segunda-feira, 10 de novembro de 2025
A Primeira-Dama, Dinisia Reis Embaló, esteve hoje na região de Oio, zona norte da Guiné-Bissau, numa ação de mobilização de eleitores em apoio ao segundo mandato do Presidente Umaro Sissoco Embaló.
João Bernardo Vieira reage à posição do PAIGC sobre a sua candidatura às eleições de 2025
O político João Bernardo Vieira anunciou, através da sua página no Facebook, que convocou um encontro com os jornalistas para reagir à conferência de imprensa realizada pelo gabinete de comunicação do PAIGC e à entrevista do Presidente do partido, onde foram apresentadas as razões que levaram à recusa do apoio à sua candidatura.
Na publicação, Vieira afirmou não se considerar vítima nem procurar pena, reconhecendo que foi deixado de lado “pelo simples facto de querer fazer diferente e de pensar diferente”. O político acrescentou que, em vez de desistir, decidiu “lutar para salvar o PAIGC e o país”.
“Cada porta que me fecharam só me deu mais força. Cada silêncio que me impuseram só me deu mais voz”, escreveu. Segundo Vieira, a sua candidatura não é “do ressentimento”, mas sim “da esperança e da coragem”.
Concluiu sublinhando que não está contra ninguém, mas “a favor do povo”, e que “quem passou pelo fogo e não se queimou, está pronto para guiar o país com verdade”. Finalizou com a mensagem: “A Guiné-Bissau em primeiro lugar 🇬🇼🙏”.
RTB, 10/11/2025
Dr. José Mário Vaz, candidato independente às eleições presidenciais, na cidade de Catió.
Prábis em festa!: 🇬🇼 Em Prabis, a população respondeu no Mega-Comício, o chamado do Presidente General Umaro Sissoco Embaló, candidato suportado pela Plataforma Republicana No Kumpu Guiné. General Embalo aproveitou a multidão para apresetar partes do seu manifesto eleitoral e, realçou a questão da Unidade Nacional, a Paz e Estabilidade rumo ao desenvolvimento.
PR e candidato à sua própria sucessão, General Umaro Sissoco Embaló, inaugura estrada que liga Bor a Prábis. Após a cerimónia, o Chefe de Estado segue para Prábis, onde realiza um mega comício popular no âmbito da campanha para as eleições presidenciais de 23 de novembro.
Um discurso de Trump editado e depois demissões. O que se está a passar na BBC?
Por cnnportugal.iol.pt
Governo britânico veio defender a emissora pública, mas Donald Trump já veio ameaçar com uma ação legal
O governo do Reino Unido apoia "uma BBC forte e independente" e não considera que a emissora pública britânica seja tendenciosa, afirmou o porta-voz do primeiro-ministro Keir Starmer, Tom Wells.
Segundo Wells, a BBC desempenha "um papel vital na era da desinformação", mas tem de "manter uma qualidade elevada". "Mas é importante que a BBC aja para manter a confiança e corrija rapidamente os erros quando eles ocorrem”, vincou ainda o porta-voz.
Esta segunda-feira, o presidente do conselho de administração da BBC pediu desculpas pela emissora pública britânica e reconheceu que houve um "erro de julgamento", após a transmissão de uma reportagem com uma montagem enganosa de um discurso do presidente norte-americano, Donald Trump.
"Reconhecemos que a forma como o discurso foi editado deu a impressão de um apelo direto à ação violenta. A BBC deseja pedir desculpas por este erro de julgamento", escreveu Samir Shah na carta ao presidente da comissão parlamentar de Cultura e Media, publicada esta segunda-feira na Internet.
O caso, revelado na terça-feira pelo jornal conservador The Daily Telegraph, diz respeito a um documentário transmitido no programa Panorama uma semana antes das eleições presidenciais norte-americanas de 5 de novembro de 2024.
A BBC é acusada de ter editado diferentes partes de um discurso de Donald Trump datado de 6 de janeiro de 2021 - dia em que centenas de apoiantes do líder republicano invadiram o Capitólio (sede do Congresso) - insinuando que o presidente norte-americano disse aos seus apoiantes que iria caminhar com eles até ao Capitólio para “lutar como demónios”.
