domingo, 16 de novembro de 2025

Quase 50 mil estrangeiros adquiriram nacionalidade portuguesa em 2024, mas apenas 15 mil residiam em Portugal.

© SIC NOTÍCIAS  16/11/2025

Quase 50 mil estrangeiros adquiriram a nacionalidade portuguesa no ano passado, o que representa um aumento de 13% em relação a 2023. A maioria destes novos cidadãos portugueses reside, no entanto, fora do país, de acordo com os dados agora divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os israelitas estão de novo no primeiro lugar do pódio, voltando a liderar as aquisições de nacionalidade no ano passado. Tal como em 2023, quase 18 mil israelitas passaram a ter o cartão de cidadão português.

Seguiram-se os brasileiros, com mais de 11 mil, os cabo-verdianos, angolanos e guineenses. No entanto, estes números devem cair a pique, especialmente no caso dos israelitas, devido à nova Lei da Nacionalidade, já aprovada no Parlamento, mas ainda por promulgar.

Está previsto que termine o regime extraordinário que permitia até agora a naturalização de descendentes de judeus sefarditas, ou seja, descendentes dos portugueses expulsos no final do século XV.

Enquanto esta lei não entra em vigor, os dados do Instituto dos Registos e Notariado (INR) confirmam uma corrida contra o tempo. Até agora, deram entrada mais de 121 mil pedidos de nacionalidade, dos quais cerca de 92 mil foram deferidos e estão pendentes 515.334 pedidos.

No ano passado, quase 50 mil estrangeiros (46.840) adquiriram a nacionalidade portuguesa, o que representa um aumento de 13% face a 2023, ou seja, mais 5.500 cartões de cidadão.

A maioria destes novos portugueses vive, no entanto, fora do país. Segundo os dados agora divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), apenas 15 mil residiam em Portugal.

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