domingo, 3 de dezembro de 2017

ESCLARECENDO OS TRÊS PONTOS JÁ BEM CLAROS


Sobre o caso de passaporte diplomático a um suposto concelheiro fantasma, que fique claro:

1- O presidente da ANP tem a competência (goza de privilégio) de pedir um passaporte para o seu Conselho (sem pecado nenhum);

2- Governo tem por dever de autorizar a emissão de passaporte solicitado por presidente da ANP (nada de errado);

3- O MNE tem por dever de conceder o passaporte de acordo com a orientação do governo (tudo dentro de norma).

Ora, indo sobre o caso em concreto, o problema está na figura do beneficiário do passaporte, ou seja, o que importa é se na verdade o conselheiro do presidente da ANP beneficiou do passaporte para os fins do Estado guineense. Por outro lado, se é uma figura que reúne os requisitos para qual foi concedido o documemto. É aqui que está o problema. O resto é a briga dos adeptos do Sporting e do Benfica.

Vamos parar com esse puxa-puxa e olharmos para o mal que essa desgraça pode causar ao país. Porque o tal sujeito já foi identificado como cônsul honorário da Guiné Bissau, por isso devemos esquecer as alas do PAIGC e pensar no prejuízo causado.

No meu ponto de vista, quem deve a explicação aos filhos da Guiné e ao mundo, é quem apresentou ao Estado guineense esse sujeito, parem de pintar as coisas. Tanto o Governo assim como o próprio MNE apenas cumpriram com a norma, nesse caso a solicitação que veio da parte de um órgão de soberania, que não é uma entidade qualquer.



Fonte: Abel Djassi

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