sábado, 28 de setembro de 2024

Missão da SpaceX descolou para resgatar astronautas presos na ISS

© Lusa    Por Lusa  28/09/24 

Uma missão da SpaceX descolou hoje com dois passageiros a bordo, em vez dos quatro inicialmente previstos, de forma a deixar dois lugares livres para os astronautas americanos que estão na Estação Espacial Internacional.

Os dois astronautas americanos estão na Estação Espacial Internacional há vários meses devido a falhas numa nave espacial da Boeing, indica a agência AFP.

O foguetão Falcon 9 descolou do Cabo Canaveral, na Florida (EUA), às 13:17 locais (17:17 GMT). O lançamento foi efetuado a partir de uma nova plataforma de lançamento, utilizada pela primeira vez para uma missão tripulada.

"Parabéns à NASA e à SpaceX por um lançamento bem sucedido. Este é um momento emocionante para a exploração e a inovação", disse o diretor da agência espacial americana, Bill Nelson.

A bordo da nave espacial estão o astronauta da NASA Nick Hague e o cosmonauta russo Alexander Gorbunov.

O regresso está previsto para fevereiro e os dois astronautas vão ser acompanhados pelos veteranos espaciais Butch Wilmore e Suni Williams, que descolaram no início de junho a bordo de uma nova nave espacial desenvolvida pela Boeing, a Starliner, no seu primeiro voo de teste com tripulação para a Estação Espacial (ISS).

A nave deveria regressar à Terra oito dias mais tarde, mas problemas detetados no seu sistema de propulsão levaram a NASA a questionar a sua fiabilidade.

Após semanas de testes, a agência espacial acabou por enviar a cápsula vazia do Boeing de volta à Terra e decidiu fazer regressar os dois tripulantes naufragados com a missão da SpaceX.

A empresa do bilionário Elon Musk é a responsável por esta missão regular de rotação da tripulação da ISS, que, como todas as outras, tem uma duração prevista de cerca de seis meses.

No entanto, o lançamento da Crew-9 foi adiado em meados de agosto para o final de setembro, para dar mais tempo às equipas da NASA para tomarem uma decisão sobre a nave espacial da Boeing.

O lançamento teve de ser novamente adiado por alguns dias devido à passagem do furacão Helene, que atingiu a Florida esta semana.

A nave espacial Dragon da SpaceX deverá acoplar-se à ISS por volta das 21:30 GMT de domingo.

Após um período de transferência com os quatro membros da missão anterior, a Crew-8, estes regressarão à Terra a bordo de outra nave espacial da SpaceX.

No total, Nick Hague e Alexandre Gorbounov passarão cerca de cinco meses na ISS. Butch Wilmore e Suni Williams ficarão cerca de oito meses.

Numa conferência de imprensa no início de setembro, ambos garantiram que se estavam a adaptar bem à sua estadia prolongada.

"A transição não tem sido muito difícil", disse Suni Williams. "Ambos viemos da Marinha, já fomos destacados antes. Não ficamos surpreendidos quando as missões mudam".

Estão previstas cerca de 200 experiências científicas durante a estadia da tripulação 9 no laboratório voador


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O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, considerou hoje "uma medida de justiça" o assassínio do líder do grupo xiita libanês Hezbollah pelas Forças de Defesa de Israel.

© Ting Shen/Bloomberg via Getty Images     Por Lusa  28/09/24  

Biden considera morte de líder do Hezbollah uma "medida de justiça"

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, considerou hoje "uma medida de justiça" o assassínio do líder do grupo xiita libanês Hezbollah pelas Forças de Defesa de Israel.

"Hassan Nasrallah e o grupo terrorista que liderou, o Hezbollah, mataram centenas de americanos durante um reino de terror que durou quatro décadas. A sua morte num ataque aéreo israelita é uma medida de justiça para muitas das suas vítimas, incluindo milhares de civis americanos, israelitas e libaneses", afirmou o chefe de Estado norte-americano numa mensagem divulgada pela Casa Branca.

O Hezbollah, criado e financiado pelo Irão, confirmou hoje a morte de Hassan Nasrallah num ataque levado a cabo pelas forças armadas israelitas na sexta-feira num subúrbio da capital do Líbano, Beirute.

Joe Biden reiterou que "os Estados Unidos apoiam totalmente o direito de Israel se defender do Hezbollah, dos huthis e de qualquer outro grupo terrorista apoiado pelo Irão".

Acrescentou ter ordenado na sexta-feira às forças norte-americanas no Médio Oriente que adotem uma "postura defensiva reforçada" destinada a "dissuadir agressões e reduzir o risco de uma guerra regional mais alargada".

"O nosso objetivo é desescalar os conflitos que decorrem em Gaza e no Líbano pela via diplomática", indicou Joe Biden na mensagem divulgada no 'site' da Casa Branca.

No caso de Gaza, onde Israel combate o grupo palestiniano Hamas, responsável pelos ataques de 07 de outubro de 2023 em Israel, em que os islamitas palestinianos mataram cerca de 1.200 pessoas e raptaram mais de duas centenas, os Estados Unidos têm procurado "um acordo apoiado pelo Conselho de Segurança da ONU" para chegar a um cessar-fogo e à libertação dos reféns.

