quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Alto Comando Militar Nomeia 66 Figuras para Conselho de Transiçã

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Bissau, 11 de dezembro de 2025 – O Alto Comando Militar para a Restauração da Segurança Nacional e Ordem Pública (ACM) da Guiné-Bissau emitiu a Resolução n.º 04/ACM/2025, que procede à designação dos membros do Conselho Nacional de Transição (CNT). O CNT foi instituído pela Resolução n.º 02/ACM/2025, de 4 de dezembro.

A decisão, fundamentada no disposto no n.º 2 do artigo 8.º da Carta Política de Transição, visa assegurar o funcionamento do órgão. A lista de designações, dividida em cinco categorias, é a seguinte:

I. Personalidades Designadas pelo PRT:

Fodé Caramba Sanhá

Tcherno Djalo

Nelson Moreira

Fernando Vaz

Almeida loncana

Alberto Baldé

Ibraima Jalo

Rui Alberto Jorge Pinto Pereira

Ussumane Jandi

Morna Nhanco

II. Alto Comando Militar:

Major-General Tomás Djassi

Contra-Almirante Hélder Nhanque

Major-General Samuel Fernandes

Major-General Orlando Punghana

Major-General Ibraima Camara

Major-general Joaquim Filito Silva Ferreira

Brigadeiro-General Aniceto Costa

Brigadeiro-General Dinis Ncanha

Comodoro Agostinho Sousa Cordeiro

Brigadeiro-General José Pedro Lima

Comissario Mussa Nambatcha

CMG José Pogna

Coronel Fabien Sanha

Coronel Jaime Imbunda Valentim

Coronel Amadu Bari

Superintendente Quintino Joaquim (S)

III. Representantes de Partidos Políticos:

Damário Semedo Lopes

Eduardo Jorge Sanca

Fernando Mendes

António Afonso Té

Badilé Domingos Sami

Emiliano Ano Mendes

Queba Djaité

Maria Inácia Có

Agostinho Costa

Caustar Dafa

Agostinho Asau

José Carlos Macedo Monteiro

Calido Balde

Malam Nanco

Seco Sadibo Cassamá

Bull Coio Camará

Cadi Djaló

Salé Sane Mane

Binta Djaló

Mariana Danfa

IV. Sociedade Civil:

Abulai Djaura

Ussumane Sadjo

Mamadu Lamarana Djaló

Braima Djassi

Bacar Balde

Maria Chead

Maria Pereira Tecanhe

Aissatu Camara Indjai

Mamadu Queta

Aldair Monteiro

João Cá

V. Representantes das Regiões:

SAB – Fernando Jorge Gomes

Biombo – Aldo José Lima

Cacheu – Pedro Mendes Pereira

Bafatá – Toherno Culabio Bá

Gabu – Abduramane Djaló

Oio – Braima Djaló

Tombali – Lassana Dajssi

Quinara – Al. Mamadi Sambú

Bolama Bijagós – José Cumprido Gomes

De acordo com o Artigo 2.º da resolução, esta entra imediatamente em vigor.

A resolução foi assinada e tornada pública pelo Alto Comando Militar em Bissau, nesta data.

Com Radio TV Bantaba

Zelensky admite referendo sobre concessão de territórios à Rússia... O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, admitiu a possibilidade de um referendo sobre a concessão de territórios à Rússia, como parte de um plano para terminar a guerra entre os dois países.

Por  LUSA 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, admitiu pela primeira vez, esta quinta-feira, um referendo sobre a questão territorial, num eventual acordo para pôr fim à guerra, sugerindo que o povo ucraniano deve ter voz sobre qualquer concessão de terras à Rússia.

Acredito que o povo da Ucrânia responderá a essa pergunta. Seja por meio de eleições ou de um referendo, deve ser uma decisão do povo da Ucrânia", afirmou aos jornalistas, naquela que é uma mudança de posição por parte de Zelensky, que até agora rejeitava a possibilidade de ceder territórios aos russos.

Zelensky afirma que os Estados Unidos propuseram a criação de uma "zona económica livre" na região de Donbass, da qual desejam que a Ucrânia se retire.

O presidente ucraniano acrescenta que também estão a ser discutidas as retiradas russas de pequenas faixas de terra nas regiões de Kharkiv, Sumy e Dnipro.

A Ucrânia apresentou ontem aos Estados Unidos a mais recente versão do seu plano para terminar a guerra com a Rússia.

