quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

O Governo iniciou a distribuição de 1.710 caixas de carcaças de carneiros, com 25 kg cada, à população guineense, com o objetivo de minimizar as dificuldades sociais.

As primeiras entregas do donativo, oferecido pelo Reino da Arábia Saudita à Guiné-Bissau, foram efetuadas pela Ministra da Mulher e Solidariedade Social, acompanhado pelo Ministro do Ambiente, marcando o arranque oficial da ação de solidariedade.

Estudo. Os 6 hábitos de pessoas com 100 anos que melhoram a saúde... Um estudo realizado pela UnitedHealthcare, que entrevistou 100 centenários, apurou os seis hábitos que eram praticados pelos participantes e que contribuem para o aumento da longevidade.

Por noticiasaominuto.com 

Prolongar a vida e ter um envelhecimento saudável e ativo é um dos grandes objetivos da sociedade moderna. Ora, embora não haja uma fórmula mágica para a longevidade, há seis coisas que poderá fazer que ajudam, conforme apurou um estudo da UnitedHealthcare que entrevistou 100 pessoas centenárias e que é noticiado pelo website Heatlh.

1. Tenha uma dieta saudável

Comer bem não serve apenas para ter uma vida melhor, mas é essencial para um envelhecimento saudável, conforme destacam 67% dos centenários. 

Embora nenhum alimento em específico tenha sido referido, são vários os estudos que indicam que dietas ricas em alimentos ultraprocessados são um risco a longo, contribuindo para taxas mais elevadas de doenças cardíacas, AVC, declínio cognitivo e mortalidade. 

Por outro lado, alimentos como frutas, vegetais e nozes "contribuem para a saúde cardiovascular e cerebral, reduzindo a inflamação, melhorando a regulação da glicose e fornecendo nutrientes que protegem as células do stresse oxidativo", refere o professor Jordan Weiss ao website Health. 

2. Exercício para o ganho de massa muscular

Esta pesquisa revelou também que 46% dos centenários praticavam exercícios para fortalecer os músculos. "Manter-me ativo fortalece o meu coração, mantém a minha mente alerta, o meu corpo em movimento, o meu espírito em alta e a minha saúde estável todos os dias", referiu um dos participantes. 

A massa e a força muscular diminuem com a idade, reduzindo a mobilidade e aumentando o risco de quedas. Contudo, o treino de força pode ajudar a compensar essas perdas e a aumentar a longevidade. 

3. Caminhadas

Todas as semanas, 42% dos centenários entrevistados fazem uma caminhada ou trilhas, atividades que são associadas a uma maior longevidade. 

Uma pesquisa publicada no jornal The Lancet em agosto deste ano associou 7.000 passos diários a um menor risco de desenvolver doenças cardíacas, cancro e mesmo de morte.

"Caminhar é a forma como a maioria das pessoas na minha comunidade se mantém fisicamente ativa”, disse um dos participantes da pesquisa. 

Weiss notou que caminhar ao ar livre traz ainda um outro benefício: a natureza. "A exposição a ambientes naturais está associada a níveis mais baixos de hormonas do stresse, melhor humor e até mesmo melhoria da função imunológica", afirmou. 

"A natureza também incentiva períodos mais longos e agradáveis ​​de atividade física, e terrenos variados melhoram o equilíbrio e a saúde das articulações", completou.

4. Atividades para aliviar o stress

Práticas para reduzir o stress, como a meditação, eram tidas em conta por 36% dos centenários entrevistados. 

"O stress crónico acelera o envelhecimento biológico", explicou Weiss, acrescentando que o stress aumenta o cortisol, promove a inflamção, prejudica o sono e afeta a saúde cardiovascular. 

Assim, meditar - ou mesmo respirar lentamente por um curto período de tempo - pode ativar o sistema nervoso parassimpático, reduzindo a frequência cardíaca e acalmando os circuitos de stress. 

5. Jardinagem

Entre os centenários da pesquisa cerca de 29% disse que trabalhavam num jardim todas as semanas. A jardinagem pode contribuir para a longevidade, uma vez que combina movimento, natureza, rotina, propósito e exposição à luz solar. 

6. Exercícios cardiovasculares

Exercícios cardiovasculares eram um hábito para 28% dos centenários. Entre eles incluíam-se atividades como corrida, natação ou ciclismo, que melhoram o fluxo sanguíneo, o fornecimento de oxigénio e a resistência em geral. 


Guiné-Bissau: Os novos autocarros começam a circular na cidade com um preço simbólico, em cumprimento da promessa do Executivo feita na inauguração.

 

Venezuela: Caracas classifica como "ameaça grotesta" bloqueio dos EUA a petroleiros... O Governo venezuelano classificou esta terça-feira como "ameaça grotesca" o bloqueio total aos petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela anunciado pelos EUA, reiterando que o objetivo de Washington é "roubar as riquezas" venezuelanas.

Por LUSA 

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, "pretende impor de forma absolutamente irracional um suposto bloqueio militar naval" com o objetivo de "roubar as riquezas" venezuelanas, afirmou o Governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, através de um comunicado.

Trump anunciou na terça-feira um bloqueio "total e completo" a todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela, na mais recente escalada na crise entre os dois países.

"Hoje, estou a ordenar um bloqueio total e completo de todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela", anunciou Trump, através da sua rede social, Truth Social, uma medida que atinge a principal fonte de receitas de Caracas, o petróleo.

O Governo de Maduro considera que a decisão de Trump viola "o direito internacional, o livre comércio e a livre navegação", o que classificou como "ameaça temerária e grave".