No Líbano, os EUA afirmam pretender "um acordo que permita o regresso a casa" das populações no norte de Israel e no sul do Líbano, onde dezenas de milhares de pessoas tiveram que abandonar as suas casas por causa dos confrontos entre as Forças de Defesa de Israel e o Hezbollah.

"Está na altura de fechar estes acordos, de retirar as ameaças a Israel e de trazer maior estabilidade ao Médio Oriente", defendeu Joe Biden.

O Presidente norte-americano argumentou que a morte do líder do Hezbollah se insere num contexto mais alargado que "começou com o massacre do Hamas em 07 de outubro de 2023".

"No dia seguinte, Nasrallah tomou a decisão fatídica de dar as mãos ao Hamas e abrir o que chamou uma 'frente norte'" contra Israel, afirmou Biden, invocando o lançamento de centenas de 'rockets' e outros projéteis pelo Hezbollah contra o norte de Israel nos últimos meses.

Segundo as autoridades libanesas, mais de mil pessoas morreram desde que Israel intensificou os ataques contra alegados alvos do Hezbollah.

Na Faixa de Gaza, o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas acusa os militares israelitas de terem feito mais de 41.500 mortos na retaliação contra os islamitas palestinianos.


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O Presidente Umaro Sissoco Embaló, recebeu em audiência representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) para discutir políticas económicas e estratégias de desenvolvimento para a Guiné-Bissau.

O encontro reforça o compromisso com a estabilidade financeira e o crescimento sustentável do país.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

EUA manifestam a Israel apoio ao direito de se defender

© Mostafa Bassim /Anadolu via Getty Images       Por Lusa      28/09/24  

O secretário de Defesa norte-americano manifestou ao ministro da Defesa israelita o apoio dos EUA ao "direito de Israel de se defender" e sublinhou o empenho em proteger as forças e instalações norte-americanas na região.

Em comunicado hoje divulgado, o secretário de imprensa do Pentágono, o major-general Pat Ryder, afirmou que no decorrer de duas conversas telefónicas que manteve na sexta-feira com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, sobre os acontecimentos no Líbano, Lloyd Austin sublinhou que "os Estados Unidos estão determinados a impedir que o Irão e os parceiros e agentes apoiados pelo Irão explorem a situação ou expandam o conflito".

E "deixou claro que os Estados Unidos continuam posicionados para proteger as forças e instalações dos Estados Unidos na região e empenhados na defesa de Israel", lê-se, em comunicado hoje divulgado.

Israel e o Hezbollah têm trocado tiros na fronteira israelo-libanesa desde o início da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, há 11 meses, desencadeada por um ataque do grupo extremista palestiniano Hamas.

A escalada de violência tem levado milhares de pessoas a sair do Líbano.

Hoje, o Hezbollah confirmou a morte do seu líder, Hassan Nasrallah, num ataque aéreo israelita, segundo a agência norte-americana AP.


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Depois do Presidente do BOAD, o PR General Umaro Sissoco Embaló recebe uma importante Missão do Fundo Monetário Internacional-FMI.

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Hezbollah confirma morte do líder Hassan Nasrallah... Foi abatido nos ataques de Israel contra Beirute, na sexta-feira.

© Aziz Taher/Reuters     Por  Notícias ao Minuto  28/09/24 

O Hezbollah confirmou, este sábado, através de um comunicado, que o líder Hassan Nasrallah foi morto no ataque em Beirute e prometeu continuar a batalha contra Israel. 

Na mesma nota, o grupo afirma que continuará a lutar contra Israel "em apoio a Gaza, à Palestina e em defesa do Líbano e do seu povo firme e honrado".

O Hezbollah não menciona no comunicado as circunstâncias da morte de Nasrallah, de acordo com a agência espanhola EFE.

Na sequência dos ataques, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, antecipou o regresso a Beirute, depois de ter participado na Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, e convocou uma sessão extraordinária do Conselho de Ministros para este sábado. A reunião está prevista para as 19h30 locais (17h30 em Lisboa).

Israel já tinha matado em 20 de setembro o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute, em que morreram também 16 outros membros do Hezbollah e dezenas de civis.

No final de julho, num outro atentado à bomba em Beirute, foi morto o então número dois do Hezbollah, Fuad Shukr.

Algumas horas antes Israel já tinha declarado a morte de Nasrallah no ataque aéreo nos subúrbios do sul de Beirute, na sexta-feira.

Num comunicado, os militares israelitas afirmaram que Nasrallah foi eliminado num "ataque direcionado" contra o quartel-general subterrâneo do grupo, localizado debaixo de um edifício residencial em Dahiyeh, um subúrbio de Beirute controlado pelo Hezbollah.

Esta manhã, uma fonte próxima do Hezbollah já tinha admitido à AFP que a organização "perdeu o contacto" com Nasrallah desde sexta-feira à noite.

Além de Nasrallah, morreram outros comandantes do Hezbollah, segundo os militares israelitas.

Num comunicado citado pelo jornal libanês L'Orient du Jour, o exército israelita disse que "durante os 32 anos em que esteve ao leme" do partido xiita, Nasrallah "foi responsável pelo assassinato de inúmeros cidadãos e soldados israelitas".



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