Esta versão mais recente "tem em conta a perspetiva ucraniana, é uma proposta mais abrangente para uma solução adequada para as questões problemáticas", salientou um segundo responsável ucraniano à AFP.

A proposta inicial dos Estados Unidos incluía a cedência de territórios ucranianos à Rússia que ainda não tinham sido conquistados e que era considerada por Kyiv e pelos seus aliados europeus como particularmente favorável a Moscovo.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou na terça-feira que o plano foi dividido em três documentos: um acordo-quadro de 20 pontos, um documento sobre garantias de segurança e outro sobre a reconstrução da Ucrânia após a guerra.

NATO avisa aliados: "Somos o próximo alvo da Rússia"... O secretário-geral da NATO disse aos aliados que está na altura de investirem na sua defesa para evitar uma guerra com a Rússia. Segundo Mark Rutte, "o conflito está à nossa porta" e "temos de estar preparados".

Por LUSA 

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, exortou, esta quinta-feira, os aliados a intensificarem os esforços de defesa para impedir uma guerra com a Rússia. "Somos o próximo alvo da Rússia. Receio que muitos estejam silenciosamente complacentes. Muitos não sentem a urgência. E muitos acreditam que o tempo está do nosso lado. Não está. A hora de agir é agora", disse Rutte numa conferência de imprensa em Berlim, na Alemanha, esta quinta-feira.

Segundo o mesmo responsável "o conflito está à nossa porta" e "temos de estar preparados".

"A Rússia trouxe a guerra de volta à Europa", afirmou, em declarações citadas pela Reuters, acrescentando ainda que o início de uma guerra em território europeu pode arrancar nos próximos "cinco anos".

O conflito que prevê que o que se avizinha poderá ser "à escala da guerra que os nossos avós e bisavós tiveram de enfrentar".

Rússia continuará a ofensiva até alcançar os seus objetivos

As declarações de Rutte acontecem na mesma semana em que o presidente russo, Vladimir Putin, garantiu que a Rússia continuará a ofensiva militar na Ucrânia até alcançar os seus objetivos, incluindo a conquista da região do Donbass, que classificou como "território histórico russo".

Numa teleconferência com membros do Conselho de Direitos Humanos ligado ao Kremlin, Putin disse que a Rússia procura pôr fim ao conflito, mas que tem sido empurrada a continuá-lo para cumprir os objetivos da chamada "operação militar especial".

"Vamos certamente levar este problema à sua conclusão lógica, até que os objetivos sejam alcançados", afirmou o líder russo.

Zelensky pressionado para assinar acordo

Também esta semana, Trump voltou a pressionar Zelensky para assinar a proposta com “20 pontos para o fim da guerra” inicialmente vista como favorável aos interesses de Moscovo, mas que foi entretanto sujeita a uma revisão de Kyiv.

A proposta inicial dos Estados Unidos incluía a cedência de territórios ucranianos à Rússia que ainda não tinham sido conquistados e que era considerada por Kyiv e pelos seus aliados europeus como particularmente favorável a Moscovo.

A União Europeia não só criticou estas propostas, como também lamentou a exclusão do bloco comunitário europeu de todo o processo que possivelmente desenhará a arquitetura de segurança da Europa nos próximos anos.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou na terça-feira que o plano foi dividido em três documentos: um acordo-quadro de 20 pontos, um documento sobre garantias de segurança e outro sobre a reconstrução da Ucrânia após a guerra.

NATO e UE unidas no apoio à Ucrânia

As autoridades ucranianas e russas encontraram-se com as de Washington em várias ocasiões e a Casa Branca está a redesenhar o plano de paz, mas a UE continua a ser excluída.

Em simultâneo, os países da União Europeia têm duas semanas para chegar a acordo sobre o financiamento para a Ucrânia para 2026 e 2027. Em cima da mesa está uma proposta apresentada na última quarta-feira pela Comissão Europeia com um enquadramento legal para a utilização dos recursos russos em território da UE que estão imobilizados por causa das sanções.

Dos 27 Estados-membros da UE, 23 são também membros da NATO e tanto a UE como a Aliança Atlântica concordaram em reforçar as sinergias em matérias de defesa e apoio à Ucrânia.