Caracas acrescenta que a "verdadeira intenção" do Presidente norte-americano "sempre foi apropriar-se do petróleo, das terras e dos minerais do país por meio de gigantescas campanhas de mentiras e manipulações", uma acusação que vem a repetir há semanas.

"Nas suas redes sociais, ele [Trump] assume que o petróleo, as terras e as riquezas minerais da Venezuela são sua propriedade", afirma o Governo venezuelano, reafirmando a soberania da nação sul-americana sobre os seus recursos naturais e o seu "direito à livre navegação e ao livre comércio no mar das Caraíbas e nos oceanos do mundo".

Caracas anuncia ainda que procederá, em "estrita conformidade com a Carta da ONU, de acordo com o exercício pleno da sua liberdade, jurisdição e soberania, acima das ameaças belicistas", e que o seu embaixador junto ao organismo multilateral denunciará de imediato "essa grave violação do direito internacional contra a Venezuela".

"A Venezuela nunca mais voltará a ser colónia de um império ou de qualquer potência estrangeira", afirma o comunicado do Governo venezuelano, que apela ao povo norte-americano e ao mundo para "rejeitarem por todos os meios esta ameaça extravagante".

Trump afirmou na Truth Social que a Venezuela "está completamente cercada pela maior armada já reunida na história da América do Sul e o choque para eles será como nada que já tenham visto antes --- até que devolvam aos Estados Unidos da América todo o petróleo, terras e outros bens que nos roubaram anteriormente".

O "bloqueio total" contra os petroleiros que entram e saem da Venezuela representa uma escalada importante da operação militar norte-americana que decorre desde agosto nas águas internacionais do mar das Caraíbas e que alegadamente tinha até agora como objetivo central combater as organizações de narcotráfico que operam na região.

O Presidente norte-americano argumenta na mensagem publicada na Truth Social que "o regime ilegítimo de Maduro está a usar o petróleo desses campos roubados para se financiar a si mesmo, o narcoterrorismo, o tráfico de pessoas, assassinatos e sequestros".

Na semana passada, o Comando Sul dos Estados Unidos, que atacou até agora mais de três dezenas de embarcações e executou 95 tripulantes alegadamente ligados ao narcotráfico nas Caraíbas e no Pacífico oriental, apreendeu em águas internacionais o petroleiro Skipper, que transportava petróleo venezuelano.

Os Estados Unidos também reforçaram a presença militar no mar das Caraíbas desde agosto, sob o argumento da luta contra o narcotráfico, enviando para a região em outubro o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, com cerca de 5.000 militares a bordo e 75 aviões de combate, incluindo caças F-18, com uma escolta de cinco contratorpedeiros.

No final de outubro, o número de soldados norte-americanos no sul das Caraíbas e na base militar dos Estados Unidos em Porto Rico ascendia a 10.000, metade dos quais a bordo de oito navios.


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O Governo norte-americano acusa o presidente venezuelano de controlar uma vasta rede de narcotráfico


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O regulador norte-americano da aviação recomendou que as aeronaves "exerçam cautela" devido à "deterioração da situação de segurança e à intensificação da atividade militar na Venezuela ou nas suas proximidades".


Angola entre os novos países com restrições de viagens para os EUA... O Presidente norte-americano, Donald Trump, impôs na terça-feira restrições parciais a cidadãos de mais 15 países, incluindo Angola, além de aumentar a lista de países sujeitos a uma proibição total de viagens.

Por LUSA 

O Presidente republicano tomou a decisão após um ataque em novembro, no qual um requerente de asilo afegão atacou dois membros da Guarda Nacional em Washington, resultando na morte de uma militar.

Numa ordem executiva, Trump justificou a medida com base em motivos de segurança nacional e ordenou a proibição total de entrada nos Estados Unidos para cidadãos do Burkina Faso, Laos, Mali, Níger, Serra Leoa, Sudão do Sul e Síria.

A ordem proíbe ainda a entrada de indivíduos que utilizem documentos de viagem emitidos ou endossados pela Autoridade Palestiniana.

A administração Trump já tinha negado vistos a autoridades palestinianas que estavam programadas para participar na Assembleia Geral da ONU em setembro.

O Presidente impôs ainda restrições parciais a cidadãos de outros 15 países: Angola, Antígua e Barbuda, Benim, Costa do Marfim, Dominica, Gabão, Gâmbia, Malawi, Mauritânia, Nigéria, Senegal, Tanzânia, Tonga, Zâmbia e Zimbabué.

Em junho, Trump já tinha emitido uma proibição total de entrada a cidadãos de 12 países que se mantêm na lista: Afeganistão, Myanmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.

As restrições parciais anteriormente impostas ao Burundi, Cuba, Togo e Venezuela também se mantêm em vigor.

Com esta expansão, um total de 19 países estão sujeitos a uma proibição total de viagens aos Estados Unidos, para além da Autoridade Nacional Palestiniana, enquanto outros 19 enfrentam restrições parciais.

"As restrições e limitações impostas por esta proclamação são, a meu ver, necessárias para impedir a entrada ou admissão de cidadãos estrangeiros sobre os quais o Governo dos Estados Unidos não possui informação suficiente para avaliar os riscos que representam para o país", pode ler-se na ordem executiva de Trump.

O suspeito de disparar contra a Guarda Nacional, Rahmanullah Lakanwal, um afegão de 29 anos que chegou aos Estados Unidos como asilado em 2021, depois de cooperar com a CIA no Afeganistão, declarou-se inocente das acusações.