quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A MÃO INVISÍVEL DE BÁ KEKUTÓ?

A MÃO INVISÍVEL DE BÁ KEKUTÓ
Afinal de contas quem estará por detrás de toda a trama política e de maquinação dos últimos dias? 
Se o PRS, no seu Comunicado de Imprensa do dia 18 de Outubro de 2016, sobre o Acordo de Conacri, revela de que a direcção do PAIGC terá escolhido o nome do ex-primeiro-ministro, Carlos Correia; que o senhor Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Eng.º Cipriano Cassamá escolheu o nome do senhor Eng.º Mário Cabral; e a Sociedade Civil escolheu o nome do senhor Alfredo Handem, quem terá proposto então, para cargo de Primeiro-ministro do próximo governo, os senhores Umaru Sissoko Embaló, João Aladje Fadia e Augusto Olivais? 

Lembrem-se de que apenas o PRS, coerentemente, não propôs nome algum para cargo de Primeiro-ministro do próximo governo. Aliás, nem sequer a iniciativa justificaria, visto que há um Governo legal e de consenso que representa a maioria na ANP, capaz de aprovar um Programa de Governo. 

Como estava a referir, na nossa praça pública, ventila-se de que a proposta dos três nomes é do Presidente da República! Pergunto: será que  o Presidente da República é um dos contendores, fazendo parte dos "coassinantes" do acordo? O que se sabe é que cabe ao Presidente da República, como primeiro magistrado da nação nomear o Primeiro-ministro. Portanto, não seria Ele uma das partes do problema, entenda-se.

Portanto, a nossa questão de momento, não é o facto do PAIGC ter embandeirado em arco com o nome do senhor Dr. Augusto Olivais, como sendo a sua proposta original. O que não deixa de ser uma montagem falsa, enganadora e perigosa. 

A questão se coloca em como estes três nomes conseguiram então chegar a mesa das negociações e porquê que só eles tiveram o privilegio de fazer manchete das rádios, jornais e blogs, até a realidade dos factos ter sido revelada pelo Comunicado da Imprensa do PRS. 

Estamos no encalço da figura cuja mão invisível teve o desplante de introduzir os três nomes mais ventilados. 

Chegou o momento de novas alianças. As velhas já lá vão. Bá Kekutó não se mostra, mas tem sido ele quem de facto comanda o jogo pela calada. Bá Kekutó pensa que pode chegar ao poder derrubando Baciro Djá. Para já esta divergência só favorece ao caloteiro DSP. Em relação ao Presidente da República o objectivo seria de o sujar a imagem com nomes como o de Umaru Sissoko Embaló. Ele encontrou-se com Cadogo Jr. em Cabo Verde. Esquecendo-se de que tem pés de barro, pretende jogar uma cartada perigosa de retornar Cadogo Jr. no poder e em contrapartida assumir o cargo de Primeiro-ministro, por ele tão almejado.   

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