“Não há condições técnicas para concluir o processo eleitoral”_afirmou o Procurador Geral da República. O Procurador-Geral da República, Amadú Tidjane Baldé, visitou esta quinta-feira(11.12), as instalações de Comissão Nacional das Eleições (CNE).



Novo medicamento revela avanço promissor no tratamento do cancro da mama... Um novo medicamento da Roche revelou-se promissor no tratamento do cancro da mama. Segundo o estudo, o fármaco conseguiu reduzir em 30% o reaparecimento do tumor. Trata-se de um medicamento oral.

Por LUSA 

Esta quarta-feira, a empresa farmacêutica Roche apresentou um novo estudo que mostra resultados promissores de um medicamento que pode ser promissor no tratamento do cancro da mama.

Segundo a investigação, aqui citada pelo BW Healthcare World, o novo medicamento oral, conhecido com giredestrant, conseguiu reduzir o risco de recorrência do cancro da mama em 30% em comparação com outro tipo de tratamentos.

Cancro da mama: Novo medicamento promissor

A empresa revela que este é um dos maiores avanços no tratamento da doença nos últimos 20 anos. Em novembro, a empresa já tinha divulgado alguns detalhes sobre os resultados alcançados, mas agora revelou com mais pormenor.

“Quando se fala num aumento de 30% na vida livre de doença, basicamente estamos a dizer que 30% destes pacientes que, com o tratamento padrão, ainda poderiam vir a ter a doença de novo, que estão estão com menos 30% de taxa de recorrência", disse Levi Garraway, diretor médico da Roche, em entrevista aqui citada pela Reuters.

O estudo revela ainda que apenas um grupo de pessoas com cancro da mama está apto para tomar este fármaco. Assim, poderão ser precisos mais estudos para entender como pode ser generalizado para todos os doentes.

Cancro da mama. Os quatro sinais que são motivo de preocupação

“Se diagnosticado e tratado precocemente, o cancro da mama tem uma taxa de cura superior a 90%. A prevenção e diagnóstico precoce são fundamentais para o aumento da sobrevivência e manutenção da qualidade de vida da mulher", refere o 'website' da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

À Fox News a médica Nicole Saphier alerta para alguns dos sinais a que deve estar atento. Saiba tudo.

"Estudos revelam que é um sintoma que pode ocorrer entre 3% a 9% dos casos."

Comichão na pele

"Pode acontecer na zona da mama ou do mamilo. Poderá indicar um processo inflamatório."

Gânglios

"Apresenta-se como outro sinal precoce de cancro da mama."

Pele vermelha ou inflamada

"É um dos sinais mais comuns de um tipo específico de cancro da mama, mais raro e agressivo."

Oito hábitos que ajudam a reduzir o risco de cancro da mama

Atente nestes oito hábitos, revelados por especialista citados pelo Healthline que ajudam a reduzir o risco de cancro da mama.

1- Mantenha-se fisicamente ativo

Muitos estudos indicam que a atividade física pode ajudar a reduzir o risco de cancro da mama.

Também pode ajudar a manter um peso saudável e fortalecer os músculos e o coração, melhorando a saúde em geral.

Tente fazer pelo menos 30 minutos de exercício todos os dias. Recomenda-se que os adultos façam 150 minutos de atividade aeróbica moderada ou 75 minutos de atividade aeróbica vigorosa por semana.

2- Mantenha um peso saudável

De acordo com o Instituto Nacional do Cancro dos EUA, ter obesidade aumenta o risco e pode piorar os resultados para pessoas que já receberam um diagnóstico de cancro da mama.

Alcançar ou manter um peso moderado é a melhor maneira de reduzir os riscos.

3- Siga uma dieta saudável

Uma dieta nutritiva pode fazer mais do que ajudá-lo a manter um peso saudável, pode também ajudar a reduzir o risco de cancro da mama.

É importante priorizar certos alimentos, que podem ter efeitos protetores e anticancerígenos quando consumidos com moderação. São eles:

  • Frutas e vegetais, especialmente bagas e vegetais de folhas verdes escuras (por exemplo, couve, brócolos);
  • Grãos integrais;
  • Gorduras saudáveis (por exemplo, salmão, azeite, abacates, nozes, sementes);
  • Alimentos ricos em fibras.

4- Evite fumar

O risco de cancro da mama aumenta quanto mais tempo e mais cigarros fumar, sugere uma revisão de pesquisa de 2023.

