Quando os especialistas apontam que o açúcar faz mal, referem-se a todos os níveis mesmo.
A pressão arterial é posta em causa, assim como a saúde cardiovascular e mesmo as articulações que sofrem pelo peso em excesso que se deriva, em muito, de uma alimentação rica em açúcar, que não é só consumida sob a forma de açúcar refinado, mas em inúmeros alimentos como refrigerantes ou alimentos processados.
Em suma, qualquer composto que termine em ‘ose’ refere-se a açúcar. Mas mesmo com esta noção, não é de conhecimento comum a quantidade de açúcar que por vezes comemos além da dose diária recomendada, e que ingerimos por alimentos vistos como inocentes neste sentido, por exemplo, em açúcares vendidos como saudáveis.
Não são por uma questão de peso, mas todo o organismo é afetado pelo consumo de açúcar em excesso. Relativamente ao cérebro, a primeira desvantagem a apontar é o vício que o seu consumo propicia por ativar a dopamina, responsável pela sensação de bem estar e prazer que leva ao seu consumo demasiado frequente.
Além do vício, o cérebro perde a capacidade de memória, tornando-se mais lento já que danifica a atividade sináptica, responsável pela comunicação entre cérebro e células.
A longo prazo, pode causar depressão ou ansiedade. Se come doces com muita frequência, saberá que por vezes as variações de nível de açúcar no sangue reflete-se em mudanças de humor e estados de irritabilidade. A justificação para tal está na alteração dos níveis de neurotransmissores responsáveis pela estabilidade do humor de cada indivíduo. Os adolescentes estão particularmente vulneráveis a este ponto, por toda a variações de hormonas que experienciam na fase de crescimento.
Por fim, aumenta o risco de demência, um aspeto que se relaciona com a perda de memória já falada, e que pode levar ao Alzheimer, resultado do sangue em excesso no sangue.
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