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POR LUSA 15/01/24
O exército israelita estima ter matado cerca de nove mil militantes do Hamas e de outros grupos palestinianos nos 100 dias de guerra na Faixa de Gaza, de acordo com uma base de dados que opera.
Entre as vítimas mortais, as forças israelitas afirmam ter matado dois comandantes de brigada e 19 comandantes de batalhão do Hamas, além de mais de 50 militantes de alta patente.
De acordo com dados do exército, foram também eliminados cerca de 170 membros de milícias pró-palestinianas e membros do grupo xiita libanês Hezbollah, uma vez que a troca de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa tem continuado quase desde o início da guerra na Faixa.
Desde então, as milícias dispararam cerca de nove mil foguetes contra o território israelita a partir de Gaza. Cerca de dois mil projéteis foram disparados do Líbano para Israel e à volta de 30 foram lançados a partir de território sírio.
O exército israelita atingiu, além disso, cerca de 30 mil alvos na Faixa de Gaza, incluindo à volta de 3.400 que alega serem postos militares do Hamas, no âmbito da ofensiva terrestre israelita, que arrancou a 27 de outubro e que, até à data, já matou 188 soldados.
No Líbano, cerca de 750 alvos do Hezbollah e de outras milícias foram também atingidos, de acordo com informação do exército.
Telavive especificou igualmente que interrogou cerca de 2.300 palestinianos na Faixa de Gaza, alguns dos quais foram detidos e levados para Israel.
Por outro lado, o exército afirma que cerca de 300 mil reservistas foram convocados desde o início da guerra.
A ofensiva israelita na Faixa de Gaza causou perto de 24 mil mortos e uma crise humanitária. Estima-se que pelo menos sete mil pessoas estejam desaparecidas sob os escombros dos edifícios destruídos, sendo que o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, calcula que o número de mortos seja superior a 30 mil.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou no domingo que o Governo está a rever o orçamento de 2024 para o adaptar às necessidades da guerra e ao aumento das despesas com a defesa.
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