de Buba
Bissau, 01 ago 19 (ANG) - O governo através do Ministério da Economia e Finanças e o Banco Africano do Desenvolvimento (BAD) assinaram esta quinta-feira um acordo para o estudo de viabilidade da construção do porto de águas profundas do Rio Grande de Buba.
Maquete do Porto de Buba |
"O donativo vai ser utilizado através de uma unidade a ser criada no Ministério da Energia e Recursos Naturais, que vai fazer a gestão e lançar um concurso internacional para o recrutamento de um gabinete internacional encarregue de fazer esse estudo de viabilidade", explicou Geraldo Martins.
Disse ainda que o estudo de viabilidade do futuro Porto de Buba vai versar sobre vários aspectos, nomeadamente, técnico, econômico e financeiro, acrescentando que o estudo vai verificar se o local onde se pretende construir a referida infraestrutura é adequado ou não.
O governante disse que o Porto de Buba vai ter dois componentes, uma da parte mineral que vai servir para a futura exportação da bauxite de Boé e a parte comercial, acrescentando que o estudo vai estabelecer a plataforma que permitirá logo após a sua conclusão, que se possa começar a construção do porto.
Afirmou que não vai ser o Estado da Guiné-Bissau a construir o porto com fundos públicos, mas que o Estado vai entrar numa parceria pública/privada onde vai ser lançado um concurso para a concessão da licença de execução da obra a uma empresa privada com a capacidade para a construção de um porto.
Por sua vez, Cuiabano Simone, do Gabinete de ligação do BAD na Guiné-Bissau disse que recentemente a sua instituição assinou um compacto lusófono específico para a Guiné-Bissau que vai permitir o financiamento dos projetos em parceria com sector privado.
“Na próxima semana, o BAD vai lançar o projeto rodoviário Quebo/Boké que permitirá a reabilitação do eixo rodoviário importante no país para a integração regional”, explicou.
Cuiabano Simone disse que o BAD pretende aplicar uma carteira de 89 milhões de euros nos próximos cinco anos, não apenas no sector público, mas também no privado, e que espera, com o apoio do governo e da sociedade guineense, atingir o objetivo e contribuir para prosperidade do país.
ANG/DMG/ÂC//SG / Domingos Simões Pereira
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