segunda-feira, 26 de agosto de 2019

DESAPARECER OU CONTINUAR PRESENTE NA POLÍTICA GUINEENSE

Por Lesme Monteiro 

Compromissos não devem ser descartados
O APU-PDGB deve dar atenção a certos detalhes que são importantes para o crescimento ou desaparecimento político do partido.

Hoje o povo, por mais que não esteja com o PAIGC/Governo, não está interessado em nova crise. E quem tentar promover algo do género terá respostas sancionatórias nas urnas igual ao PRS nas últimas legislativas.

As presidenciais não devem ser encaradas como tudo ou nada. Na vida e sobretudo na política, não podemos ignorar o contexto. O Cadogo (sua dimensão política) em 2012 não é o mesmo hoje. Os resultados eleitorais das presidenciais de 2014 não serão nunca igual.

Nas legislativas de Março, no universo de 602.381 votos válidos, APU teve (51.049) 8,47% dos votos. Galvanizar este resultado dependerá do compromisso com o povo e não com instabilidade ou alianças com sectores interessados no poder a todo o custo.

Dependendo da estabilização do país, APU tem a probalidade, dentro desta coligação, de estar no mínimo 8 anos no poder. Timing suficiente para elevação do partido à segunda força política ou quiçá até primeira. Mas tudo dependerá daquilo que os seus dirigentes preferem: Ou primar pelo crescimento do partido ou zelar pelo interesse do líder jogando tudo para depois, provavelmente, ficar com nada.

Fonte: Domingos NBana

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