domingo, 3 de setembro de 2017

Cientistas provam que uma barba tem a mesma quantidade de bactérias que um vaso sanitário – saiba como se proteger!


Vamos falar de um assunto que é intocável para muita gente: barba.
Sabemos que, em muitos casos, ela já faz parte da identidade do homem.

Houve um tempo em que a barba era sinal de respeito.
Mas aí ela ficou fora de moda…

Atualmente isso mudou e você já deve ter percebido que os barbudos estão outra vez na moda.

Hoje, porém, é apenas questão de estética.

Mas existe algo que vai desagradar a quem gosta de barba.

Segundo o microbiologista John Golobic, da Quest Diagnostics, no Novo México, os pelos que dão charme aos homens possuem tanta bactéria e matéria fecal quanto um vaso sanitário.

Chocante, não é?

O especialista estudou a barba de vários voluntários e descobriu que além das bactérias comuns, também havia a presença das mais perigosas, que causam até infecção intestinal.

Por isso, pessoas barbudas têm mais chances de desenvolver problemas na pele, como alergias e foliculite.

Manter a higiene da barba não é só questão de preservar apenas o dono dela, mas quem entra em contato com ele.

O beijo, por exemplo, ainda que seja apenas na bochecha, transmite muitas bactérias.

Se você não abre mão dos pelos faciais, o que é muito comum, recomendamos o uso de condicionador e um trato frequente.
Existem boas marcas de xampu.

Mas procure um o mais natural possível, que não possua parabéns em sua composição.

Naturezaquecura

Há uma boa razão para comprar vinho de pacote

Não torça o nariz logo à partida ao vinho de pacote, ele pode ser-lhe muito útil.


Geralmente o vinho de pacote é visto como um vinho de menor qualidade, pior sabor e qualidade, com um preço bem mais baixo, mas além de nem todos os vinhos de pacote serem iguais, há uma boa razão para postar nesta versão em vez do vinho em garrafa de vidro.

O Huffington Post revela que o vinho de pacote dura seis vezes mais do que o vinho engarrafado, depois de aberto.

Enquanto o vinho engarrafado fica com um mau sabor numa semana, o vinho de pacote mantém-se em boas condições por cerca de quatro a seis semanas.

O pacote protege o vinho dos seus inimigos comuns, a luz e o ar, prevenindo que oxide rapidamente. Portanto, se costuma demorar mais de uma semana a beber o seu vinho, talvez devesse pensar em apostar no vinho de pacote e guardar as garrafas para quando tiver visitas.

E nem tem de comprar vinho mau, algumas marcas de qualidade têm vinho de pacote ou em pequenos barris.

NAOM

PESCADORES DE BOLAMA INDIGNADOS COM ESTRAGOS DOS SEUS PESCADOS DEVIDO A FALTA DE CÂMARAS FRIGORÍFICAS

[REPORTAGEM] Os pescadores artesanais da histórica cidade de Bolama clamam por ajuda das autoridades nacionais, no sentido de instalarem câmaras frigoríficas naquela cidade, o que facilitaria na conservação do pescado, que muitas vezes acaba por se estragar devido à falta do gelo prejudicando, assim, as suas atividades.

O apelo foi manifestado ao repórter do semanário O Democrata pelos pescadores daquela zona insular que falaram também das dificuldades que enfrentam nas suas atividades diárias de pesca. O grito de socorro acontece numa altura em que as duas fábricas do gelo que existiam na ilha deixaram de funcionar há dois anos.

A região de Bolama/Bijagós encontra-se situada no sul do país. Foi capital da então Guiné Portuguesa por um curto período de tempo, no período colonial. Fica a mais de 22 milhas da capital Bissau. A semelhança de muitas cidades do interior do país, está numa situação da extrema pobreza e de isolamento quase total. Bolama tem a sua particularidade por ser uma ilha. Tem grandes dificuldades em termos de meios de transporte eficazes que facilitariam a ligação com a capital Bissau e o resto do país.

Segundo alguns habitantes locais interpelados pela repórter do semanário, tanto o serviço de Telecomunicações como a linha de internet funcionam com muita deficiência.

PESCADORES ARTESANAIS PEDEM AJUDA DO GOVERNO PARA A INSTALAÇÃO DE CÂMARAS FRIGORÍFICAS

Durante a nossa reportagem na região, vozes informaram que a falta de gelo, neste momento, tem a ver com a inoperabilidade das duas câmaras frigoríficas que ajudavam muito os pescadores na conservação do seu pescado. A repórter constatou no terreno que as duas câmaras frigoríficas deixaram de funcionar por falta de luz elétrica, bem com a questão técnica que acabou por paralisar as duas fabricas.