5- Limite o consumo de álcool

A relação entre o álcool e o cancro da mama ainda está a ser estudada, mas é um fator de risco bem conhecido para muitos tipos de cancro.

O risco é maior para pessoas que consomem duas a três bebidas por dia do que para pessoas que não bebem. No entanto, mesmo uma única bebida por dia está associada a um risco maior de cancro da mama.

6- Se possível, amamente

Uma revisão de estudos realizada em 2023 associou a amamentação ao risco reduzido de cancro da mama, possivelmente devido às alterações hormonais, imunológicas e fisiológicas que provoca no corpo.

7- Tome anticoncepcionais e terapia hormonal da menopausa com cautela

Algumas pesquisas associam anticoncepcionais e terapia hormonal da menopausa a um risco aumentado de cancro da mama. Mas o risco depende do medicamento ou terapia que toma, quando o toma, e a duração do tratamento. Fale com o seu médico.

8- Faça exames regulares para deteção do cancro da mama

Seguir as diretrizes de exames regulares é uma das melhores maneiras de ajudar a reduzir o risco de cancro da mama e mortalidade.

As mamografias podem detetar anomalias no tecido mamário precocemente e descobrir o cancro antes que os sinais apareçam.

O Primeiro-Ministro de Transição, Ilídio Vieira Té, visita hoje a Universidade Amílcar Cabral para se reunir com os 75 estudantes bolseiros da UNESCO.

Portugal : "Encerrado", "encerrado", "encerrado": O mais recente balanço da greve... A CGTP divulgou, esta quinta-feira, o mais recente balanço da adesão à greve geral, até às 10h50, que dá conta de vários encerramentos, que abrangem autarquias, escolas, serviços de saúde e empresas.

Por noticiasaominuto.com 

A greve geral está a ter impacto em vários setores. A CGTP divulgou, esta quinta-feira, o mais recente balanço da adesão à greve geral, até às 10h50, que dá conta de vários encerramentos, que abrangem autarquias, escolas, serviços de saúde e empresas.

A lista dos vários encerramentos, que é longa, pode ser consultada aqui. Além disso, há outros locais com adesão de 100% e outros locais com adesão à greve a rondar os 50%. 

"Há uma coisa que nada pode esconder: a dimensão desta greve, a vontade dos trabalhadores de rejeição deste pacote laboral", disse Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP, em declarações transmitidas pela SIC Notícias. 

Na Função Pública, "o impacto é fortíssimo", disse Tiago Oliveira, apontando que a dimensão da greve no setor privado também é visível: "Está aqui a resposta que o Governo precisava e que queria escutar", afirmou. "Retirem o pacote laboral de cima da mesa", rematou. 

A greve geral de 11 de dezembro foi convocada pela CGTP e pela UGT contra a proposta de revisão do Código do Trabalho e será a primeira paralisação conjunta das duas centrais desde junho de 2013, quando Portugal estava sob intervenção da 'troika'.

Reforma laboral? Alguns pontos levantam dúvidas constitucionais

Oposição à reintegração dos trabalhadores, alargamento dos serviços mínimos das greves, contratação coletiva e simplificação dos despedimentos são as alterações da reforma laboral do Governo que suscitam dúvidas sobre a sua constitucionalidade a especialistas em Direito do Trabalho.

César Sá Esteves, sócio da SRS Legal e especialista em Direito do Trabalho e Segurança Social, considera que a alteração "mais controversa" do anteprojeto de reforma laboral apresentado pelo Governo é a oposição à reintegração do trabalhador despedido ilicitamente, já que prevê que o empregador pode pedir ao tribunal que "exclua a reintegração, com fundamento em factos e circunstâncias que tornem o regresso do trabalhador gravemente prejudicial e perturbador do funcionamento da empresa", de acordo com o texto do diploma.

Embora a lei atual já admita a não reintegração quando estão em causa microempresas (até 09 trabalhadores), ou quando o trabalhador a reintegrar tenha exercido um cargo diretivo, o alargamento da medida a todas as empresas, independentemente da sua dimensão, levanta dúvidas sobre a constitucionalidade da medida.

"Se há um despedimento injusto, a consequência natural deveria ser 'apagar' o ato ilícito e permitir a reintegração do trabalhador na empresa que o despediu sem justa causa", explica César Sá Esteves à agência Lusa, recordando que a Constituição proíbe o despedimento sem causa provada.

