Cientistas recriaram o impacto de meteoritos no planeta, para comprovar a teoria de que foi este o meio de entrada da água para a Terra.
Apontada como um dos bens mais imprescindíveis à vida humana, a água é matéria de estudo a inúmeros cientistas que a desvendam por diversos meios, entre eles, a forma como chegou ao planeta terra. É essencial para qualquer ser vivo do nosso planeta, sendo também necessário para a evolução dos planetas”. Por toda esta importância, e como forma de antecipar qualquer possível cenário que se preveja com a global poluição desta matéria, torna-se imprescindível para a ciência conhecê-la.
“Sabemos desde há algum tempo que os asteroides e cometas carregam água e foi provavelmente desta forma que a mesma chegou à Terra”, refere Terik Daly, geólogo planetário, que acrescenta, “mas os detalhes de todo este processo têm estado numa caixa fechada”. Atuais estudos, publicados esta semana, parecem garantir que a ciência está mais perto de conhecer tais respostas.
Para conhecer o processo da chegada da água à Terra, é necessário ver o referido processo. Contudo, a chegada de asteroides é totalmente imprevisível, por isso os cientistas criaram um artificial, com apoio do AVGR, da NASA – ferramenta usada em 1960, para se conhecer e estudar a superfície lunar, e que é usada também noutras experiências em que seja necessário simular a alta velocidade e posterior impacto que um corpo tem, em pequena escala.
O instrumento foi aquecido a uma temperatura superior a 1500 graus, valor mais que suficiente para fazer evaporar qualquer água presente no instrumento (e asteroide que se pretendia recriar). Contudo, o resultado demonstrou que parte da água presente no objeto preserva-se e resiste à temperatura e velocidade ao ficar ‘presa’ entre os materiais que são expostos às condições de impacto do meteorito.
Na recriação deste processo natural, verificou-se o efeito do impacto entre dois meteoros. Para testar o impacto de um meteorito em algo de uma escala bem superior, como a própria terra, seriam necessários outros meios – não existentes – contudo, as atuais observações já permitem confirmar alguns dados que permitem sugerir uma possível teoria para a chegada da água ao nosso planeta.
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