Por: Jorge Herbert
Ouvi atentamente o discurso da Nazaré Pina a apelar o voto no PAIGC! É caso para dizer, “Bó tchikinim pa n’ri, si ka sim n’na tchora!
É a confirmação daquilo de que venho alertando. DSP é a esperança de uma Diáspora falhada e sofrida, desejosa do regresso à pátria, nunca como classe trabalhadora, mas sim como uma pseudoelite que viverá à custa de subsídios, resgates e esquemas de subsistência...
Não posso deixar de realçar dois dos denominadores comuns dessa Diáspora apoiantes do PAIGC. Primeiro é o apelo ter sido feito num português com requintado sotaque “abacalhoado”, de adormecer os “pretos” e segundo, o discurso repetitivo de o atual líder do PAIGC ser o único inteligente e capaz naquela terra, pese embora até hoje não ter feito nada que justifique esse título, que considero ofensivo a todos os quadros guineenses muito capazes que continuam a laborar e a produzir nas suas áreas, lá dentro do país...
Não sei se é verdade ou não, mas reza a história que o malogrado Kumba Yalá uma vez disse à sua esposa que ela não era a primeira-dama. Que a primeira-dama era a esposa de Luís Cabral, a segunda-dama a esposa de Nino Vieira e a sua esposa seria a terceira-dama.
Com todo o respeito, de acordo com essa lógica, onde se situa a Sra. Nazaré Pina na história oficial da Guiné-Bissau, para se sentir com relevância para emitir um apelo de voto aos guineenses!? N’punta nam. N’pensa punta mati també na ess eleiçom!
Djubi Jorge Nanqui bai passia bo... Ke ku bu fassi pa guine suma intelectual ku bu ta fala bu sedu?
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