Em declarações à imprensa ontem segunda-feira, Cabral criticou a ausência de diálogo prévio com os operadores do setor antes da emissão do despacho, sublinhando que estes deveriam ter sido auscultados por serem parceiros diretos do Governo.
Segundo o dirigente, a decisão surpreendeu os operadores, que solicitaram uma audiência com o ministro Secuna Baldé desde o dia 22 do corrente mês. Cabral destacou que a Guiné-Bissau, como membro da CEDEAO e da UEMOA, deveria alinhar-se com as legislações e recomendações comunitárias, que visam o desenvolvimento sustentável do setor turístico, e não impor medidas de forma unilateral.
Para Jorge Paulo Cabral tráta-se de uma decisão precipitada e vergonhasa que não teve em conta impacto sobre o sector turístico, nem diálogo prévio com os operadores afectados.
O presidente da Associação alertou que tal medida pode contribuir para uma imagem negativa do país.

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