quinta-feira, 13 de junho de 2019
SERVIÇO DE METEOROLOGIA ALERTA QUE HAVERÁ FRACA CHUVA ESTE ANO NA GUINE-BISSAU
O Ponto Focal da Previsão Sazonal Climática do Serviço Meteorológico da Guiné-Bissau, Cherno Luís Mendes, alertou esta quinta-feira, 13 de junho de 2019, que a chuva vai ser muito fraca este ano no país, nos meses de junho, julho e agosto, sobretudo na zona norte, ilhas e sul do país. Contudo, adiantou que na zona leste será registada uma chuva normal.
Cherno Luís Mendes fez esta chamada de atenção no ateliê nacional de comunicação e disseminação das previsões sazonais das características agro-hidro-climáticas/ planos de contingência e de respostas contra intempéries durante a época chuvosa 2019 na Guiné-Bissau. Mendes explicou que essa situação de fraca chuva tem a ver com as condições naturais relativas às configurações dos Oceanos que influenciam ao nível de continente.
Nesse sentido, Cherno Luís Mendes aconselhou os agricultores a respeitarem o calendário agrícola, deixando de lado que há tempo para fazer as atividades agrícolas como aconteceu em alguns tempos no passado. O responsável pela Previsão Sazonal Climática do Serviço Meteorológico no país adiantou que este ano a chuva terá o mesmo comportamento que o ano transato, a não ser que ocorram casos excecionais que podem provocar inundações de água de chuva, mas as configurações são as mesmas de acordo com as previsões feitas.
Por seu lado, o presidente do Instituto Nacional de Meteorologia, João Lona Tchedna, explicou que o objetivo principal do seminário é fazer difusão das previsões sazonais e criar condições necessárias para que as informações sejam disseminadas até aos utilizadores finais, neste caso, os camponeses, agricultores, pescadores e o público em geral a nível nacional.
João Lona Tchedna informou neste sentido que as previsões sazonais agro-hidro-climáticas de 2019 levam em conta a configuração atual e as tendências futuras das temperaturas da superfície dos oceanos, por isso exortou a todos os cidadãos a estarem em estreita ligação com os serviços meteorológicos e hidrológicos nacionais e o Serviço Nacional de Proteção Civil.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
OdemocrataGB
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