O Presidente da Associação dos pescadores e vendedeiras de Bolama, Ezequiel Lopes Manchado (Manbo), apontou a falta de gelo como a principal dificuldade que os pescadores e as peixeiras enfrentam, por isso a maior parte do pescado é vendida em Bissau, para evitar prejuízos maiores. O responsável advertiu que cada vez se torna mais difícil o acesso ao pescado em Bolama, devido à falta de meios. Muitos pescadores artesanais fazem-se ao mar em pirogas a remo, ou seja, sem motores.

Ezequiel Lopes Manchado explica ainda que associação criada há mais de quatro anos, que congrega pecadores e vendedeiras de Bolama e denominada “Associação Lúcio da Silva”, nome dado em homenagem ao pescador Lúcio da Silva, conta neste momento com mais de 70 membros de quatro portos de Bolama nomeadamente Gã-Tonho, Wato, São João e Bolama de Baixo.

“Antes de irmos ao mar, compramos gelo em Bissau. De contrário, corremos o risco de ver o nosso pescado estragar-se. As canoas a remo não conseguem ir longe. Nos portos, quando o peixe não é vendido imediatamente, fumámo-lo ou fazêmo-lo escaladas”, informou.

Relativamente ao preço de venda, Ezequiel informou que o governo local estipulou um valor de 500 a 750 francos cfa por quilograma, mas devido a subida de preço de alguns produtos de primeira necessidade e à falta do poder de compra dos pescadores para adquirir os materiais utilizados para exercer a atividade de pesca, muitos pescadores acabam por não respeitar a tabela estabelecida.

Revelou neste particular que os preços do pescado variam entre 750 a 1000 francos cfa, dependendo da espécie e classe. Lembrou ainda que se for nas peixeiras o preço altera-se, porque revendem para tirar lucros.

Adiantou, no entanto, que alguns pescadores de canoas a motor conseguem pescar até à Unhucom, a última ilha do arquipélago.

“Pagamos as licenças de navegação na capitania de Bolama num valor acima de 100 mil francos cfa anualmente, dependendo da capacidade do motor. Pagamos ainda 500 francos cfa para cada saída. Para conseguir uma rede de pesca, temos que deslocarmo-nos até Bissau ou Ziguinchor, em Senegal. Nos tempos anteriores comprávamos tudo aqui, através do projeto de pesca. Neste momento pode-se comprar uma canoa de pesca aos estrangeiros no valor de um milhão de francos cfa. As duas carpintarias de Bolama não têm condições para construir canoas de qualidade”, acrescenta Ezequiel.

O homem do mar, na mesma entrevista, disse que existem barcos que pescam até a zona Económica Exclusiva do país, onde por lei, é proibida a pesca aos pescadores artesanais. E aproveitou a entrevista para denunciar que alguns pescadores, sobretudo estrangeiros, que continuam a pescar com redes proibidas pelas autoridades nacionais.

“Eu vejo várias vezes barcos de pesca grandes nas zonas de Canhabaque. Pescam frequentemente nas águas do país”, informou.

CENTRO DE FORMAÇÃO PESQUEIRA DE BOLAMA PARALISADO HÀ QUATRO ANOS


Director do Centro de Formação Pesqueira de Bolama, Domingos Viegas, revelou em entrevista ao semanário O Democrata, que o centro que outrora formava jovens guineenses de diferentes quadrantes em vários domínios ligados à pesca, deixou de funcionar há quatros anos e de momento conta apenas com alguns funcionários que limitam a fazer atividade pesqueira a sobrevivência diária.

O centro atua em matéria das pescas, carpintaria naval e mecânica. A escola recebia alunos de seis em seis meses, de acordo com a planificação e o orçamento estabelecido pelo ministério das pescas. A estadia e a alimentação era assegurada pelo ministério das pescas, mas depois do golpe de Estado de 12 de abril 2012, a capacidade de intervenção do centro ficou limitada e a escola não voltou a receber alunos, devido a falta de condições para garantir a sua alimentação.

Segundo o responsável do centro, no início, após a chegada dos alunos, estes recebem aulas teóricas. Numa segunda fase são lhes dadas aulas práticas que incluem a produção de redes de pesca, a prática da pesca, a construção de canoas e de botes para pesca e serviços de encomendas para a reparação e montagem de motores de carros e motos e a reparação de bicicletas. A maior parte dos alunos é de Bolama.