O advogado ressalva, no entanto, que quando o tribunal conclui pela ilegalidade de um despedimento, "o trabalhador, na maioria das vezes, opta por receber a indemnização acrescida dos salários a que tem direito, e nem pretende voltar à empresa".

Apesar de ser assim, "esta é talvez a alteração mais sensível, do ponto de vista constitucional", segundo afirmou.

O jurista sublinha ainda que "muitas das alterações desta reforma laboral, concorde-se ou não com elas, são um regresso a medidas que já estiveram em vigor", dando como exemplo o restabelecimento do banco de horas individual, o fim das restrições ao 'outsourcing' após despedimentos ou o alargamento da duração dos contratos a termo.

Para Madalena Januário, sócia da sociedade de advogados RBMS e especialista em Direito do Trabalho e Direito Civil, as duas novas medidas que mais dúvidas levantam, do ponto de vista da constitucionalidade, são as alterações à lei da greve, com a extensão prevista dos serviços mínimos aos lares, creches, abastecimento alimentar e segurança privada de bens ou equipamentos essenciais, a par da revisão das convenções coletivas de trabalho (CCT).

"O alargamento dos serviços mínimos a setores de atividade onde não são essenciais é limitar o direito à greve previsto na Constituição", diz a jurista.


Leia Também: Portugal parado pela greve geral contra o pacote laboral. As imagens

Dos transportes à educação, passando pela saúde e pelos serviços públicos, vários setores estão a ser afetados pela greve geral desta quinta-feira, dia 11 de dezembro. Veja as primeiras imagens.

EUA apreendem petroleiro ao largo da costa da Venezuela: "O maior"... O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a apreensão de um petroleiro na costa da Venezuela. Caracas já respondeu, considerando estar em causa um "roubo descarado e ato de pirataria internacional".

Por LUSA 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, na quarta-feira, que as forças norte-americanas apreenderam um petroleiro ao largo da Venezuela.

"Acabámos de apreender um petroleiro na costa da Venezuela - um grande petroleiro, muito grande, o maior alguma vez apreendido, na verdade", disse Trump aos jornalistas na Casa Branca, citado pela BBC.

Questionado sobre o que aconteceria ao petróleo, Trump respondeu: "Acho que vamos ficar com ele".

Já a procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, afirmou, nas redes sociais, estar em causa um "petroleiro utilizado para transportar crude sancionado da Venezuela e do Irão".

"Há vários anos que o navio-tanque está sob sanções dos Estados Unidos devido ao seu envolvimento numa rede ilícita de transporte de petróleo que apoia organizações terroristas estrangeiras", afirmou na rede social X. junto a um vídeo do momento da apreensão do petroleiro - que pode ver na galeria acima.

"Esta apreensão, concluída ao largo da costa da Venezuela, foi realizada de forma segura e protegida — e a nossa investigação, em conjunto com o Departamento de Segurança Interna, para impedir o transporte de petróleo sancionado, continua", garantiu a procuradora-geral.

Em resposta, o governo da Venezuela considerou que a apreensão "constitui um roubo descarado e um ato de pirataria internacional".

Os Estados Unidos, sublinhe-se, mantêm há várias semanas um importante destacamento naval nas águas do mar das Caraíbas, perto da nação sul-americana, visto pelo governo de Maduro como uma ameaça com o objetivo de promover uma mudança de regime.

Donald Trump afirmou, recentemente, que os dias do homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, "estão contados", não descartando uma invasão terrestre da Venezuela pelas forças norte-americanas.

O chefe de Estado republicano, em entrevista ao Politico publicada esta terça-feira, foi questionado sobre até onde estaria disposto a ir para tirar Maduro do poder, que ocupa desde 2013, ao que respondeu: "Os seus dias estão contados".

Trump não quis, porém, confirmar nem descartar uma intervenção terrestre com tropas americanas: "Não quero falar sobre isso. Por que falaria sobre isso com a Politico, uma publicação tão hostil para comigo?".


Leia Também:  Em plena tensão com EUA, Maduro canta "Don't Worry, Be Happy"

Em plena tensão com os Estados Unidos, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cantou e dançou ao som de "Don't Worry, Be Happy" ["Não te preocupes, sê feliz", em português] num comício.