No entanto, na frase original, Trump dizia: “Vamos caminhar até ao Capitólio e vamos encorajar os nossos corajosos senadores e representantes no Congresso”.
A expressão “lutar como demónios” correspondia, na verdade, a outra passagem. Donald Trump recusava-se então a admitir a derrota nas urnas frente ao democrata Joe Biden.
O caso levou à demissão, no domingo, da diretora da BBC News, Deborah Turness, e do diretor-geral da BBC, Tim Davie.
A BBC News revelou também que a emissora recebeu uma carta do presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçando com uma ação legal, mas não sabe se Trump avançou ou não com o processo.
Trump congratulou-se com demissões na BBC, Israel diz que também foi alvo de parcialidade
Sobre a edição desta passagem, Shah sustentou que "o objetivo da edição do clipe era transmitir a mensagem do discurso do presidente Trump para que o público do Panorama pudesse entender melhor como ele tinha sido recebido pelos apoiantes e o que estava a acontecer naquele momento".
Desde que a existência de um memorando interno, elaborado por Michael Prescott, antigo conselheiro externo independente do comité de normas editoriais do canal estatal britânico, chegou à comunicação social, a empresa pública recebeu "mais de 500 queixas" que estão a ser processadas através de canais formais e que estão a provocar "uma reflexão mais profunda por parte da BBC", disse Shah.
Além disso, o responsável reconheceu outros erros do canal na cobertura de outros casos de grande visibilidade, como a informação sobre o número de vítimas na Faixa de Gaza, indicando que "as medidas adotadas nestas áreas têm variado desde a publicação de correções e esclarecimentos até à emissão de novas diretrizes editoriais".
Nesse sentido, mostrou o "compromisso da BBC com a melhoria contínua" e sustentou que "por vezes, os erros são pontuais e outras vezes podem indicar problemas de fundo", pelo que, sustentou, "o trabalho nunca está terminado".
Quanto a outros elementos criticados, como o serviço árabe da empresa, que é acusado de seguir uma linha editorial distante da empresa-mãe da BBC e com uma alegada parcialidade a favor do movimento radical palestiniano Hamas, Shah sustentou que foram tomadas medidas.
"A equipa árabe da BBC foi reestruturada, foi nomeado um novo chefe de qualidade e padrões editoriais de língua árabe no serviço mundial e foi criada uma nova unidade de investigação nas redes sociais para verificar aqueles que aparecem no serviço", disse, respondendo ao aparecimento recorrente de fontes ligadas de alguma forma ao Hamas.
Sobre uma hipotética queixa de Trump contra a BBC, Shah, numa entrevista transmitida pela rede pouco depois da divulgação do comunicado, disse que não tem conhecimento, mas reconheceu que o líder norte-americano "é um indivíduo muito controverso", pelo que a rede deve "estar preparada para qualquer cenário".
Shah também negou qualquer "viés sistémico" da BBC, como sugerido no memorando de Prescott, algo que disse estar "longe da realidade". No entanto, afirmou que tinham sido tidas em conta várias questões suscitadas no documento e que estavam a ser tomadas medidas a esse respeito. "O ADN e a cultura da BBC são a imparcialidade", sublinhou.
O caso levou à demissão, no domingo, da diretora da BBC News, Deborah Turness, e do diretor-geral da BBC, Tim Davie. Turness afirmou hoje aos jornalistas que “a estação não é institucionalmente tendenciosa, é por isso que é a fonte de notícias mais confiável do mundo", acrescentando que "foram cometidos erros, mas não existe um viés institucional".
Donald Trump comemorou no domingo a demissão dos responsáveis, a quem chamou de “jornalistas corruptos”. “São pessoas muito desonestas que tentaram influenciar o resultado das eleições presidenciais. Como se não bastasse, são de um país estrangeiro, que muitos consideram o nosso aliado número um. Que terrível para a democracia!", acrescentou.
Também o Governo de Israel exigiu que a BBC assuma “total responsabilidade” pelo que considerou “erros editoriais” na cobertura da ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza. “Pedimos que se exija total responsabilidade aos responsáveis pelas falhas editoriais da BBC em árabe e que se realize uma reforma completa para garantir que as suas futuras reportagens cumpram os padrões esperados pela BBC”, afirmou a embaixada de Israel no Reino Unido.