 “Temos recursos humanos. O problema é a questão financeira para reabilitar e pôr em funcionamento os diferentes serviços que prestávamos antes, nomeadamente o curso de eletricidade, a produção do gelo e a comercialização do pescado”, disse o diretor, tendo acrescentado que está esperançado que, como resultado das negociações entre a UE e o Governo através do ministério das pescas, a direção que lidera poderá estar em condições de fazer funcionar de novo o centro paralisado. Na sua opinião, esta situação está entristece a cidade de Bolama.

Um antigo aluno do CENFOPE na área da mecânica, Adão António Có, revelou que antes o centro era chamado PRODEPA. Mas depois de alguns anos passou a denominar-se CENFOPE. A oficina mecânica no início tinha apenas seis jovens, todos de Bolama. A formação deste grupo durou três anos. Porém cresceu e houve grupos que tiveram uma formação de seis meses.

Outro antigo aluno na área da carpintaria e pescas, Isnaba Nambu, lembrou que no setor da carpintaria eram vinte formandos. Agora apenas são três. Noutro campo, o das pescas, o pescado era comercializado em Bafatá e Gabú e o dinheiro revertia para o fundo do centro. O subsidio mensal está acima dos 15000 mil francos cfa.

Na carpintaria constroem-se canoas de grande qualidade para algumas ONG’s. Todo o material era fornecido pelo centro, apesar de ter uma equipa que se encarregava de buscar madeira nos arredores de Bolama.

“Para a pesca, o centro fornecia-nos todo o material assim como todo o equipamento. Vendíamos peixe e escalada, tanto em Bolama como em Bafatá e Gabú. O dinheiro revertia para o centro. No final de cada mês recebíamos um subsídio cujo valor já não me recordo”, contou Isnaba”

O projeto do ministério das pescas no sector de Bolama conta com 25 funcionários incluindo o pessoal menor. As necessidades básicas do centro são suportadas atualmente pelo apart-hotel.

Segundo o diretor Domingos Viegas, o centro foi fundado em 1985 com o apoio da organização espanhola Itica Valdaia e financiado pelo Banco Africano para o Desenvolvimento. Porém, devido à situação política nacional, está inativo há quatro anos.

CAPITANIA DE BOLAMA RESPONSABILIZA EMPRESA SOTRAMAR PELO ESTADO FÍSICO DO ‘CAIS DE BOLAMA’


O Delegado da capitania de Região de Bolama/Bijagós, Paulo Fona, responsabilizou a empresa Sotramar pelo estado físico do caís de Bolama, que se encontra em degradação progressiva, devido à má atracagem. Segundo Paulo Fona, até agora um problema provocado pelo navio Bária da dita empresa não foi solucionado, o que dificulta o embarque e desembarque de passageiros e cargas.

“Se este cais desmoronar totalmente, Bolama ficará num isolamento total. Os barcos não vão mais poder vir e isso já está a acontecer de forma progressiva, como foi o caso do barco Lumaroy com os universitários do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), que ficou preso no caís por muito tempo devido às pedras que fecharam o canal de atracagem”, alertou.

Fona assegurou que conseguem emitir saídas para todos os tipos de embarcações e facilitar os serviços de inspeção, quer da pesca como de transporte de cargas e pessoas. Conseguem fazer trabalhos de inspeção e controlar o preço, que varia de acordo com o número de tripulantes (marinheiros).

“A Maior dificuldade que atravessamos em Bolama é com a própria população no que diz respeito à segurança marítima. Preferem mais canoas ao invés dos barcos. Quando tentamos aconselhar as pessoas a viajarem de barco, reclamam. Houve revoltas contra os agentes da capitania em relação às pirogas, principalmente na época chuvosa e de ventos fortes, mas alguns resistem sempre” revelou Paulo Fona.  Explicou a nossa reportagem que fazem as previsões do tempo pela experiência própria, porque não existe ainda nenhuma colaboração com a meteorologia local.

Contudo, informou que a sua instituição pretende trabalhar com agentes da meteorologia de Bolama, para evitar acidentes provocados pelo mau tempo. Nesse sentido, Paulo Fona, pede a colaboração e a compreensão dos populares e dos marinheiros quando lhes for proibida a navegação em pirogas. Segundo disse, às vezes criticam inconscientemente as decisões da capitania, mas acabam por ser próprias vítimas e a capitania sofre as consequências do acontecimento.

A nossa reportagem visitou as instalações de capitania regional que se encontram em condições péssimas. Constatou igualmente que a infraestrutura está totalmente degradada e que muitas vezes os funcionários procuram lugares para refugiar para se protegerem da chuva.

