O ministro da Economia e Finanças assegurou, hoje (26/8), que o governo vai fazer de tudo para que o país possa eliminar as deficiências e as falhas que ainda tem no domínio da colaboração eficaz com as entidades nacionais e as organizações internacionais na matéria de luta contra o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
Geraldo Martins falava na abertura do trabalho de formação dos intervenientes na pré-avaliação do sistema nacional de luta contra o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, organizada pela Célula Nacional de Tratamento de Informações Financeira em parceria com o Fundo Monetária Internacional (FMI).
De acordo ainda com Martins, “desde a criação do Grupo Intergovernamental de Acção contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA), os países têm adoptado as estratégias coerentes que passam nomeadamente por algumas valências, compromissos nacionais em matéria de luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, mecanismo de fortalecimento da capacidade do Estado nesta luta, criação do quadro legal regulamentar institucional para esta luta e finalmente uma colaboração eficaz quer com as entidades nacionais quer com as organizações internacionais”, diz para depois avançar que “ é neste quadro que a Guiné-Bissau, adoptou em 2018, a lei numero 3/2018, que dispõe acções repressivas e preventivas na luta contra o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. Em quanto governo, nós estamos aqui hoje para vos assegurar que tudo faremos para que estas disposições sejam cumpridas e para que a Guiné-Bissau possa suprir as deficiências e as fálias que ainda tem neste domínio”, prometeu.
Para o presidente da Célula Nacional de Tratamento de Informações Financeiras na Guiné-Bissau (CENTIF-GB), Justino Sá, o encontro tem uma importância capital para o nosso país, porque vai ser uma preparação para avaliação mútua que o país será submetido no próximo ano
“ Por isso, há toda a necessidade de diferentes serviços de Estado aqui representados de estarem munidos das ferramentas de forma a puderem enfrentar este desafio”, aconselha.
Já o representante residente do Fundo Monetário Internacional na Guiné-Bissau, Óscar Melhado, diz que “a Guiné-Bissau deve imprimir com o novo governo, um trabalho rigoroso para desenvolvimento do país e pode contar com apoio do FMI e dos outros parceiros para fazer o acompanhamento da Guiné-Bissau” sugeriu.
Por: Braima Sigá
radiosolmansi.net
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