Novo clima 'hipertropical' está a surgir na Amazónia... A floresta da Amazónia está a passar por uma lenta transição para um novo clima 'hipertropical', mais quente e com secas mais frequentes e intensas, condições nunca vistas na Terra em dezenas de milhões de anos.

Por LUSA 

Um estudo liderado pela Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA), prevê que, se os elevados níveis de emissões de gases com efeito de estufa se mantiverem, as condições de 'seca quente' poderão tornar-se mais frequentes em toda a Amazónia até 2100, atingindo os 150 dias por ano, mesmo durante a estação das chuvas.

Esta nova situação pode levar à morte generalizada das árvores e afetar a capacidade da Terra para lidar com os níveis crescentes de dióxido de carbono na atmosfera, uma vez que as florestas tropicais de todo o mundo absorvem mais emissões de carbono causadas pelo homem do que qualquer outro bioma.

Relatórios recentes detetaram um aumento do dióxido de carbono atmosférico após secas severas na Amazónia, demonstrando que o clima nos trópicos tem um impacto quantificável no balanço de carbono do planeta.

Os cientistas referem-se ao novo regime climático, ou bioma, como hipertrófico, que está a emergir devido ao aquecimento global. Este aquecimento prolonga a típica estação seca de julho a setembro, pois gera temperaturas acima do normal.

"Quando estas secas quentes ocorrem, este é o clima que associamos a uma floresta 'hipertropical', porque excede os limites do que atualmente consideramos uma floresta tropical", salientou o diretor do estudo, Jeff Chambers, citado num comunicado da Universidade da Califórnia, em Berkeley.

O estudo, publicado na revista Nature, documenta que a seca e o calor stressam as árvores e aumentam a sua taxa de mortalidade normal.

Os investigadores descobriram porque é que as árvores morrem em condições hipertropicais, que agora ocorrem apenas durante alguns dias ou semanas durante secas extremas.

Assim que o teor de humidade do solo em volume desce para aproximadamente um terço, as árvores deixam de capturar carbono, morrem de inanição ou desenvolvem bolhas de ar na sua seiva.

"Demonstrámos que as árvores de crescimento rápido com baixa densidade da madeira eram mais vulneráveis e morriam em maior número do que as árvores com alta densidade da madeira", explicou o investigador, que estuda a Amazónia desde 1993, sobretudo no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), em Manaus.

Além disso, é provável que surjam condições 'hipertropicais' fora da Amazónia, nas florestas tropicais da África Ocidental e em todo o Sudeste Asiático.

O investigador realçou que se prevê o pior cenário possível no caso de a sociedade fazer muito pouco para reduzir as emissões de dióxido de carbono que provocam as alterações climáticas.

"Depende de nós até que ponto vamos realmente criar este clima hipertropical", frisou Chambers, alertando que, se as emissões de gases com efeito de estufa continuarem sem controlo, "o humano criará este clima hipertropical mais cedo".

Adesão da Ucrânia à UE é "inevitável" e Hungria não deve interferir... A comissária europeia Marta Kos disse hoje que a adesão da Ucrânia à União Europeia (UE) é "inevitável" e de que está confiante que a Hungria não perturbe o processo.

Por LUSA 

"Não estou preocupada", disse a comissária eslovena encarregue dos assuntos do alargamento, durante uma visita a uma central elétrica na parte ocidental da Ucrânia, com fortes estragos causados pela campanha russa de ataque a infraestruturas civis.

"Sobre a pertença da Ucrânia à UE - que é inevitável -, vejo-a como uma âncora de garantias de segurança", disse, salientando que "nunca houve uma guerra no território da União Europeia".

A Ucrânia espera integrar o bloco até ao final da década e permanece frustrada com a incerteza relativa à sua interação na NATO.

A Ucrânia solicitou a adesão à UE em 2022 pouco antes da invasão russa.

Agora, a comissária Kos está a marcar uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros para quinta-feira para preparar a próxima etapa das negociações da adesão.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, opôs-se ao início das negociações enquanto a guerra causada pela invasão russa continuar.

Kos minimizou as objeções, dizendo: "Não precisamos de Orbán para fazer as reformas que são necessárias para a Ucrânia se tornar membro da União Europeia".


Leia Também: Kyiv apresentou a mais recente versão do plano de paz aos EUA

A Ucrânia apresentou hoje aos Estados Unidos a mais recente versão do seu plano para terminar a guerra com a Rússia, adiantaram duas autoridades ucranianas ligadas ao processo.