O edifício não tem rádios de comunicação, para informar os marinheiros de eventuais perigos no mar com ou pirogas e responder às emergências que acontecem nas nossas aguas. Neste momento, a cidade de Bolama que fica a menos de trinta milhas de Bissau não tem nem governador e nem administrador, apenas está a ser gerido pelo secretário regional. 

Por: Epifânia Mendonça
Foto: EM
OdemocrataGB

Portugal é dos países da Europa que mais manifestam racismo

Dados do European Social Survey mostram que há uma larga percentagem de portugueses a acreditar em racismo.

Jorge Vala tem estudado o racismo do ponto de vista da Psicologia Social NUNO FERREIRA SANTOS

Uma pessoa branca leva menos tempo a formar uma opinião sobre um negro do que sobre um branco, ou seja, despersonaliza os negros e mais rapidamente associa a pessoa a um grupo em vez de olhar para as suas especificidades. Isto mostram várias investigações, diz o psicólogo social Jorge Vala, que o confirma também num estudo que ainda não foi publicado, The Role of Egalitarian and Meritocratic Norms on the Depersonalization of Black People, do qual é co-autor com Marcus Lima e Cícero Pereira. O estudo experimental foi feito com 40 estudantes universitários portugueses.

Já numa pesquisa integrada no programa de investigação Atitudes Sociais dos Portugueses, com dados do European Social Survey que inquiriu 30 mil pessoas com mais de 15 anos, em 20 países, Portugal aparece com um alto índice de racismo. Medindo o racismo biológico (com as perguntas: “acredita que há raças ou grupos étnicos que nasceram menos inteligentes do que outros? acha que há raças ou grupos étnicos que nasceram mais trabalhadores do que outros?”) e o racismo cultural (“pensando no mundo hoje, diria que há culturas muito melhor do que outras ou que todas as culturas são iguais?”) os inquiridos em Portugal têm dos índices mais elevados de crença nos dois tipos de racismo: 52,9% no biológico e 54,1% no cultural quando a média europeia é de 29,2% e 44%, respectivamente. O estudo foi feito em co-autoria com Alice Ramos e Cícero Per

O que acontece com o “igualitarismo” na vossa experiência?

As pessoas preferem seleccionar [um currículo de] uma pessoa branca ao de uma pessoa negra, mas isso atenua-se quando se activa a norma do igualitarismo, ou seja, quando dizemos que todas as pessoas têm os mesmos direitos. O que mostra que é possível reduzir os efeitos do racismo com normas sociais e com legislação antidiscriminação. Tudo isto se passa a nível de processos inconscientes. O efeito de enviesamento dos brancos em relação aos negros no processo de selecção já está mostrado em outros países, de muitas formas.

Portugal não é diferente?

Nem nesse aspecto, nem noutros: nas atitudes, no tratamento na justiça vamos encontrar um enviesamento do sistema que é muito mais punitivo para as pessoas negras do que para as pessoas brancas. Portugal não é nenhuma ilha, como se tentou defender. Temos um mito protector que é o luso-tropicalismo. Até determinado momento, protegia-nos; hoje, é um mito legitimador da visão sobre o nosso passado.


  • Somos dos países da Europa que mais manifestam racismo biológico e cultural. Ou seja, acreditamos que se podem hierarquizar grupos humanos em função de factores biológicos ou de factores culturais


Ou seja, o mito está activo mesmo nos portugueses que nunca ouviram sequer falar desse conceito?

Exactamente, não têm o conceito mas têm as ideias fundadoras: a ideia de excepcionalidade que existe também em vários países. Somos dos países da Europa que mais manifestam racismo biológico e cultural: isto foi mostrado muito recentemente num estudo do programa de investigação Atitudes Sociais dos Portugueses, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, integrado no European Social Survey. Ou seja, acreditamos que se podem hierarquizar grupos humanos em função de factores biológicos ou de factores culturais. A nossa ideia, dos investigadores, é que o racismo é uma teoria sobre hierarquização dos grupos antes de ser um preconceito: é uma ideia de que a humanidade se organiza de forma hierarquizada e que é difícil superá-la.

O que estudaram exactamente?

Estudámos o impacto disto nos critérios etnicistas de selecção de imigrantes. Quem pode vir? — perguntámos. Os que falam a nossa língua, têm a nossa cor e a nossa religião foram critérios mais valorizados em Portugal do que na média dos países europeus. Estes três elementos decorrem de uma teoria racista geral. E daqui podemos concluir que estas atitudes podem ter impacto nas políticas públicas de imigração que as pessoas consideram desejáveis.