José Carlos Macedo Monteiro responde às declarações de Fernando Dias sobre o tribalismo na Guiné-Bissau... As declarações foram feitas durante um encontro com Djana Sano e o Sindicato dos Condutores da região de Gabú, onde Sindicato manifestou o seu apoio ao segundo mandato de Umaro Sissoco Embaló.
Paralisação histórica do governo dos EUA (quase) no fim. Que se segue?... Democratas e republicanos chegaram a acordo para pôr fim à maior paralisação de sempre do Governo dos EUA. Ainda assim, há quem acredite que se devia ter ido mais longe pela defesa dos cuidados de saúde dos norte-americanos.
Por LUSA
Democratas e republicanos chegaram a acordo no Senado norte-americano para pôr fim à mais longa paralisação do Governo dos Estados Unidos.
Um importante grupo de sete senadores democratas e o senador independente do Maine, Angus King, juntaram-se aos republicanos para darem um primeiro passo rumo à reabertura do governo, refere o Washington Post. Recorde-se que a paralização atingiu um recorde de 40 dias.
A votação de domingo, que precisava de 60 votos para ser aprovada, é a primeira de muitas que serão necessárias para aprovar agora o acordo na Câmara Alta.
Segundo o Politico, ainda há etapas adicionais antes que o acordo possa ser aprovado, mas a votação desta noite envia um forte sinal de que os líderes republicanos do Senado agora têm o apoio necessário.
O que estabelece o acordo?
Segundo a Bloomberg, o acordo alcançado, que terá ainda de passar por outras votações no Senado e, finalmente, pela câmara baixa, vai permitir que os mais de 650.000 funcionários públicos que não recebem salários e retroativos há mais de um mês voltem a ser pagos, bem como o financiamento dos departamentos da Agricultura (responsável pelas senhas de alimentação para os mais pobres), dos Assuntos dos Veteranos e de outras agências até 30 de janeiro.
No âmbito das negociações de domingo, os republicanos garantiram aos democratas que vão votar em dezembro a prorrogação dos subsídios previstos na lei de cuidados de saúde Affordable Care Act (ACA), conhecida como Obamacare, que termina este ano e que se tinha tornado o grande obstáculo à prorrogação do orçamento.
Democratas descontentes...
Apresar do principio de acordo, houve muitos democratas a lamentarem o resultado desta reunião, considerando que, ao aprovar, estão a falhar a milhares de norte-americanos. Em causa estão os programas de cuidados de saúde.
"A crise dos cuidados de saúde é tão séria e urgente para as famílias que não posso apoiar esta resolução de continuidade", declarou Chuck Schumer, líder da minoria democrata no Senado norte-americano.
Também a senadora progressista Elizabeth Warren disse que o acordo era um "grande erro".
"O americanos querem que sejamos firmes e que lutemos pelos nossos cuidados de saúde e é isso que acredito que devíamos fazer", defendeu.
Como começou a paralisação?
A paralisação do Governo, recorde-se, começou em 1 de outubro devido à ausência de acordo entre republicanos e democratas para aprovar o novo orçamento federal, que permite financiar as operações governamentais.
Esta resultou na suspensão do pagamento a centenas de milhares de funcionários públicos, no encerramento de serviços essenciais, no não pagamento de senhas de alimentação aos mais pobres ou em longos atrasos nos aeroportos e no transporte aéreo devido à falta de controladores de tráfego aéreo ou de pessoal de segurança nos aeroportos, entre outras consequências.
Na ausência de salários, muitos funcionários públicos foram obrigados a recorrer a subsídios de alimentação ou a empréstimos de emergência, enquanto um grande número continuou a trabalhar sem ser pago.
Além disso, os analistas começaram a recear que o longo hiato na capacidade do Governo federal de funcionar em pleno estivesse a começar a ter um impacto irreversível no crescimento da economia dos EUA


