Foi agora publicada uma análise da Universidade de Sheffield a partir do Project Implicit, da Universidade de Harvard, que mostra também que Portugal tem dos mais altos índices de preconceitos. Que conclusões tira?

A correlação entre esses dados e os dados apresentados por nós é muito elevada para este tipo de estudos que comparam metodologias diferentes. Ou seja, podemos concluir que o estudo quantitativo das 30 mil pessoas capta, em larga medida, a realidade das atitudes e crenças no que toca às questões raciais. Num caso (de Harvard) temos respostas não conscientes, automáticas, não controláveis. No segundo caso (o nosso inquérito) temos respostas que os respondentes podem controlar, por exemplo, de acordo com princípios de desejabilidade social ou motivação para não mostrar preconceito racial.

Ver textos complementares aqui:

“Quero a oportunidade de provar que posso fazer igual aos brancos”


Publico.pt

A resposta de PUTIN quando o Rei Saudita pediu para construir MESQUITA


Vladimir Putin, da Rússia, recebeu em Moscou a visita do rei da Arábia Saudita. Antes de partir, o rei disse-lhe que queria comprar um grande terreno e construir, é claro, uma grande mesquita na capital russa. “Não há problema”, respondeu Putin, “mas com uma condição: autorizar a construção de uma grande igreja ortodoxa em sua capital árabe”.

“Não pode ser”, disse o rei árabe. “Por quê?”, Perguntou Putin.

Porque sua religião não é a verdadeira religião e não deixamos que as pessoas sejam enganadas.

Penso igualmente a respeito sua religião e, permitiria a construção  “Se houvesse reciprocidade”. Portanto, terminamos o assunto aqui.

Mas Putin não acabou por lá. Em um discurso ao Parlamento russo, referindo-se a tensões com minorias étnicas, ele disse: “Na Rússia, viva como russos! Qualquer minoria, em qualquer lugar, que quer viver na Rússia, trabalhar e comer na Rússia, deve falar russo e deve respeitar as leis russas.

Se eles preferem a Lei da Sharia e vivem uma vida de muçulmanos, nós aconselhamos-nos a ir para aqueles lugares onde essa é a lei do Estado. A Rússia não precisa de minorias muçulmanas; Essas minorias precisam da Rússia e não lhes garantimos privilégios especiais nem tentamos mudar nossas leis adaptando-as às suas desejos. “As tradições e os costumes russos não são compatíveis com a falta de cultura e as formas primitivas da lei da Sharia e dos muçulmanos.

fonte: https://www.taringa.net/posts/noticias/19668738/Respuesta-de-Putin-a-Rey-de-Arabia-por-mezquita-en-Rusia.html

by IsraelDireto 

Coreia do Norte confirma sexto teste nuclear. "O mais poderoso de sempre"

A Coreia do Norte confirmou que realizou o sexto teste nuclear este domingo. Este foi "o mais poderoso" teste realizado até agora, ao ponto de ter provocado um abalo sísmico artificial de 6.3.
      

O abalo sísmico artificial de forte intensidade sentido em Punggye-ri, na Coreia do Norte, foi resultado de mais um teste nuclear levado a cabo pelo regime de Pyongyang, confirmou a próprio regime. Tratou-se de um teste que provocou um abalo "cinco a seis vezes superior mais poderoso" do que os provocados pelos testes anteriores, segundo a confirmação oficial. 

Antes, os serviços meteorológicos haviam dito que o abalo sentido teria sido dez vezes superior aos dos anteriores testes. "Não foi somente 9,8 vezes mais potente do que o ensaio nuclear feito em setembro de 2016, foi também o mais potente" até agora realizado pelo regime de Pyongyang, declarou à Yonhap um responsável dos serviços meteorológicos coreanos.

A confirmação oficial foi feita às 7h30 (hora de Lisboa), por uma jornalista da televisão estatal que afirmou que a Coreia do Norte havia testado "com sucesso" uma bomba de hidrogénio - conhecida como 'bomba H' - desenvolvida para ser instalada num míssil balístico intercontinental. 

O teste surge poucas horas depois do regime ter anunciado que estava a desenvolver uma arma nuclear mais avançada com “enorme poder de destruição” e que o líder, Kim Jong Un, esteve a inspecionar a integração de uma bomba de hidrogénio num míssil balístico intercontinental, um míssil de longo alcance desenvolvido para carregar armas nucleares.

A informação tinha sido avançada pela agência de notícias coreana KCNA, citada pela AFP, que explicou que “o poder de uma bomba de hidrogénio é ajustável a centenas de quilotoneladas e pode ser detonada a altitudes elevadas”.

NAOM